O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) confirmou nesta quarta-feira (10) o novo valor do salário mínimo nacional para 2026, estabelecendo-o em R$ 1.621.
O reajuste representa um aumento nominal de R$ 103 sobre o valor atual (R$ 1.518), correspondendo a uma variação de 6,79%. Este percentual de aumento leva em conta, principalmente, a política permanente de valorização do salário mínimo, que combina a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
O novo piso salarial começará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026. Na prática, o trabalhador que recebe o salário mínimo verá o novo valor de R$ 1.621 em seu contracheque a partir do mês de fevereiro, referente ao trabalho realizado em janeiro.
A valorização do salário mínimo é uma medida crucial que afeta diretamente milhões de brasileiros. Além de elevar o poder de compra dos trabalhadores formais, o reajuste tem um efeito cascata sobre diversos benefícios sociais e previdenciários.
Previdência Social (INSS): O valor do salário mínimo serve como piso para aposentadorias, pensões e auxílios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Benefícios Sociais: Valores de referência para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro-desemprego e abono salarial também são atrelados ao piso nacional.
Injeção na Economia: A elevação do rendimento dos mais pobres é vista pelo governo como um motor para o crescimento econômico, já que o aumento da renda é, em grande parte, direcionado para o consumo.
A política de reajuste do salário mínimo tem sido uma prioridade para garantir que o poder de compra do trabalhador seja preservado e, se possível, ampliado acima da inflação.













