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Cidade


A Prefeitura de Ribeirão das Neves enviou nas últimas semanas para a Câmara Municipal de Ribeirão das Neves dois projetos de lei com o intuito de reverter dois grandes imóveis ao seu patrimônio, que estavam sob doação e concessão de uso por décadas. As medidas, propostas pelo Prefeito Túlio Martins Raposo, têm como base legal o descumprimento de encargos e a prevalência do interesse público, sendo uma delas motivada por uma investigação do Ministério Público.

Terreno da INCOPEL: Doação de 1986 sob Questionamento

O Projeto de Lei nº 020/2025 buscava a revogação integral da Lei Municipal nº 723, de 6 de janeiro de 1986, que autoriza a doação de um terreno de 7.435m2 no Bairro Paraíso das Piabas. O imóvel havia sido concedido à empresa INCOPEL Indústria, Comércio de Couros e Peles Ltda com o objetivo de instalar uma indústria no local. A Mensagem nº 024/2025, que acompanha o projeto, alega que a doação era condicionada ao cumprimento de diversas cláusulas, como a manutenção do funcionamento industrial e o pagamento em dia dos tributos. Contudo, o Processo Administrativo nº 3.961/2019 constatou o descumprimento de encargos, incluindo o inciso que trata da paralisação da indústria por mais de 12 meses e a inadimplência fiscal. O Executivo municipal argumenta que o descumprimento dos itens da lei de 1986 implica a imediata reversão do imóvel ao Patrimônio Municipal, conforme a cláusula VII da lei original. O PL nº 020/2025 visa, portanto, a reintegração da posse para que o bem atenda novamente ao interesse público.
A Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves emitiu parecer contrário ao Projeto de Lei nº 020/2025. O projeto solicitava a revogação da doação de um terreno realizada em 1986 por meio da Lei Municipal nº 723.

O relator, vereador Weberson Eduardo da Silva, destacou que, conforme a legislação vigente e a jurisprudência brasileira, o prazo prescricional para revogação de doações de bens públicos com encargo é de até 10 anos após a constatação do descumprimento da obrigação imposta. Como o município não apresentou elementos que comprovem a data exata do descumprimento nem justificou a mora, o prazo legal para reverter a doação está vencido.
O relatório também pontua que a proposição não apresenta imperfeições técnicas ou jurídicas formais, mas que falha no mérito por não cumprir os requisitos legais necessários à revogação.

Dessa forma, o parecer do relator foi pela ilegalidade e inconstitucionalidade da proposta, recomendando seu arquivamento.

Já o Projeto de Lei nº 021/2025 propõe revogar trechos da Lei Municipal nº 3.549, de 21 de dezembro de 2012, que desafetou e autorizou a concessão de uso de uma área de 25.281,32m2 no Bairro Porto Seguro. O artigo 2º da lei de 2012 autorizou a concessão dessa área à Associação Esportiva Família Master 40.
A principal motivação para a revogação é o Inquérito Civil nº 0231.15000409-2 da 6ª Promotoria de Justiça de Ribeirão das Neves, que investiga irregularidades urbanísticas e ambientais na destinação da área institucional. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) requisitou informações sobre a revogação da concessão. A prefeitura também considerou "diversos pareceres de Procuradores do Município" emitidos nos Processos nº 0694/2010 e nº 1.207/2012, os quais apontaram a "ausência de documentação necessária para a concessão" da área de mais de 25 mil metros quadrados.

Com a revogação, o Executivo busca a reversão imediata do imóvel ao patrimônio municipal, reafirmando a "prevalência do interesse público" na titularidade do poder sobre o bem. Este imóvel foi aprovado para retornar ao município.

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Segundo vice-governador, substitutivo tem o objetivo de deixar claro que privatização se dá exclusivamente para a adesão ao Propag.

O governo de Minas encaminhou nesta terça-feira (9) para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o texto substitutivo ao projeto que prevê a privatização da Copasa, a Companhia de Saneamento do estado. A estimativa é que o valor da estatal seja de R$ 4 bilhões.

A discussão faz parte da adesão de Minas ao Progag, programa para pagamento de dívida do estado com a União. Ainda não há data definida para o novo texto ser analisado pelo plenário da Assembleia. Ao todo, 14 projetos relacionados à proposta foram enviados pelo governo ao Legislativo: cinco já foram aprovados e outros nove estão em discussão.

Nesta terça, o Comitê que discute o Propag se reuniu no Banco de Desenvolvimento de MG para debater o novo projeto.

Segundo o vice-governador, Mateus Simões (Novo), que participou da reunião, a mudança trazida para o novo texto visa deixar claro que a privatização vai acontecer exclusivamente para a adesão ao Propag. Segundo ele, o projeto anterior era apenas uma autorização para venda da companhia.

"Estamos [agora] fazendo um ajuste no projeto para que ele seja um projeto de privatização com reversão dos valores para o Propag, de forma que fique claro para os deputados que se eles aprovarem a privatização [...], todos os valores tenham que ser revertidos para liquidação do valor da dívida ou para o pagamento daquelas obrigações que nós vamos ter que passar a cumprir a partir de janeiro do ano que vem de investimentos obrigatórios", afirmou Simões.

"Esta é a grande diferença: nós estamos mudando a destinação, ou carimbando a destinação do dinheiro da Copasa", declarou o vice-governador.

Dívida estimada em R$ 165 bilhões
A expectativa do governo é que a privatização da Copasa possa contribuir com o pagamento da dívida com a União, estimada em R$ 165 bilhões.

O Propag prevê o parcelamento da dívida do estado em até 30 anos, com possibilidade de juros zerado dependendo da contrapartida que o estado oferecer à União.

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A proposta de reforma administrativa da Prefeitura, que prevê a criação de duas novas secretarias, gerou um confronto entre os poderes Executivo e Legislativo na cidade. O Projeto de Lei Complementar nº 018/2025, já aprovado em primeiro turno, está sendo analisado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas, liderada pela vereadora Marcela Menezes (PT), que questiona a necessidade e o impacto financeiro da medida.
A prefeitura justifica a reforma como uma forma de modernizar a gestão e atender a uma recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, que apontou a inconstitucionalidade de cargos comissionados com atribuições técnicas e burocráticas em uma lei anterior. No entanto, a Comissão de Finanças levanta sérias dúvidas sobre a viabilidade e a transparência do projeto.


R$ 20 milhões em questão

O ponto central da controvérsia é o custo da reestruturação. O projeto estima um aumento de R$ 20,7 milhões em despesas com pessoal apenas para 2025, com a previsão de mais R$ 40 milhões para os dois anos seguintes. A prefeitura argumenta que esse valor já está previsto no orçamento e é resultado da realocação de recursos existentes, não de um aumento de despesa.

A Comissão, porém, aponta uma contradição. O Executivo afirma estar em um período de ajuste fiscal e limitação de gastos, ao mesmo tempo em que propõe a ampliação da máquina pública. Os vereadores temem que os recursos possam estar sendo desviados de áreas prioritárias, como saúde e educação, para sustentar as novas secretarias — Casa Civil e Desenvolvimento Econômico.

Falta de transparência e cargos em aberto

A Câmara também critica a falta de clareza sobre os novos cargos. O projeto não detalha a proporção entre cargos comissionados e efetivos, o que contraria uma recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF). O governo planeja definir a distribuição de cargos posteriormente, por meio de decreto, mas a Comissão alega que essa abordagem impede a fiscalização adequada e a transparência.
Outras preocupações incluem a descrição vaga de algumas atribuições de cargos e a ausência de algumas posições. O impasse coloca a decisão nas mãos do plenário da Câmara, que deverá analisar se a proposta da prefeitura realmente atende aos princípios de responsabilidade fiscal e transparência. Sua aprovação em segundo turno deve ocorrer na reunião plenária nesta terça-feira, 10 de setembro.

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Uma tragédia abalou a cidade de Ribeirão das Neves neste final de semana. Pai e filho, moradores do bairro Santa Martinha, perderam a vida após um afogamento em lagoa localizada no bairro Quinta da Veracruz, em Pedro Leopoldo, na divisa com Ribeirão das Neves.

As vítimas foram identificadas como Adilson, de 40 anos, e seu filho Rafael Vitor, de 16 anos. Segundo informações da Rádio Imperatriz, o adolescente teria começado a se afogar, junto com o irmão, quando o pai entrou na água para tentar salvá-los. Infelizmente, Adilson e Rafael não conseguiram retornar à superfície. O outro filho conseguiu escapar.

O afogamento aconteceu no final da tarde de sábado (6). Os corpos foram encontrados apenas na manhã de domingo (7) e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. A lagoa possui cerca de 10 metros de profundidade, o que dificultou os resgates.

O sepultamento foi realizado na segunda-feira (8), no Cemitério Porto Seguro, em Ribeirão das Neves. A comoção tomou conta da cidade, especialmente do bairro onde a família era bastante conhecida.

 

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Neste sábado (06/09), a Praça Central será palco de um momento especial: a inauguração da Mega Loja Gigi Moda Plus Size, um empreendimento que representa muito mais que moda — é o reflexo de uma trajetória de superação, coragem e persistência.

A idealizadora do projeto, Gigi, é mãe solo e construiu sua caminhada enfrentando desafios profundos. Após a perda de um filho e um período de depressão, ela encontrou força na fé e no trabalho para se reerguer. Há duas décadas atuando com vendas de roupas, começou de forma modesta, atendendo clientes com cuidado e atenção, e foi conquistando sua clientela, peça por peça.

A primeira loja foi inaugurada em uma região afastada do centro, mas o atendimento humanizado e a valorização das mulheres fizeram o negócio crescer. Agora, com muito esforço, ela celebra a realização de um grande sonho: abrir uma loja ampla, acessível e pensada especialmente para o público plus size.

A Mega Loja Gigi Moda Plus Size promete oferecer representatividade, estilo e acolhimento — reforçando que beleza e autoestima cabem em todos os tamanhos.

A inauguração terá início às 10h, com um coquetel de boas-vindas. A comunidade está convidada a prestigiar esse marco e celebrar uma história inspiradora que prova que é possível transformar dor em força e sonhos em realidade.

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