Milhares de seres humanos ao redor do planeta têm vivido os últimos meses preocupados com as profecias dos agourentos de plantão, que não perdem oportunidades de aparecer na mídia ou ganhar notoriedade. Desde priscas eras, ouço falar que o mundo vai acabar. Quando menino, ouvia minha avó falar que “de mil passará, mas dois mil não chegará”. Cresci ouvindo minha mãe falando isso. Dois mil chegou, entramos no terceiro milênio e nossa velha e amada Terra está aí, sofrida, mutilada, agredida, mas nos amparando no seu seio como uma mãe zelosa, nos dando abrigo, alimentos, matando nossa sede, tudo isso de forma generosa. E nós, o que fazemos? Em nome do progresso e do crescimento, depredamos, queimamos e devastamos nossas florestas sem dó nem piedade, reviramos as entranhas da terra em busca de metais e nem nos preocupamos em recompor as feridas que causamos, às vezes irreversíveis. Com os metais extraídos das profundezas da terra e já processados, fabrica-se coisas alucinadamente, despejando na atmosfera milhões e milhões de toneladas de gases nocivos ao planeta e á vida. Extrai-se avidamente e absurdamente das entranhas do planeta o óleo para movimentar máquinas e motores, mesmo sendo do conhecimento de todos a existência concreta de alternativas viáveis e nas quais deveria ser investido todo esforço para aliviar a nossa exaurida mãe terra. Às vezes me pergunto na minha santa ignorância, o que vai preencher o vácuo provocado pela extração sistemática do óleo e quais serão as consequências para o planeta e seus perdidos habitantes?
Venho acompanhando, junto com milhares de pessoas, acredito, as deduções a respeito desse bendito calendário Maia e confesso, que quando tomei ciência pra valer sobre o assunto, fiquei preocupado a ponto de perder horas e horas na internet pesquisando para descobrir o que diziam os cientistas, astrofísicos, místicos e profetas, a respeito da catástrofe final e depois de ler uma dezena de artigos publicados e postados por eles, voltei pra minha rotina, certo de que não será agora e nem tão cedo que nosso velho e amado planeta vai desaparecer do universo juntamente com todos que nele habitam. Na verdade, o mundo - nosso mundo - morre um pouco cada vez que derrubamos uma árvore, cada vez que matamos uma nascente. Toda vez que por desmatarmos suas margens morre um rio, a cada montanha que se rasga em busca de minério de ferro e não a recompomos, a cada sacola de lixo que jogamos nos cursos d’água, a cada balde de água desperdiçado, a cada descarga de poluentes lançados nos rios, a cada vazamento de petróleo que emporcalha os oceanos e mata sua fauna, é assim que vamos gradativamente e de forma indecente, causando o fim do mundo, que somos nós mesmos.
ACORDEM PESSOAS! Acordem para a realidade, a preservação do planeta e, por conseguinte dos seres vivos, está em cada um. Não exija mudanças, mude primeiro a postura, as atitudes, os atos e certamente a mudança necessária se processará.
VIVA A VIDA!
Provavelmente muitos dos consumidores, para não dizer a maioria, não tenham ouvido falar neste termo, e é possível que mesmo os que já ouviram não tenham ligado o nome ao seu significado. Obsolescência Programada basicamente se aplica toda vez que os fabricantes produzem um ou vários produtos que, artificialmente, tenham, de alguma forma, sua durabilidade diminuída do que originalmente se espera. Como efeito, os consumidores são obrigados a descartar os produtos adquiridos em um prazo muito menor e a substituí-los por novos, que provavelmente também tiveram sua durabilidade alterada.
Portanto, esta prática consiste na redução artificial da durabilidade de produtos e componentes, de modo a forçar sua recompra prematura, e é adotada por muitas empresas desde a década de 20 do século passado. O grande problema é que, além de contrariar a Política Nacional das Relações de Consumo, esta atitude gera grande impacto ambiental.
Esse ciclo infinito de consumo acaba tornando-se um grave problema, e não apenas aos consumidores brasileiros. O aumento de lixo eletrônico e tóxico, bem como a falta de informações claras sobre como deve ser realizado o descarte destes produtos obsoletos, tem provocado impactos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população mundial ao longo dos anos.
Aliado ao aspecto ambiental, também encontramos amparo no Código de Defesa do Consumidor, que prevê, como um direito básico dos consumidores, o direito à educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços (art. 6º,II, CDC), bem como o direito a informação adequada e clara (art. 6º, III, CDC), a fim de garantir que os consumidores tenham plena ciência de todas as características do produto, inclusive sobre sua durabilidade e maneira correta de descarte, de forma a garantir a plena liberdade de escolha dos consumidores no ato da aquisição de tais produtos, equilibrando, ao final, a relação de consumo.
Fique atento e exija sempre que seus direitos sejam respeitados!
O RibeiraoDasNeves.net é atualmente o maior site de conteúdo de Ribeirão das Neves. Nosso principal objetivo é oferecer diariamente aos nossos leitores informação de utilidade pública e imparcial.
No ar desde janeiro de 2009, o portal é a maior referência na internet para assuntos relacionados ao município.
SAIBA MAIS