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Antes das eleições, o governo do Estado de Minas fez uma ampla propaganda sobre o início da duplicação da LMG-806, cujos investimentos anunciados eram de R$ 18 milhões. |
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Após as eleições, o governo do Estado de Minas abandonou a obra retirando todas as máquinas e caminhões. Nos enganaram e todos nós que pagamos algum imposto temos o direito de cobrar. |
Ao paramos por um minuto para refletir quando andamos pelas ruas de Neves, nos dias atuais, notaremos como a cidade mudou durante esta década. Duas coisas muito marcantes são o aumento da quantidade de carros circulando pela cidade e uma maior diversidade de pontos comerciais. Tais exemplos são efeitos de um "enriquecimento" do município, conquistado nos últimos anos, resultante de uma política econômica nacional bem sucedida.
Ribeirão das Neves está, cada vez mais, emancipada comercialmente da capital mineira. O velho paradigma, de que só se pode achar "as coisas" no centro de Belo Horizonte, está caindo por terra. O comércio é muito mais variado e rico do que antes. O cidadão nevense, que ainda não se deu conta disso, deveria se dar o trabalho de procurar o que precisa aqui em Neves, antes de recorrer às vizinhanças.
Outro termômetro da economia é o aumento da procura por pontos comercias. A oferta de imóveis comerciais está em ascensão, mas ainda não tem conseguido se adequar à demanda e ao fomento de novos negócios.
A inibição da ocupação desordenada nas periferias da cidade gerou uma significativa valorização imobiliária: a cidade só tem a ganhar quando o valor de suas terras e imóveis tem aumentos reais. Essa valorização atrai mais capital, recursos e investimentos para a cidade. Um exemplo desse tipo de investimento é o crescimento da oferta de apartamentos residenciais, que só pôde aparecer depois que comprar um lote se tornou mais caro.
A política de Neves deve fazer frente ao crescimento econômico do município, viabilizando seu desenvolvimento com a oferta de uma infraestrutura adequada, como por exemplo: acessos rápidos e de boa qualidade à BR-040, manutenção adequada da pavimentação da cidade, execução de obras para desafogar o trânsito na região central, execução de obras de saneamento básico, etc.
Ribeirão das Neves tem "a faca e o queijo" nas mãos para acompanhar o crescimento econômico nacional.
As palavras Direita e Esquerda são usadas para caracterizar grupos e pessoas (partidos, organizações, associações, Governos, Deputados, Senadores, Vereadores etc.). Detenhamos-nos um pouco sobre esse assunto.
Direita e Esquerda, no mencionado uso, são termos que nasceram na Revolução Francesa (a partir de 1789, quando os deputados conservadores se sentavam à direita do orador, e os progressistas, à esquerda. Daí a oposição, que veio se definindo melhor através dos tempos.
Explicitando: o direitistas são conservadores, isto é, se apegam ao passado e às tradições, quando esse apego convém a seus objetivos; pretendem manter a distinção de classes sociais; opõem-se a mudanças que contrariem seus interesses; defendem leis que consagram seus privilégios.
Os esquerdistas são progressistas, isto é, pregam ideias avançadas: defendem a igualdade de direitos, deveres e oportunidades para todos; insistem na necessidade de mudar o passado que garante privilégios de uma minoria e de alterar as leis que se baseia o statu-quo; sonham com a possibilidade de reconstruir a História, de inventar um Futuro de Justiça e Amor.
O confronto Direita/Esquerda sempre existiu, em todos os tempos, muito antes de surgirem os nomes. Dois exemplos: no Antigo Testamento, os Profetas defendiam o Povo contra os Poderes sacerdotal e civil e contra os falsos profetas; no Novo Testamento, vemos Jesus enfrentando os mesmos Poderes, em nome da Dignidade de um Povo oprimido.
Em todos os tempos, houve, há e haverá os que lutam – e morrem até – pela Dignidade Humana: essa é a Esquerda que se Encontra na Caminhada do Reino que Jesus anunciou.
Cuidado: há uma “esquerda” de falsos profetas, os que se rotulam de esquerdistas para captar a simpatia dos eleitores, mas ficam no rótulo. É de novo a mesma história do joio e do trigo...
Até a década de 1960, a aprendizagem e os métodos de ensino eram tratados com uma abordagem psicológica, centrada no aluno. O não aprendizado do aluno era explicado pelas deficiências na capacidade intelectual e física do aluno, ou então pela falta de empenho dos mesmos nos estudos. No período descrito acima, o êxito ou o fracasso escolar cabia só ao educando.
Dos anos 60 até a década de 1980, as discussões sobre o fracasso escolar passaram a orientar-se mais pela abordagem sociológica. A situação econômica, assim como as características do grupo social a qual pertenciam os alunos, fundamentaram as explicações sobre o sucesso e o fracasso escolar. Nesse período, o fracasso deixa de ser responsabilidade do aluno e passa pelo social - o aluno não aprende porque é pobre, não tem alimentação adequada, não há incentivo da família, etc.
Nos períodos explicitados acima, a causa da dificuldade de aprendizagem não questiona o processo pedagógico, ou seja, o responsável pelo fracasso escolar está fora, e não dentro da escola. O "problema" está com o aluno ou com a situação social na qual está inserido.
O campo atual da pesquisa em ensino-aprendizagem procura compreender e identificar características bem-sucedidas da prática pedagógica desenvolvida na sala de aula, envolvendo o professor, aluno e o conhecimento produzido na relação entre eles.
As mediações feitas pelo professor são fundamentais para a construção do conhecimento do aluno. Em sala de aula é importante incentivar, problematizar e criar um espaço que favoreça a aprendizagem. O ritmo de cada aluno deve ser respeitado, mas, ao mesmo tempo, deve-se incentivá-lo para que supere suas limitações. Nas escolas da rede estadual de Minas, desde 2003, tem se trabalhado com os cadernos do CEALE (Orientações para Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização - crianças de 06 a 08 anos. Agora em 2010, serão lançadas as Orientações para Organização do Ciclo Complementar de Alfabetização - crianças de 9 e 10 anos.
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