Um movimento cultural iniciado a partir de uma lista de discussão na internet está tomando forma em Ribeirão das Neves. No próximo sábado (15), às 16hs, artistas, produtores locais, estudantes, comunicadores e simpatizantes de vários segmentos culturais do município se reúnem na Casa de Cultura para dialogar e pensar em alguma forma de transformação cultural para a cidade. É o primeiro "Observatório Cultura Neves", um espaço para um debate sobre o atual momento da cultura da cidade e definição de metas e estratégias de mudanças da atual realidade. Participe!
Observatório Cultura Neves
15 de janeiro de 2011, às 16 horas
Casa de Cultura - Rua José Casimiro Nogueira, 72, B. Várzea Alegre
Começam nesta quarta-feira (14), e prosseguem até o dia 30 de abril, as inscrições para o Vozes do Morro 2010. O programa tem o objetivo de mobilizar as comunidades e incentivar a produção musical de grupos e artistas moradores de vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte, Ibirité, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, na Região Metropolitana.
Esse é o terceiro ano consecutivo que o Programa abre oportunidades para que grupos e artistas musicais mostrem o seu talento. Os dez artistas/bandas selecionados, sem restrição a nenhum gênero musical, terão a sua música gravada e divulgada em espaços cedidos gratuitamente pelas emissoras de radio e televisão filiadas ao Sert-MG.
Inscrições
Para se inscrever, o candidato precisa providenciar: cópia da carteira de identidade e do CPF, declaração de endereço residencial para cada candidato/componente do grupo musical; termo de cessão de Direitos Autorais assinado pelos autores da composição musical (letra e música) para cada música inscrita; duas cópias da letra impressa de cada música inscrita; duas cópias do CD, com até duas músicas interpretadas pelo artista/grupo musical; formulário e protocolo de inscrição devidamente preenchidos e assinados (disponíveis no site www.vozesdomorro.mg.gov.br ou na portaria da Secretaria de Estado de Cultura).
A inscrição pode ser feita diretamente na sede da Secretaria de Estado de Cultura ou enviada pelo correio em envelope lacrado com Aviso de Recebimento (AR).
Serviço:
Inscrições do Programa Vozes do Morro
Período: De 14 até 30 de abril
Local das inscrições: Secretaria de Estado de Cultura
Praça da Liberdade, nº 137, Funcionários, Belo Horizonte - CEP: 30.140-010
Inscrições: Presencial ou enviada pelo correio com Aviso de Recebimento (AR)
Horário para inscrição presencial: 9 às 16h
Agência Minas
A proposta da "Noite Fora do Eixo" é uma noite semi-acústica e intimista, ao som dos questionamentos introspectivos da monobanda Conflitos Internos e das observações poéticas sobre o cotidiano do Verto, ambas de Ribeirão das Neves. Além delas, o público vai poder curtir o rock alternativo da banda Trianon (Sabará), com seus arranjos e composições que oscilam entre melódico, melancólico, corriqueiro, inteligente e suaveO evento será gratuito, os ingressos devem ser retirados com antecedência na Emotive Tatoos, e estão disponíveis desde quinta-feira (18).
Com proposta de um grito alternativo em meio às festividades normais da data de carnaval, Ribeirão das Neves recebeu, no dia 12 de Fevereiro, o Grito Rock América do Sul 2010, festival independente ocorrido em mais de 80 cidades do continente.
Idealizado pelo Circuito Fora do Eixo, o evento foi realizado no município pelo Coletivo Semifusa, com o apoio da Prefeitura de Ribeirão das Neves e do comércio local. O Festival reuniu na Praça Central da cidade aproximadamente oitocentas pessoas, de todas as faixas etárias, que curtiram os shows na mais perfeita tranquilidade e harmonia, divertindo-se a cada atração apresentada dentre os mais variados estilos musicais.
O festival contou com a participação de artistas locais, como a já conhecida banda O Instinto Coletivo, com seu trabalho que resume uma junção de Rap, Reggae, Soul e Metal calcado na crítica social, e que em 2008 foi finalista no projeto Vozes do Morro; além de artistas com anos de estrada, mas pouco conhecidos pelo público nevense, como o rapper Nunga e Zé do Poço, com sua música folk folclórica, que no Grito contou com a participação especial do Graveola e o Lixo Polifônico (BH) dando uma nova roupagem à suas músicas. Ainda da região, tocaria o Utrika, mas infelizmente a banda teve que ficar de fora devido a alguns contratempos que geraram atrasos, estourando o tempo permitido para utilização do palco (22h).
O Grito Rock América do Sul 2010, por meio do Coletivo Semifusa, conseguiu em pouco menos de quatro horas de evento, movimentar o comércio no centro, trazer um público interno e externo ao município para uma atividade cultural saudável, promover o intercâmbio cultural entre artistas e produtores, além de integrar diversos estilos musicais em um mesmo palco, demonstrando ser possível promover algo organizado e pacífico em Ribeirão das Neves.
Gastronomia farta, patrimônio cultural e natureza exuberante são características singulares do Carnaval em Minas Gerais, que tem atraído cada vez mais turistas de várias regiões do Brasil. Para quem procura agito, os destaques ficam por conta do resgate das tradições carnavalescas nas cidades históricas, o Carnaval a Cavalo em Bonfim e a badalação em Pompéu. Quem procura tranqüilidade, o chamado “Mar de Minas” é uma opção natural.
“O Carnaval em Minas é rico em tradição, une a folia aos atrativos turísticos de cada cidade e a hospitalidade que só o mineiro tem”, afirma a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond, para quem o Carnaval é a melhor maneira de se divulgar um destino turístico.
Agito histórico
O projeto Carnaval das Cidades Históricas está em sua segunda edição. Sabará, Mariana, Ouro Preto, Tiradentes, São João del-Rei e Diamantina se uniram para promover um Carnaval à moda antiga, com atrações que priorizam desfiles de blocos caricatos, marchinhas carnavalescas, shows com artistas locais e manifestações artísticas peculiares a cada município.
De acordo com a prefeitura de Ouro Preto, são esperados cerca de 40 mil foliões por dia. A baiana Fernanda Fonseca é uma delas. Ela virá pela primeira vez a Minas Gerais com mais três amigas. “Estou acostumada com o carnaval de Salvador, onde se paga muito caro para participar da festa. Em Ouro Preto, a folia é democrática, todos participam e foi isso que me atraiu”, disse. A estudante completa afirmando que a tradição do Carnaval em Minas foi o que mais chamou a atenção na hora de escolher o destino. “Tenho amigos que já foram e as referências são as melhores”, conclui.
Tradição em Bonfim
O Carnaval a Cavalo de Bonfim – município localizado a 90 km de BH – é uma tradição existente há 170 anos. Sua origem está na cavalhada, antiga festa religiosa proibida pela Igreja Católica. Alguns cavaleiros decidiram, então, realizar a cavalhada em uma data não religiosa e com adaptações. Nascia, assim, o tradicional Carnaval a Cavalo de Bonfim. O som das cornetas e trombetas foi substituído pelo tom empolgante das bandas de música e o pipocar alegre dos foguetes.
Atualmente, a festa é anunciada oficialmente três domingos antes da folia. No sábado de carnaval acontece o desfile do “Zé Pereira”, montado a cavalo. Há um cortejo com a banda de música que executa marchinhas carnavalescas. No domingo, os preparativos começam com foguetes e o hino da festa (a Havaneira Bonfinense, de Orozimbo Parreiras), que anuncia o primeiro desfile dos Cavaleiros e das Amazonas. Este ano, a festa também vai contar com shows de bandas locais e desfiles da Banda Mole e de escolas de samba.
Badalação em Pompéu
Consolidado como um dos carnavais mais badalados do Estado, o Carnaval de Pompéu – a 170 km de BH – é organizado em parceria entre a prefeitura e o bloco Reduto. A programação conta com boate, trios elétricos e shows com famosas bandas e duplas sertanejas. O destaque é a banda mineira Du Bandu, que vai arrastar os foliões, na segunda-feira (15), atrás do trio elétrico.
O empresário Guilherme Moraes alugou uma casa na cidade e vai levar um grupo de 20 amigos. “Eu sempre gostei de Pompéu, mesmo fora do período do Carnaval”, revela. Atraído pela receptividade dos moradores e pela beleza das mulheres, ele diz que a festa começa na quinta-feira, dia 11. “Vamos ficar até a Quarta de Cinzas. A agitação está garantida todos os dias”, planeja.
Belo Horizonte e região
Com uma programação intitulada Brincabelô, a prefeitura de Belo Horizonte começa a esquentar os foliões já neste sábado (30), com a eleição da Corte Real Momesca. A programação segue até a quarta de cinzas (17), com shows e blocos carnavalescos em todas as regiões da cidade. Já os desfiles das Escolas de Samba acontecem nos dias 14 e 15 de fevereiro, na Via 240, que fica no bairro Aarão Reis.
O médico paulistano Tiago Cremonese escolheu passar os dias de festa na capital mineira. Atraído pela tranquilidade, ele vai aproveitar para conhecer pontos turísticos de Belo Horizonte. “Quero fugir da bagunça de São Paulo neste ano. Vou aproveitar os dias de descanso para rever amigos e conhecer alguns lugares da cidade que ainda não conheço”, afirma.
No roteiro do médico estão previstos passeios pela Praça da Liberdade, Praça do Papa, Mercado Central, Pampulha e uma visita ao município de Brumadinho.
Tranquilidade do interior
O casal de namorados Leonardo Rangel e Carolina Oliva vai passar, pela segunda vez, o feriado em Três Marias, a 280 km de Belo Horizonte. “O que me atraiu na escolha do destino é que vou gastar muito pouco. A qualidade do Carnaval por lá é excelente”, afirma o analista de sistemas. A cidade tem várias opções, como o ‘mar doce’ – uma espécie de praia artificial com água doce –, e onde há shows gratuitos. No centro da cidade os blocos caricatos fazem a alegria dos visitantes, mas este ano o casal optou pelo descanso. “Desta vez vamos aproveitar o clube da cidade, que também tem uma programação variada e com público bem selecionado. Dá para descansar e se divertir com tranquilidade”, afirma a universitária Carolina.
Agência Minas
Agenda de shows cheia, gravação de CDs com repertório próprio, reconhecimento nas ruas e no meio artístico e, sobretudo, uma nova referência nas comunidades. Impulsionados pelo Programa Vozes do Morro, uma iniciativa do Governo de Minas, os artistas selecionados em 2009 colhem os frutos do trabalho desenvolvido e fazem planos para 2010. “O Vozes é a imagem de quem não tem imagem”, resumiu Du Santos, vocalista do Cidadão Comum, durante o show de encerramento das atividades do ano passado. Para 2010, está sendo formatada uma nova edição do programa.
O Cidadão Comum encontrou na internet o jeito melhor de divulgar seu trabalho: está no MySpace e criou blog. Os visitantes que eles conseguem contar já passam de 3.800. Para Tim Santos, baterista, com o Vozes do Morro, a banda rompeu as fronteiras de Ribeirão das Neves, comunidade de onde veio. “Para 2010 já está certo que vamos participar do Grito Rock, que é um festival nacional. Apresentaremos em várias cidades”, disse. O grupo planeja ainda terminar a gravação de um CD que foi iniciada em 2009.
Agência Minas
A cachaça Áurea Custódio, produzida em Ribeirão das Neves, foi escolhida como a primeira na categoria Premium no primeiro Concurso Cachaça de Minas, que escolheu 14 marcas produzidas do estado onde nasceu Itamar Franco, político responsável pela instalação do Dia Nacional da danada, em 21 de maio. Salinas, município que se converteu em sinônimo da chambirra a partir dos anos 1960, e Januária, que aparece no dicionário como sinônimo de aguardente de cana, não estão entre as agraciadas.
Das 280 marcas de cachaça de alambique sediadas no estado e comercializadas, apenas 66 participaram. Ligadas a 52 empresas, o certame foi promovido pela Federação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), com apoio do Governo do Estado, Sebra-MG e Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) sob a coordenação da Universidade Federal São João Del Rey (UFSJ). Tudo para impulsionar a cadeia da cana de qualidade. Iniciativas como essa são frequentes, e é difícil comparar resultados de concursos diferentes. O importante é que tudo está regulamentado na produção.
Segundo os organizadores, é o primeiro – e único – concurso realizado com bases técnico-científicas. O cheiro e sabor foi verificado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná. Características físico-químicas ficaram a cargo da Fundação do Centro Tecnológico de Minas Gerais. O insubstituível quesito rótulo e garrafa ficou para a turma da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Degustadores autônomos tiveram direito a dose e voto.
As categorias em que podiam ser inscritas marcas das que mataram o guarad foram "Nova/descansada", "Armazenada/envelhecida" e "Premium". Do primeiro ao quinto lugar de cada uma delas, a produção providenciou uma medalha de mérito de qualidade, podendo exibi-la no rótulo por um ano.
Vencedoras
Categoria: Cachaça branca/Nova
1º Diva - Divinópolis
2º Lucas Batista - Itabirito
3º Monte Alvão - Itatiaiuçu
4º Jacuba - Coronel Xavier Chaves
5º Mandacaru - João Pinheiro
Categoria: Cachaça envelhecida/Armazenada
1º Pirapora - Pirapora
2º Branquinha de Minas - Claro dos Poções
3º Engenho doce - Passa Quatro
4º Prazer de Minas - Esmeraldas
5º Bueno Brandão - Bueno Brandão
Categoria: Cachaça Premium
1º Áurea Custódio - Ribeirão das Neves
2º Topázio - Entre Rios de Minas
3º Prazer de Minas- Esmeraldas
4º Rainha das Gerais - Curvelo
Cidadão Comum representou a cidade na edição deste ano no programa
Temas como arrependimento, esperança, críticas sociais, amores perdidos e saudade integram o repertório do CD Vozes das Celas III, produto do 3º Festival de Música do Sistema Penitenciário de Minas Gerais (Festipen), gravado, nesta quarta-feira (16), na Penitenciária José Maria Alkimin (PJMA), em Ribeirão das Neves. O repertório passeia por ritmos como funk, sertanejo, pagode, rap, samba e pop rock, resultando em um CD eclético e divertido, com potencial para agradar aos mais diversos gostos.
São 14 composições de autoria e interpretação de 14 detentos vindos de unidades prisionais da Zona da Mata (Juiz de Fora, Muriaé, São João del-Rei e Viçosa). O lançamento do disco deverá acontecer em fevereiro de 2010, em evento especialmente organizado para apresentar ao público os novos talentos do sistema, com o apoio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por meio da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).
O diretor-geral da penitenciária, Zuley Jacinto de Souza, ressaltou a satisfação em sediar um evento cultural como esse: “Temos construído uma tradição musical nos últimos anos. Como exemplo, temos os agentes daqui, que compõem um coral que tem aberto muitos dos eventos do Sistema de Defesa Social entoando o “Hino dos Agentes Penitenciários”, de autoria de José Estadeu Costa, o mentor do Festipen. E é inegável o quanto uma iniciativa como essa surte um efeito positivo na vida dos presos”, destacou.
O delegado aposentado, José Estadeu Costa, informou que o lançamento do CD Vozes das Celas se dá a cada dois anos. “O primeiro evento, que aconteceu em 2005, contemplou as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O segundo, em 2007, abrangeu a região Leste do Estado. Dessa vez foi a Zona da Mata”. Sobre a iniciativa, o idealizador do projeto disse que tem preocupação com aquilo que os presos fazem do seu tempo. “O detento tem que se ocupar para não ficar pensando em coisas negativas, como fugir ou se vingar. A música é um elemento capaz de melhorar consideravelmente o comportamento, facilitando a convivência com outros internos e as relações com os funcionários dos estabelecimentos prisionais. É um fator fundamental para o processo de ressocialização”, pontuou.
Festipen
José Estadeu Costa dedicou-se à elaboração do projeto do Festipen em fins de 2004 e, em 2005, encaminhou o material ao Ministério da Cultura, que o aprovou pela Lei Rouanet. A Seds, que abraçou a iniciativa, incluiu a proposta em seu programa de ressocialização dos detentos. Com sua experiência dentro das delegacias, Estadeu pôde identificar em muitos presos o dom para a música, um verdadeiro talento para fazer da arte uma forma de vida.
Em 2005, a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, escolheu a proposta dentre as 501 propostas aprovados no Programa Nacional de Incentivo à Cultura (Pronac), considerada destaque por sua importância social. Com os recursos liberados, nasceu o 1º Festipen. Hoje, o festival está em sua terceira edição e se prepara o lançamento oficial do CD Vozes da Cela III.
Agência Minas
O Governo de Minas prestou homenagem à literatura mineira, nesta quinta-feira (26), ao criar a Linha Verde Literária. O projeto deu nome de grandes escritores e poetas mineiros do século XX a 12 viadutos e uma trincheira da via expressa que liga o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ao centro de Belo Horizonte. A solenidade de lançamento do projeto foi presidida pelo governador Aécio Neves e contou com a participação de filhos, netos, esposas, sobrinhos e irmãos dos autores homenageados: Abgar Renault, Aníbal Machado, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Henriqueta Lisboa, João Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Pedro Nava e Roberto Drummond.
A solenidade de lançamento do projeto aconteceu no térreo da futura sede do Governo de Minas, na Cidade Administrativa, complexo que está sendo construído às margens da Linha Verde. “Ao darmos o nome de algumas das principais referências culturais de Minas Gerais na literatura aos viadutos, estamos nos aproximando um pouco, aqueles que nos visitam, da história de Minas Gerais. Muitos dos visitantes que chegarão pela Linha Verde vão se deparar com Carlos Drumond de Andrade, com Otto Lara Resende, com Guimarães Rosa, e vão encontrar uma identidade ainda maior com o que Minas tem de melhor, que é a sua história, que são os seus valores”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.
A pesquisa literária para seleção das frases e autores homenageados foi coordenada pelo também escritor mineiro, Bartolomeu Campos Queirós, membro da Academia Mineira de Letras. Os viadutos receberam placa informativa contendo o nome do homenageado e uma frase por ele escrita e imortalizada em sua obra.
Ponte para o futuro
Durante a solenidade, o governador e o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, entregaram a cada familiar uma réplica em miniatura do totem instalado nos viadutos com fragmentos das obras dos escritores homenageados. Para Aécio Neves, a obra dos escritores homenageados faz uma ponte da história de Minas Gerais com o futuro do Estado, representada pela Cidade Administrativa, local do evento.
“É uma cerimônia singela, uma forma de demonstrarmos que além dessa extraordinária obra, que vai ser extraordinária para o desenvolvimento da nossa capital e do futuro de Minas Gerais, nós jamais vamos perder as nossas referências culturais. E acho que é uma forma de relembrarmos a nossa história para valorizarmos ainda mais o nosso futuro”, disse.
Autores homenageados na Linha Verde Literária
Abgar Renault (Viaduto 1 - Rua Jacuí)
“Viajar, mais que tudo, é retornar.”
Extraído do livro Obra poética
Pedro Nava (Viaduto 2 – Rua Jacuí)
“Eu conheci esse pedaço do belo, belo Belorizonte, nele padeci, esperei, amei.”
Extraído do livro Beira Mar
Murilo Rubião (Viaduto 3 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Erguer o rosto para o céu e deixar que pelos meus lábios saísse o arco-íris.”
Extraído do livro O pirotécnico Zacarias e outros contos
Oswaldo França Júnior (Viaduto 4 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Depois de percorrer todo o mundo percebi que era em minha terra que residia a verdade.”
Extraído do livro As laranjas iguais
Roberto Drummond (Trincheira - Avenida José Cândido da Silveira)
“De onde vem essa tua permanente, clandestina, diária, camuflada subversiva inconfidência?”
Extraído de “Por que sonhar, Minas?” - Melhores Crônicas
Henriqueta Lisboa (Viaduto 5 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Todos os caminhos circulam em demanda da Liberdade.”
Extraído do livro Belo Horizonte bem querer
Aníbal Machado (Viaduto 6 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Partir para a dimensão universal, mas levando no bico ou nas patas o grão de terra com que alimentar o vôo.”
Extraído do livro Cadernos de João
Carlos Drummond de Andrade (Viaduto 7 - após Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Só os mineiros sabem, e não dizem nem a si mesmos, o irrevelável segredo chamado Minas.”
Extraído da obra As impurezas do branco
Hélio Pellegrino (Viaduto 8 - Complexo Anel Rodoviário)
“Fala, para mereceres o silêncio, que vem depois, como a noite vem depois do dia.”
Extraído do livro Lucidez embriagada
Otto Lara Resende (Viaduto 9 - Complexo Anel Rodoviário)
“Todo mundo que cruzou comigo, sem precisar parar, está incorporado ao meu destino.”
Extraído da biografia de Otto Lara Resende - A poeira da glória, escrita por Benício Medeiros
Fernando Sabino (Viaduto 10 - Complexo Anel Rodoviário)
“Se acreditares em estrela, vai buscá-la.”
Extraído do livro As melhores crônicas
Paulo Mendes Campos (Viaduto 11 - Complexo Anel Rodoviário)
“Talvez fosse eu quem mais saudades levaria, poentes roxos de Minas.”
Extraído do livro Os melhores poemas de Paulo Mendes Campos”
João Guimarães Rosa (Viaduto 12 - MG10 - Acesso à Cidade Administrativa)
“Minas principia de dentro para fora, do céu para o chão.”
Extraído do livro Sagarana
Agência Minas
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