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O Expresso Vozes do Morro, palco itinerante, vai se apresentar em Ibirité, neste domingo (28). As apresentações serão em ruas, praças e espaços de convivência, com shows dos artistas selecionados nos três anos do Programa Vozes do Morro. O evento, que é gratuito, contará com rua de lazer, atividades para crianças, jovens e adultos e oficinas de dança e música.
Na praça central da cidade se apresentarão: Ki-Doçura, grupo da comunidade Aarão Reis, que toca pagode, selecionado em 2010; Black Pio, também de 2010, artista nascido na Vila São Jorge e que convive desde criança com o samba, congado e umbanda, influências fortes na black music que produz atualmente; Vanderli Ribeiro e Jovanito, que fazem moda de viola à moda antiga; e Instinto Coletivo, grupo selecionado em 2008, da região de Ribeirão das Neves.
O Vozes do Morro é um Programa do Servas e do Governo de Minas, em parceria com o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão (Sert-MG). A cada ano, seleciona 10 artistas/grupos musicais que gravam uma faixa musical e um videoclipe, material que é veiculado em emissoras de TV e rádios que apoiam o projeto. Cada finalista recebe, ainda, cópias de CD e cópias de DVD com gravação das canções e clipes divulgados pelo Programa, além de participarem do curso Nosso Negócio é Música, oferecido em parceria com o Sebrae MG, que prepara os artistas para a administração de suas carreiras. O curso inclui planejamento estratégico, estruturação das bandas e marketing, finanças e técnicas de negociação.
Agência Minas
No próximo domingo, dia 28 de novembro, a partir das 14h, a Praça Central de Neves receberá a segunda etapa do projeto “Expresso Vozes do Morro”, uma iniciativa do SERT-MG, SERVAS e Governo de Minas, co-realizada pela Associação Será Quê? Cultural com o apoio da Fundação Clóvis Salgado e da Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio de sua Superintendência de Cultura.
A proposta do “Expresso Vozes do Morro” tem o objetivo de dar visibilidade também aos talentos da dança existentes nas comunidades dos aglomerados, vilas e favelas de Ribeirão das Neves, Veneza e Justinópolis, juntamente com a visibilidade oferecida aos artistas da música selecionados pelo Programa Vozes do Morro em 2010, além de levar entretenimento à toda a comunidade local.
Para isso o evento oferecerá gratuitamente na Escola Estadual José Pedro Pereira a oficina de dança livre ministrada pela coreógrafa Bete Arenque da Cia. SeráQ, a oficina de danças urbanas ou de rua ministrada por Leandro Belilo da Fusion Cia. de Dança, a oficina de danças de salão com o dançarino Mauro Fernandes, Diretor da Cia. Incomodança e participante do quadro Dança dos Famosos do Programa do Faustão em 2009 e a oficina de música para quem gosta de cantar. Durante as oficinas os participantes que mais se destacarem serão convidados à demonstrar seus talentos em participação especial nos shows musicais da noite.
Paralelamente às oficinas, será realizada a Rua do Lazer, com um circuito completo de atividades e brincadeiras, como o jogo dos dez passes, corrida de revezamento e mini-torneio de Futebol de Sabão. No encerramento das atividades, às 18h, a equipe que mais se destacar na Gincana subirá ao palco do evento para receber as medalhas de honra ao mérito.
Às 19h30 terão inicio os shows dos artistas do Vozes do Morro com a moda de viola tocada por Vanderli Ribeiro e Jovanito, o grupo de pagode Ki- Doçura, Black Pio com Black Music, O Instinto Coletivo e para encerrar a banda Cidadão Comum, que em 2008 representou Ribeirão das Neves na primeira edição do Programa Vozes do Morro.
1º dia: um dia mais técnico
O Festival Pá na Pedra ocorreu durante três dias de um movimento cultural que abrangeu músicas e vídeos independentes, além de debate e workshops musicais, em Ribeirão das Neves. E para abrir a programação, Gilberto Lopes ofereceu a quem estava na Casa de Cultura da cidade um workshop de guitarra.
Mas se enganou quem pensava que seria apenas uma aula de como manejar o instrumento. O momento foi de diálogo sobre técnicas com exemplos que mais parecia um show particular.
Além dos olhares de quem conhece o instrumento muito bem, outros espantados com o que ouviam, ainda que alguns não entendessem o que estava acontecendo. E o que parecia difícil era feito por Gilberto como o simples ato de respirar.
Mais tarde foi a vez de Edmilson de Sá, Geraldo Júnior e Júnior, da Dynamus Escola de Música apresentarem seu Workshop de baterias. Três instrumentos sendo tocados de uma só vez. O som encheu toda a Casa de Cultura e não havia quem não ficasse atento ao movimento de cada um dos bateristas, querendo aprender tudo aquilo que faziam.
Quem estava lá ainda teve o prazer de ouvir os quatro instrumentistas tocando Smoke on the Water, do Deep Purple. E este foi o primeiro dia de “mais um filho da arte que nasceu em Ribeirão das Neves”.
2º dia: debate e vídeos na casa de cultura
A programação de sábado do Festival Pá na Pedra incluiu um Debate sobre cultura e a Mostra de Vídeos.
No debate, foi discutido o que é o Circuito Fora do Eixo, seu trabalho e como essa Rede de Coletivos contribui para a disseminação da cultura. Isso pois, como no caso dos músicos independentes, favorece na divulgação de artistas que vão na contra-corrente do que circula nas chamadas grandes mídias, e não se permitem serem “moldados pelas gravadoras”.
Hoje temos uma maior visibilidade dos festivais de música independente, dentro do circuito, uma oportunidade para os artistas se apresentarem mais vezes, promovendo a sustentabilidade destes. Um exemplo é o Circuito Mineiro de Festivais, que está promovendo praticamente um festival por final de semana até o fim do ano, entre eles, o Pá na Pedra.
Um grande estímulo para o trabalho dos Coletivos é ouvir declarações como a de Augusto, 17 anos, que estava no debate, que graças a esse trabalho, “os ‘jovens’ têm mais espaço para participar da cena alternativa, comparecer nos eventos e poder se expressar”.
Logo após o debate, foi a vez dos vídeos. Primeiro a mostra “Imangens Daqui” com vídeos produzidos por artistas de Neves. Foram projetados “Sorria você está sendo filmado” e “No meio do caminho havia uma pedra”, de Eduardo Santos, e “Triângulo de Perfídia”, de Gemerson Sander.
Foram exibidos também vídeos realizados por artistas de várias partes do Brasil na mostra “Imagens de lá”, entre eles “Sardinha em Lata”, de Keilla Serruya (Manaus) que mostrou uma coisa em comum com Ribeirão das Neves: os problemas no transporte público , “Portrait” e “Hoje eu tô ruim de idéia” partes 1 e 2, de Francis Campelo (Sete Lagoas) e “O Assassino do Bem”, (São Carlos – SP).
Para encerrar, “Botinada: A Origem do Punk no Brasil”, de Gastão Moreira. Documentário que fala sobre Punk no Brasil, seu surgimento, bandas, eventos e como a TV Globo ajudou a dar uma baixa no movimento. E foi assim: telona, projeção e bons filmes. A noite de cinema de Ribeirão das Neves.
3° dia: música pra que quisesse ouvir
Domingo, dia de shows. E lá estava o palco da Praça Central de Neves montado para receber as bandas que viriam encerrar o Pá na Pedra com a qualidade que esse exigia.
As pessoas foram chegando aos poucos, até que a praça estava cheia de gente de todos os tipos. A faixa etária do público ia de 15 a 80 anos e podíamos ver famílias nesse meio.
O primeiro a se apresentar foi O Instinto Coletivo (Neves) que fez com que as pessoas espalhadas pelo local chegassem mais perto do palco. Festenkois (Belo Horizonte) foi a segunda a mostrar o que tinha de melhor, fazendo um rock pesado e enchendo o lugar com seu som.
Aura... (Divinópolis) falou de emoção, sem breguice, e mostrou o quanto a gente ganha com músicos de fora se apresentando na cidade. O Favela Groove (Santa Luzia) se sentiu em casa e quem estava assistindo o show se envolveu com o a ginga e o carisma da banda.
Quem estava em casa para fechar o Festival foi o Cidadão Comum (Neves) que mostrou muita energia e fez com que grande parte do público ficasse até o último minuto do evento.
E, como “todo carnaval tem seu fim”, 22h as luzes do palco se apagaram, o som foi desligado e as pessoas foram embora. O que ficou foi que dá, sim, para fazer um festival de cultura independente na cidade e que o público comparece. Agora, é só esperar pelos próximos, pois a música não para em Ribeirão das Neves
coletivosemifusa.blogspot.com
Nos últimos meses, várias ações culturais têm acontecido no município e nada melhor do que um grande festival para celebrar o momento transformador que a cultura da cidade vive.
O próprio nome do evento (Pá na Pedra) traduz com poucas palavras a dificuldade de se produzir cultura no município e em outras regiões da grande Belo Horizonte.
O Evento terá duração de três dias: 27, 28 e 29 de Agosto, no dia 27, acontecerão workshops de bateria, baixo e guitarra; o dia 28 terá um debate sobre a cultura de Ribeirão das Neves e também será destinado ao audiovisual com apresentação de curtas e documentários produzidos por cineastas da cidade e de outras regiões do pais. O terceiro e último dia (29) será de muita música na praça central da cidade: serão cinco shows, com o melhor da música independente mineira e contará com bandas representativas do múnicipio, como o Cidadão comum e O Instinto Coletivo, com a banda Aura... de Divinópolis; a banda Festenkois de Belo Horizonte e o Favela Groove de Santa Luzia.
Programação
27 de Agosto (Sexta-Feira)
Local: Casa de Cultura
Workshops:
19h – Guitarra
20h – Baixo
21h – Bateria
28 de Agosto (Sábado)
Local: Casa de Cultura
16h30
Painel Semifusa e Circuito Fora do Eixo
Debate sobre a cultura em Ribeirão das Neves
Mostra de vídeos
19h
Sorria você está Sendo Filmado – Animação (Eduardo Santos)
No Meio do Caminho Havia uma Pedra – Animação (Eduardo Santos)
Triângulo de Perfídia – Ficção (Gemerson Sander)
19h30
Sardinha em Lata – Documentário/Animação (Keilla Serruya – Manaus)
Portrait – curta (Francis Campelo – Sete Lagoas)
Hoje eu Tô Ruim de Idéia part 1 e 2 - curta (Francis Campelo – Sete Lagoas)
Hip-Hop – Documentário (AIC – Associação Imagem Comunitária – Belo Horizonte)
O Assassino do Bem – Comédia (São Carlos/SP)
20h
Botinada: A Origem do Punk no Brasil – Documentário (Gastão Moreira)
29 de Agosto (Domingo)
Local: Praça Central de Neves
A partir das 16h
Abertura:
Thiago e Charles - violão classico (Ribeirão das Neves)
Show com as bandas:
O Instinto Coletivo (Ribeirão das Neves)
Aura… (Divinópolis)
Festenkois (Belo Horizonte)
Cidadão Comum (Ribeirão das Neves)
Favela Groove (Santa Luzia)
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