Todos nós aprendemos na escola e nos acostumamos com a figura de D. Pedro I, montando um cavalo majestoso, de espada em riste, proferindo o célebre grito “Independência ou Morte”. A imagem imortalizada em quadro pelo paraibano Pedro Américo é muito bonita e romântica, mas não expressa realmente como o fato se desenrolou. Existem pelo menos duas versões de testemunhas oculares para o acontecido. Naquele 7 de setembro de 1822, D. Pedro retornava de Santos com sua comitiva para São Paulo e chegando na localidade conhecida como Moinhos, às margens do riacho Ipiranga, encontraram-se com dois mensageiros portadores de ordens expressas para seu retorno a Portugal e anulando a constituinte recém criada pelo Príncipe.
Em seu depoimento, o padre Belchior Pinheiro, uma das testemunhas, diz o seguinte: “Quando chegamos na localidade de Moinhos, dois correios da corte se aproximaram açodadamente e entregaram os papéis ao Príncipe, que mandou que eu lesse em voz alta as cartas trazidas por Paulo Bregaro e Antonio Cordeiro. Eram elas uma instrução das cortes, uma carta de D. João, outra da Princesa, outra de José Bonifácio e até uma de Chamberlain. D. Pedro tremeu de raiva, arrancou os papéis de minhas mãos e, amarrotando-os, pisou-os e deixou-os na relva - como veem, não estava sobre o cavalo -, eu os apanhei e guardei. Ele virou-se para mim e disse: “E agora, padre Belchior?”. Respondi prontamente: “ Se vossa alteza não se faz rei do Brasil, será prisioneiro das cortes e talvez até deserdado. Não há outro caminho senão a independência e a separação”.
Na verdade a corte portuguesa não tinha muito apreço por D. Pedro, chamavam-no de rapazinho, de brasileiro, mas é imperioso dizer que o Príncipe não fazia por onde, envolvia-se em bebedeiras, em rumorosos casos amorosos e, mesmo casado, manteve amantes. Uma delas ganhou até título de Marquesa de Santos.
Como se vê, essa história de esconder ou mascarar a verdade para o povão, vem de priscas eras, e, a Independência ou separação, só foi decretada porque interessava a elite, por motivos óbvios. No momento atual não temos muito que comemorar, não somos independentes de coisa alguma. Continuamos dependentes de um sistema educacional equivocado, ineficiente e insuficiente, cujos educadores são desrespeitados sistematicamente pelo poder maior. Somos dependentes de um sistema de saúde inoperante, desumano e sucateado. Dependemos de uma previdência falida e sangrada pelos predadores do erário público. Somos dependentes de uma segurança pública que a rigor não dá segurança a ninguém. Dependemos de um serviço de transporte público calamitoso e continuamos, não sei até quando, a depender da boa vontade política para tudo: moradia, saneamento básico e etc e tal. Portanto, comemoramos a independência do quê?
Está na hora de acordarmos, e o momento é propício.
Passamos por uma crise incrível no ano, tem 3 rodadas do Brasileirão que não vencemos. Isso é o que dar acostumar a sempre ganhar. Hoje temos um confronto difícil pela rodada, encarar o Bahêa em Pituaçu com estádio lotado depois dos dois bons resultados da equipe não é nada fácil.]
Para somar o lado negativo, teremos ausências importantes, como do craque R49, nosso maestro está suspenso e não joga, em seu lugar, Guilherme é o preterido e considero ser o mais apto a assumir o lugar do nosso talento. No ataque, Jô que tem caído de produção, desfalca o time por contusão, em seu lugar deve entrar o recém chegado Leonardo embora tenha visto alguns lance dele no Coritiba, ainda desconheço o futebol dele, vamos aguardar.
Danilinho também sentiu dores e deve ser vetado, seu provável substituto é o argentino Escudero, em minha opinião preferia o Berolinha, pra destruir o time do Bahêa no primeiro tempo e depois só administrar, mas Cuca não deve fugir do convencional. Uma pena, pois se o Galo tomar o primeiro gol pra virar lá é complicado.
Rever que está com a deficiente Seleção Brasileira é o outro desfalque, em seu lugar 6 por meia dúzia, Rafa Marques cobre bem sua falta, muito embora tenha jogado mal no último jogo que entrou como titular, contra o Atlético Fumo Goiano, mas tenho confiança nele e tomara que não machuque porque o Luiz Eduardo está no banco (Deus me livre!).
Hoje definitivamente temos que recuperar a “gordurinha” adquirida no primeiro turno e retomar o rumo do título. Afinal somos líderes e temos que nos manter assim.
Vamu Galo! We C.A.M!
Estamos iniciando o mês de setembro e vários PROCONs estão organizando as comemoração para o dia 11 de setembro de 2012, data que estaremos comemorando 22 anos de vigência da Lei n. 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. O PROCON de Ribeirão das Neves comemorará este dia com um atendimento especial na Praça Nossa Senhora das Neves, onde prestaremos esclarecimentos, responderemos questionamentos e faremos os devidos encaminhamentos.
No Brasil, as transformações nas relações de consumo foram introduzidas, de forma codificada, por meio da Lei 8.078 (Código de Defesa do Consumidor), promulgada em 11 de setembro de 1990 e com vigência a partir de 11 de março de 1991.
Nesses 22 anos de aplicação do CDC podemos constatar a melhoria da estrutura pública de defesa do consumidor com o fortalecimento do (antigo) DPDC, com a criação da Escola Nacional de Defesa do Consumidor, funcionamento do Sindec e efetiva coordenação dos PROCON’s. Inclusive, este ano, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor foi elevado à estatura de Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, incrementando em muito seu poder de atuação.
Atualmente, os consumidores estão mais informados e conscientes sobre seus direitos e os órgãos consumeristas estão cada vez mais atuantes. No Procon de Ribeirão das Neves, por exemplo, o cidadão pode contar com o serviço especializado que promove a defesa qualificada nas relações de consumo. O órgão pertence à Rede Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor e está interligado ao Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor).
Porém, tanto os profissionais dos entes públicos quanto aqueles do setor privado têm consciência de que há, ainda, muito que fazer. Por exemplo, a facilidade do crédito e a explosão do consumo levam a situações graves como, por exemplo, o superendividamento, fenômeno que vem se multiplicando e é estimulado pelos novos mecanismos de crédito (empréstimos consignados, por exemplo).
Fique atento e exija sempre que seus direitos sejam respeitados!
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