O ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado por ser o mandante da morte de Eliza Samudio, disse em entrevista exibida no "Programa do Gugu" nessa quarta-feira (18) que seu maior erro em todo o processo que o levou à prisão foi a omissão.
"Eu fui omisso durante toda a situação. Talvez, se eu tivesse tido, naquela época, pessoas que tivessem me orientado, dizer talvez a verdade, a verdadeira verdade da história, talvez eu não estaria passando por essa situação", afirmou ao apresentador Gugu Liberato, em referência ao momento em que Macarrão disse que havia "resolvido o problema", e ele percebeu que algo havia acontecido com Eliza.
Bruno foi condenado a cumprir 22 anos e três meses de prisão por participar do homicídio de Eliza Samudio, cujo corpo nunca foi encontrado. Ele foi apontado como mandante do crime, mas negou qualquer envolvimento desta natureza com o que aconteceu. "Não mandei de forma alguma. Quando me colocam como mandante desse crime eu falo que sou isento, que eu sou inocente nessa situação", disse na entrevista.
O goleiro também afirmou que, no processo que levou à condenação dele e de outros envolvidos no caso, não há provas contundentes de que ele tenha sido o mandante. "Eu vi as coisas acontecerem e simplesmente deixei que acontecessem. Nada do que eu disser vai trazer a Eliza de volta. Mas se eu soubesse onde está [o corpo] eu indicaria."
Durante a entrevista, o goleiro também falou sobre a vida na prisão, os problemas com álcool e dúvidas sobre a paternidade do filho da modelo. Apesar de não ter certeza se o menino é seu filho biológico, Bruno afirmou que o ama e que vai tratá-lo como trata suas filhas. "Eu vou brigar por ele [Bruninho], pela guarda dele. Eu vou trazer ele para o meu lado", afirmou.