Informações corretas ajudam no combate à dengue. É mentira, por exemplo, que o mosquito transmissor não pode chegar a lugares altos. As pessoas que moram em apartamento não estão livres da picada do inseto. Estes e outros mitos sobre o Aedes aegypti e sobre a doença precisam ser esclarecidos, para garantir que a prevenção não seja prejudicada por idéias equivocadas.
De acordo com o Gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Francisco Lemos, a dengue é uma doença que requer, além de um diagnóstico rápido e hidratação intensa para evitar que o paciente chegue ao óbito, informações corretas e objetivas.
“Os esforços para se ver livre da dengue não podem ser prejudicados por idéias pré-concebidas ou incorretas. Devemos estar atentos à prevenção. Precisamos mudar hábitos, crenças e comportamentos que estão propiciando a disseminação da doença”, esclarece.
Existem ainda pessoas que acreditam que tomar cuidados pessoais, como usar repelente ou inseticida é suficiente para evitar as picadas do mosquito. As duas opções podem ser utilizadas, no entanto o uso desses recursos são soluções momentâneas que não resolvem realmente o problema da dengue.
“Quando termina o efeito do repelente, por exemplo, estamos novamente expostos ao mosquito que continua nas redondezas e que não teve seus criadouros eliminados. Portanto, o ideal é atuarmos como vigilantes em nossa casa, no trabalho, na creche e na escola de nossos filhos e em outros locais em que tivermos acesso, com o intuito de eliminarmos os criadouros onde o mosquito deposita seus ovos e se prolifera”, finaliza Lemos.
Agência Minas