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Economia

 

O número de pessoas que recebem o auxílio emergencial do Governo Federal em virtude da pandemia do coronavírus supera o total de empregados com carteira assinada em Ribeirão das Neves, bem como em mais da metade dos município de Minas Gerais. É o que demonstra levantamento inédito realizado pelo jornal O Tempo com base em informações do Ministério da Economia e da Controladoria Geral da União (CGU).

De acordo com as informações obtidas pelo jornal, são ao todo 440 cidades mineiras nesta situação, o que corresponde a 51,6% dos 853 municípios. Em Ribeirão das Neves são 23.483 trabalhadores registrados via CLT de janeiro a julho de 2020, frente a 32.068 auxílios pagos aos nevenses via auxílio emergencial, correspondente a 9m58% da população nevense.

Renda na pandemia - Fonte: O Tempo

A análise, segundo O Tempo, se limitou aos desempregados, informais e autônomos que solicitaram a ajuda financeira da Caixa Econômica Federal após a chegada do coronavírus, não incluindo, portanto, os participantes do Bolsa Família e demais auxílios do CadÚnico antes de abril, incorporados ao auxílio durante a pandemia.

A íntegra do levantamento está disponível no site do jornal O Tempo.

 

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Se antes da pandemia a economia brasileira já não era das melhores, o Coronavírus trouxe ainda mais incertezas e aprofundou a crise no país. Em Ribeirão das Neves, pesquisas indicam que a situação econômica, especialmente no que tange inflação e desemprego, também são preocupantes. O tema foi discutido nessa terça-feira (2) numa live com o professor Márcio Rosa Portes e o diretor da Neves Consultoria Jr, Júnio Cruz.

Com relação à inflação, uma pesquisa feita pelo campus Ribeirão das Neves do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), coordenada pela professora Maria das Graças de Oliveira, mostrou que o índice médio apurado no município, no período entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, foi de 16%. No Brasil, o IPCA, índice que mede a inflação, foi de apenas 2,13% no mesmo período. Além disso, a pesquisa mostrou ainda que dentro do próprio município o índice varia bastante: -1% na região Central, 20% em Justinópolis, e 18% no distrito do Veneza.

Segundo o professor Márcio, a diferença percebida entre as regiões do município se deve à questão da oferta e demanda. "Existe uma baixa oferta. No Veneza, não temos oferta variada de supermercados. Se melhorar a competição entre as empresas, o preço tende a cair", explicou. Em Justinópolis, segundo o professor, o fenômeno é a proximidade da capital que faz a diferença. "É muito comum o morador de BH comprar na cidade vizinha. O maior poder aquisitivo desse público faz o comerciante elevar seus preços", acrescentou. "No centro você tem a maior oferta e os preços caem", finalizou.

A pesquisa também coletou o preço médio da cesta básica em R$ 367,88 no município. Novamente, existem variações, sendo as mais caras em Justinópolis (R$ 389,40) e Veneza (R$ 375,46), e a mais barata na região Central (R$ 341,56). A título de comparação, o Dieese registrou, em fevereiro deste ano, o gastou mensal de R$ 459,10 em Belo Horizonte.

Desemprego

A pesquisa do desemprego nasceu a partir de um trabalho de conclusão de curso de uma moradora de Justinópolis, Dina Costa, em um curso de gestão pública. Ela foi feita com base num universo de 328 entrevistados, sendo 50% da região Central 37% de Justinópolis e 13% do Veneza.

No quesito ocupação, 24% das pessoas se declararam desempregados, 22% empregados da iniciativa privada e 18% do setor público. Empreendedores e empresários somaram 11%, mesmo percentual de estudantes. Dos ocupados, 64% afirmaram exercer suas atividades na cidade e 36% em outros municípios. "Se considerarmos que Ribeirão das Neves tem aproximadamente 200 mil habitantes na população economicamente ativa, o percentual corresponde a 48 mil pessoas desempregadas", alertou o professor Márcio.

A taxa de desemprego do Brasil subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, o desemprego em Ribeirão das Neves é, conforme aponta a pesquisa, praticamente o dobro do índice verificado no país.

Para Dina, responsável pela condução da pesquisa, a explicação de tal diferença pode ter resposta na escolaridade média da população nevense. "Baixa escolaridade é igual a alto desemprego, o que indica que a cidade carece de treinamento profissional para dirimir essa diferença entre as taxas", avaliou.

O bate papo sobre inflação e desemprego está disponível no Facebook e no Youtube. Veja abaixo:

 

 

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Ribeirão das Neves fechou 296 vagas de emprego com carteira assinada de janeiro até abril deste ano, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia. 

O desempenho, segundo a pasta, é reflexo da crise do Coronavírus, que provocou a paralisação de diversos setores da economia no país. A título de comparação, no ano passado, o município havia registrado um saldo positivo de 235 postos de trabalhos gerados ao longo de 2019.

O resultado do emprego formal é a diferença entre contratações e demissões. O estoque de empregos no município no início de 2020 era de 23.585 postos de trabalho.

Janeiro: 95 vagas criadas
Fevereiro: 126 vagas criadas
Março: 183 vagas fechadas
Abril: 334 vagas fechadas

Saldo: -296 vagas

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves decidiu, neste momento de enfrentamento à pandemia do Coronavírus, cancelar o IPTU Premiado neste ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Junynho Martins (DEM) pelas redes sociais.

De acordo com o chefe do Poder Executivo, os recursos previstos para aquisição dos prêmios serão destinados à saúde para a compra de insumos, EPI’s e equipamentos hospitalares. "Dessa forma, neste ano não haverá o tradicional sorteio de prêmios. Momento de união e compreensão para vencer a guerra contra a Covid-19", disse.

A administração municipal já havia prorrogado o pagamento da primeira parcela do IPTU, que poderá ser feito até o dia 16 de novembro. O desconto de 10% para o pagamento integral ser feito até a data de 15 de maio, que é o vencimento da segunda parcela. "Passando a pandemia, é importante, assim que você puder, estar em dia com o IPTU, que é o recurso que eu vou estar usando para continuar fazendo obras para melhorar a qualidade de vida dos nossos munícipes", finalizou.

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves publicou, em janeiro, no Diário Oficial dos Municípios Mineiros (DOMM), a Lei nº 4.067/2020 com estimativa do Orçamento Fiscal para o exercício de 2020, último ano de mandato do prefeito Junynho Martins (PSC).

De acordo com o texto, o município deve arrecadar R$740.118.324,84 de janeiro a dezembro deste ano. As despesas também foram fixadas em igual valor.

O montante é bem próximo ao previsto no exercício anterior, quando o orçamento foi estimado em R$ 736 milhões para o ano de 2019.

A Lei prevê ainda que o prefeito Junynho Martins (PSC) poderá abrir créditos suplementares até o limite de 15% da despesa fixada neste ano. Em 2019, esse limite foi de 20%.

Trecho da Lei nº 4.067/2020
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O prefeito Junynho Martins (PSC) editou o Decreto nº 194/2019, publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial dos Municípios Mineiros (DOMM), estipulando os prazos para pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e das Taxas de Serviços Urbanos (TSU) para o exercício de 2019. Neste ano, o imposto vai vencer mais cedo, a partir do mês de abril - nos três primeiros anos desta gestão, o IPTU venceu apenas em junho.

Quem fizer a opção pelo pagamento em cota única com 10% de desconto à vista, deve fazê-lo até o dia 15 de abril. Já quem optar pelo pagamento parcelado, poderá dividí-lo em até 7 meses em parcelas iguais, de abril a outubro, com vencimento sempre no 15º dia de cada mês. Em caso de inadimplância, o contribuinte ficará sujeito a juros e multa, calculados até a data do efetivo pagamento, tendo como índice de reajuste a variação do IPCA.

Os carnês que não chegarem nos endereços dos contribuintes até o dia 31 de março deverão ser solicitados, a partir do dia 1º de abril, na Secretaria de Fazenda, situada na sede da Prefeitura, ou nas regionais Justinópolis e Veneza, ou ainda fazer a emissão da segunda via através do site pelo caminho "Serviços on line > Portal Tributário".

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