A Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte começou a discutir com parceiros as estratégias para melhorias no sistema de transporte e trânsito da RMBH. O objetivo é criar um pacto metropolitano de mobilidade com sustentabilidade, viabilizar a implementação de projetos de interesse comum e compartilhar experiências e práticas de gerência em transporte e trânsito da região. O evento aconteceu na sede da Agência e reuniu técnicos e especialistas do corpo técnico do Estado e as empresas de Transporte Público da RMBH.
O diretor geral da Agência de Desenvolvimento da RMBH, professor e economista José Osvaldo Lasmar, disse que o órgão propõe um modelo novo de gestão metropolitana, com funções públicas específicas para cada área, que propiciem á sociedade civil debater suas prioridades que serão encaminhadas à 2ª Conferência Metropolitana a ser realizada em outubro. “Nós precisamos das parcerias com as instituições atuantes na RMBH porque elas são fundamentais para que esse novo modelo metropolitano avance. E lembro a nossos parceiros que ninguém vai invadir o espaço de ninguém, mas trabalhar em conjunto na construção de uma agenda comum “, afirmou.
De acordo com João Ernane Antunes Costa, especialista em transporte e trânsito da Agência, os projetos de interesse comum na área de transporte e trânsito da RMBH englobam a expansão das linhas 1, 2 e 3 do Metrô, a implantação do trem metropolitano e o avanço nas vias segregadas de ônibus, além de estudos relacionados à rodoviária e as estações de integração de bairros e área central, integração tarifária entre Fundo Metropolitano de Transportes, racionalização do transporte coletivo e melhoria da comunicação visual no transporte coletivo e no sistema de táxi da RMBH.
O presidente da ANTP-MG, Ricardo Mendanha Ladeira, propôs a formação de um Comitê Executivo para discutir as prioridades da RMBH. “Cada instituição traria suas propostas já alinhavadas, o que agilizaria os trabalhos”, disse. Já o presidente da BHTrans, Ramon Víctor César, informou que a Prefeitura de Belo Horizonte tem estudado a região metropolitana através da Rede 10, composta por dez municípios, que discutem as questões mais prementes e outros temas vitais. Aproveitou para lembrar da Pesquisa Origem e Destino (OD) que, no seu entender, deveria ser rediscutida. “A OD é um tema fundamental, uma iniciativa concreta para a vida dos gestores e usuários de transportes da região”, disse. Participaram também das discussões o presidente da CBTU, José Roizenbruch, a diretora da Transbetim Liliane Hermont e os gestores Diego Vetton, Diogo Prosdocimi e Mário Guimarães Neto, da Setop-MG.
Agência Minas