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Política e poder. Você já parou para pensar como é essa relação? Motivo de interesse, alianças, disputas, intrigas e mais uma série de confabulações. No universo político nada mais é do que a capacidade de exercer a autoridade sobre aqueles que lhe atribuíram essa função. Muitos são seduzidos apenas por esse desejo, ficam hipnotizados e dispostos a fazer qualquer coisa para ocupar esse lugares de destaque, se esquecendo dos reais motivos e da grande responsabilidade que é a de representar o povo.
Com os diversos acordos, parcerias duvidosas, coligações contraditórias. Até onde os políticos e a maioria dos que querem fazer parte desse cenário estão dispostos a irem apenas em busca de “poder”?
Além dessa premissa, há também o desejo pelo dinheiro fácil, que infelizmente leva muita gente a ingressar na política nacional. Em grande parte dos municípios brasileiros, do Oiapoque ao Chuí, temos as notícias dos casos de corrupção, escancarando a fraqueza humana diante da possibilidade de lidar com quantidades infindáveis de dinheiro público que ficam à disposição.
Nos bastidores da política o comentário que circula é que o maior articulador político se chama “dinheiro”. Analisando friamente o contexto geral e as atitudes de grande parte das pessoas envolvidas nesse meio, infelizmente não se pode discordar.
Em síntese geral, essa estrutura pode se configurar da seguinte forma: algum pré-candidato a prefeito, que possui grandes chances de eleição, por ter sido candidato a vice anteriormente, e podendo usar uma chapa mais independente e outros bons partidos, por alguma razão que “não se sabe”, acaba seduzido por um grande grupo político. Pessoas que já estiveram no poder, mas ficaram de fora da política por um tempo, porém novamente se articulam para retornar visando outra vez apenas o “próprio umbigo”.
Uma estrutura que se articula não apenas nos bastidores. Eles passam a ocupar boa parte dos espaços públicos. Agem como um verdadeiro organismo e se espalham nos conselhos, diretorias de escolas e, principalmente, nas câmaras municipais, local onde detêm muitos cargos de comissão das prefeituras locais.
Quando um político resolve praticar todos os meios para entrar e se manter no poder, o risco de prejudicar toda uma coletividade é enorme. Além de ficar completamente limitado às vontades daqueles que o “apoiaram”, o gestor se torna um verdadeiro fantoche em meio aos desejos de seus “parceiros”, podendo ser no fim acusado de cumplicidade com os vários atos ilícitos que, eventualmente, venham a ser cometidos por aqueles que se dizem apoiadores.
Para finalizar, deixo aqui algumas perguntas:
- Até onde compensa esse tipo de política?
- Vale a pena o poder a todo custo?
- Os fins justificam os meios?
Eu não consigo entender. Talvez só Maquiavel explique.