Cidadão Comum representou a cidade na edição deste ano no programa
Cidadão Comum representou a cidade na edição deste ano no programa
Temas como arrependimento, esperança, críticas sociais, amores perdidos e saudade integram o repertório do CD Vozes das Celas III, produto do 3º Festival de Música do Sistema Penitenciário de Minas Gerais (Festipen), gravado, nesta quarta-feira (16), na Penitenciária José Maria Alkimin (PJMA), em Ribeirão das Neves. O repertório passeia por ritmos como funk, sertanejo, pagode, rap, samba e pop rock, resultando em um CD eclético e divertido, com potencial para agradar aos mais diversos gostos.
São 14 composições de autoria e interpretação de 14 detentos vindos de unidades prisionais da Zona da Mata (Juiz de Fora, Muriaé, São João del-Rei e Viçosa). O lançamento do disco deverá acontecer em fevereiro de 2010, em evento especialmente organizado para apresentar ao público os novos talentos do sistema, com o apoio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por meio da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).
O diretor-geral da penitenciária, Zuley Jacinto de Souza, ressaltou a satisfação em sediar um evento cultural como esse: “Temos construído uma tradição musical nos últimos anos. Como exemplo, temos os agentes daqui, que compõem um coral que tem aberto muitos dos eventos do Sistema de Defesa Social entoando o “Hino dos Agentes Penitenciários”, de autoria de José Estadeu Costa, o mentor do Festipen. E é inegável o quanto uma iniciativa como essa surte um efeito positivo na vida dos presos”, destacou.
O delegado aposentado, José Estadeu Costa, informou que o lançamento do CD Vozes das Celas se dá a cada dois anos. “O primeiro evento, que aconteceu em 2005, contemplou as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O segundo, em 2007, abrangeu a região Leste do Estado. Dessa vez foi a Zona da Mata”. Sobre a iniciativa, o idealizador do projeto disse que tem preocupação com aquilo que os presos fazem do seu tempo. “O detento tem que se ocupar para não ficar pensando em coisas negativas, como fugir ou se vingar. A música é um elemento capaz de melhorar consideravelmente o comportamento, facilitando a convivência com outros internos e as relações com os funcionários dos estabelecimentos prisionais. É um fator fundamental para o processo de ressocialização”, pontuou.
Festipen
José Estadeu Costa dedicou-se à elaboração do projeto do Festipen em fins de 2004 e, em 2005, encaminhou o material ao Ministério da Cultura, que o aprovou pela Lei Rouanet. A Seds, que abraçou a iniciativa, incluiu a proposta em seu programa de ressocialização dos detentos. Com sua experiência dentro das delegacias, Estadeu pôde identificar em muitos presos o dom para a música, um verdadeiro talento para fazer da arte uma forma de vida.
Em 2005, a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, escolheu a proposta dentre as 501 propostas aprovados no Programa Nacional de Incentivo à Cultura (Pronac), considerada destaque por sua importância social. Com os recursos liberados, nasceu o 1º Festipen. Hoje, o festival está em sua terceira edição e se prepara o lançamento oficial do CD Vozes da Cela III.
Agência Minas
O Governo de Minas prestou homenagem à literatura mineira, nesta quinta-feira (26), ao criar a Linha Verde Literária. O projeto deu nome de grandes escritores e poetas mineiros do século XX a 12 viadutos e uma trincheira da via expressa que liga o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ao centro de Belo Horizonte. A solenidade de lançamento do projeto foi presidida pelo governador Aécio Neves e contou com a participação de filhos, netos, esposas, sobrinhos e irmãos dos autores homenageados: Abgar Renault, Aníbal Machado, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Henriqueta Lisboa, João Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Pedro Nava e Roberto Drummond.
A solenidade de lançamento do projeto aconteceu no térreo da futura sede do Governo de Minas, na Cidade Administrativa, complexo que está sendo construído às margens da Linha Verde. “Ao darmos o nome de algumas das principais referências culturais de Minas Gerais na literatura aos viadutos, estamos nos aproximando um pouco, aqueles que nos visitam, da história de Minas Gerais. Muitos dos visitantes que chegarão pela Linha Verde vão se deparar com Carlos Drumond de Andrade, com Otto Lara Resende, com Guimarães Rosa, e vão encontrar uma identidade ainda maior com o que Minas tem de melhor, que é a sua história, que são os seus valores”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.
A pesquisa literária para seleção das frases e autores homenageados foi coordenada pelo também escritor mineiro, Bartolomeu Campos Queirós, membro da Academia Mineira de Letras. Os viadutos receberam placa informativa contendo o nome do homenageado e uma frase por ele escrita e imortalizada em sua obra.
Ponte para o futuro
Durante a solenidade, o governador e o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, entregaram a cada familiar uma réplica em miniatura do totem instalado nos viadutos com fragmentos das obras dos escritores homenageados. Para Aécio Neves, a obra dos escritores homenageados faz uma ponte da história de Minas Gerais com o futuro do Estado, representada pela Cidade Administrativa, local do evento.
“É uma cerimônia singela, uma forma de demonstrarmos que além dessa extraordinária obra, que vai ser extraordinária para o desenvolvimento da nossa capital e do futuro de Minas Gerais, nós jamais vamos perder as nossas referências culturais. E acho que é uma forma de relembrarmos a nossa história para valorizarmos ainda mais o nosso futuro”, disse.
Autores homenageados na Linha Verde Literária
Abgar Renault (Viaduto 1 - Rua Jacuí)
“Viajar, mais que tudo, é retornar.”
Extraído do livro Obra poética
Pedro Nava (Viaduto 2 – Rua Jacuí)
“Eu conheci esse pedaço do belo, belo Belorizonte, nele padeci, esperei, amei.”
Extraído do livro Beira Mar
Murilo Rubião (Viaduto 3 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Erguer o rosto para o céu e deixar que pelos meus lábios saísse o arco-íris.”
Extraído do livro O pirotécnico Zacarias e outros contos
Oswaldo França Júnior (Viaduto 4 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Depois de percorrer todo o mundo percebi que era em minha terra que residia a verdade.”
Extraído do livro As laranjas iguais
Roberto Drummond (Trincheira - Avenida José Cândido da Silveira)
“De onde vem essa tua permanente, clandestina, diária, camuflada subversiva inconfidência?”
Extraído de “Por que sonhar, Minas?” - Melhores Crônicas
Henriqueta Lisboa (Viaduto 5 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Todos os caminhos circulam em demanda da Liberdade.”
Extraído do livro Belo Horizonte bem querer
Aníbal Machado (Viaduto 6 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Partir para a dimensão universal, mas levando no bico ou nas patas o grão de terra com que alimentar o vôo.”
Extraído do livro Cadernos de João
Carlos Drummond de Andrade (Viaduto 7 - após Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Só os mineiros sabem, e não dizem nem a si mesmos, o irrevelável segredo chamado Minas.”
Extraído da obra As impurezas do branco
Hélio Pellegrino (Viaduto 8 - Complexo Anel Rodoviário)
“Fala, para mereceres o silêncio, que vem depois, como a noite vem depois do dia.”
Extraído do livro Lucidez embriagada
Otto Lara Resende (Viaduto 9 - Complexo Anel Rodoviário)
“Todo mundo que cruzou comigo, sem precisar parar, está incorporado ao meu destino.”
Extraído da biografia de Otto Lara Resende - A poeira da glória, escrita por Benício Medeiros
Fernando Sabino (Viaduto 10 - Complexo Anel Rodoviário)
“Se acreditares em estrela, vai buscá-la.”
Extraído do livro As melhores crônicas
Paulo Mendes Campos (Viaduto 11 - Complexo Anel Rodoviário)
“Talvez fosse eu quem mais saudades levaria, poentes roxos de Minas.”
Extraído do livro Os melhores poemas de Paulo Mendes Campos”
João Guimarães Rosa (Viaduto 12 - MG10 - Acesso à Cidade Administrativa)
“Minas principia de dentro para fora, do céu para o chão.”
Extraído do livro Sagarana
Agência Minas
Um painel com o mapa mundi, mesas forradas com toalhas brancas e enfeitadas com flores de papel, balões coloridos e floristas distribuindo rosas compuseram o cenário do Festival da Primavera-Mulher, realizado no Presídio Feminino José Abranches Gonçalves, em Ribeirão das Neves, nesta quinta-feira (18). Cento e dezenove detentas participaram do evento que teve como objetivo valorizar a cultura, a arte e a feminilidade das participantes. Foram apresentados números de dança, teatro, recital de poesia e canto, com figurino do Palácio das Artes e do Grupo de teatro Galpão Cine Horto. O ator de comédia, escritor e diretor Kinkas Costa foi uma das atrações da festa encenando trecho de sua peça "O Espiritólogo".
Dezoito presas revelaram seus talentos para a dança. Nove delas fizeram uma apresentação de jazz; três outras optaram pela dança do ventre; as seis detentas restantes recorreram a valsas de André Rieu, violinista e regente holandês. As aulas e os ensaios foram comandados por professoras da própria escola da unidade, onde é oferecida a modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA) nos ensinos fundamental e médio.
A poesia também teve vez durante o evento. Seis presas recitaram textos de autores nacionais renomados, como Vinícius de Morais, Cecília Meireles e Gonçalves Dias, apresentando postura cênica e figurino à altura. As roupas, de estilo medieval, foram alugadas do Palácio das Artes e emprestadas pelo Grupo Galpão Cine Horto. Já o teatro, que abordou a questão religiosa, conforme escolha das próprias internas, mesclou expressão corporal e música e não utilizou falas. “A peça alerta para os males que os vícios acarretam na pessoa e mostra como Deus pode operar milagres na vida de quem n'Ele acredita”, explicou Cristiane Veloso, professora da escola da unidade.
Maquiagem
O festival teve também o canto coletivo como atração. Treze presas cantaram músicas de temática religiosa. Toda a maquiagem das artistas detentas foi feita pelas 18 alunas do curso de Maquiagem Cênica, ministrado pela professora Regina Mahia. Desde o início de novembro, ela comparece na unidade para ensinar as técnicas da profissão às presas. “Todas têm se saído muito bem. Fico feliz em poder formar discípulas, já que o mercado é tão carente de profissionais nesse ramo”, alega.
A diretora de Ensino e Profissionalização da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Maria Helena Nobre de Moura, destacou que a política de ressocialização procura firmar parcerias, de forma que os presos consigam uma real colocação no mercado após o cumprimento da pena. “Esse curso de maquiagem veio a calhar. Ao saírem daqui elas poderão encontrar, com mais facilidade, um trabalho no ramo”, afirmou.
O ator, escritor e diretor Kinkas Costa encenou um trecho da peça "O Espiritólogo", que faz uma crítica às religiões, de maneira inteligente e questionadora, arrancando gargalhadas dos presentes. Ele revelou que nunca tinha entrado em uma unidade prisional. “Fiquei muito surpreso e encantado com o que vi. Percebi que a esperança e o amor motivam os corações das internas”.
Adenilza Teodoro de Oliveira, que cumpre pena na unidade, foi uma das cantoras do evento, interpretando a canção evangélica “Com muito louvor” e foi acompanhada por todas as detentas. “Não fiquei tímida, mesmo tendo tanta gente me assistindo. Pode haver uma multidão na plateia, mas meu canto é para Deus”, falou. Outra presa que participou da festa, dançando jazz, foi Crisleine da Costa, aluna do curso de Maquiagem Cênica. “Espero que, quando sair daqui, consiga um emprego na área de maquiadora. Quando isso acontecer, vou alugar uma casa e voltar a viver com meus filhos, recuperando a guarda deles”, relatou.
A diretora-geral do presídio, Raquel Alves de Paula, explicou o sentido da festa. “Procuramos incentivar as atividades culturais e de lazer, proporcionando oportunidades que elas não teriam lá fora”. A diretora de Atendimento e Ressocialização, Isabel Linhares, disse que momentos como esse ajudam as detentas no resgate da autoestima. “Elas ficam muito sensibilizadas. Tudo isso provoca reflexões importantes, criando oportunidades para que elas possam repensar seus atos e encontrar uma outra forma de vida”, destacou.
Agência Minas
A Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes comemora, neste mês de outubro, o décimo aniversário da entidade, presidida pelo professor Mauro Morais.
Dentre as festividades, estão previstas a inauguração da nova sede da Academia e do Centro Cultural Professor Adauto Junqueira Rebouças, a posse dos novos Acadêmicos, Sócios Honorários, Beneméritos e Correspondentes, lançamento do site da entidade -www.anelca.com.br, e também o lançamento da Coletânea ANELCA em Prosa e Verso - Volume III, que acontecerá na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, na quinta-feira, dia 29/10, às 15 horas.
História
Academia Nevense de Letras, fundada em 02 de outubro de 1999, pelos escritores Mauro José de Morais, professor e poeta e, Maurílio Laureano da Silva, advogado, na cidade de Ribeirão das Neves.
Começou a dar os seus primeiros passos através da adesão de diversos moradores do Município amantes da literatura, que já haviam produzido poemas, contos, romances, crônicas, frases, entre outros.
As primeiras reuniões foram no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves, posteriormente, aconteceram no Espaço da Casa de Cultura de Neves, mas somente em junho de 2005, graças a um convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves, no qual ficou definido um espaço próprio para funcionamento da ANELCA, quando as reuniões passaram para o auditório da Casa dos Conselhos.
Um ônibus abandonado à beira da estrada serviu como cenário para a banda de rock Cidadão Comum, selecionada do Vozes do Morro 2009, gravar seu videoclipe. O grupo, de Ribeirão das Neves, fala sobre o dia a dia do trabalhador na música “O Menino é o pai do homem”. Na visão de Deiverson Roberto da Silva, o Deiverson Feijão, não há nada mais apropriado que um ônibus para falar dessa rotina. “Falamos de pessoas comuns, mas que não têm voz para falar sobre a sociedade”, disse. Ele é baixista da banda.
Cenas comuns de se ver dentro dos coletivos, como o menino vendendo balas, foram interpretadas por moradores da comunidade dos rapazes da banda. “Mas essa não é a realidade do menino que está no vídeo. Ele é nosso vizinho, frequenta a escola e não vende balas no ônibus”, disse.
Além de Deiverson, compõem o grupo José Augusto dos Santos Ferreira e Eduardo Ferreira dos Santos. Eles tocam juntos há cerca de dez anos e a banda se chamava Orfeu. Mas resolveram colocar um nome que fosse mais próximo da realidade deles. Assim nasceu o Cidadão Comum.
Segundo ele, após todos esses anos de atividade, só agora, após a banda ser selecionada no Vozes do Morro, o grupo teve reconhecimento. “Estamos gravando um disco e fomos homenageados na Câmara Municipal de Neves”, disse.
O Programa Vozes do Morro divulga a música produzida nas periferias, vilas e favelas de Belo Horizonte, além de Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Ibirité. O Cidadão Comum é o sexto grupo a gravar o seu vídeo. Até o final do ano, todos os dez selecionados vão ter o seu trabalho divulgado em rádios e TVs de Minas.
Agência Minas
Marcello Moreyra... Professor, Ator, Compositor, Cantor, Locutor, Imitador e Comediante, um dos mais notavés artistas de nossa terra, dessa vez foi longe, isso depois de tantas outras vezes já ter ido. Ele se apresentará no dia 03 de outubro no Programa Show do Tom da Tv Record no quadro: 6º Festival Nacional de Paiadas, e em breve voltará a SP para gravar um quadro no programa. Convidado pelo próprio Tom Cavalcanti, Marcello se destacou entre milhares de incritos como um dos quarenta novos humoristas brasileiros.
E olha que não foi nada fácil chegar lá. Ele se desdobra em diversas funções é professor, ministrando aulas de Inglês na E. E. Cidade dos Meninos e no instituto Educacional Alberto Pinheiro, além de atuar como professor de Português na E. E. José Bonifácio Nogueira, e ainda faz curso de inglês super avançado no Campus da UFMG.
Marcello possui uma Banda de Pop Rock Alternativo chamada BANDA JM2, na qual é o diretor, compositor e interprete, tendo ganhado nos anos de 2007 e 2009 como melhor interprete no Festival Nacional da Canção Clara Nunes em Caetanópolis Minas Gerais. Os vídeos podem ser vistos no site Youtube.
Marcello também atua em duas peças teatrais de grande sucesso estadual: A DAMA E O VAGABUNDO, que volta em cartaz no dia 04 de outubro no Teatro do SESC, e AS VIZINHAS. Marcello fará show dia 07 de outubro ao lado de diversas duplas sertanejas no Restaurante Engenho, evento intitulado como 6º Encontro Sertanejo.
Ele possui um projeto chamado Marcello Canta os Maiores, que trata-se de um CD que está sendo gravado no estúdio Omega de Belo Horizonte, uma coletânea que trará a tona grandes sucessos por ele vivido no decorrer desses 33 anos de vida. No CD não faltará emoção, músicas como Now or Never (Marck Medlock), Just Once (Quince Jones), Home (Michael Bubley), How I can to live without you (Micahel Bolton), dentre outros grandes clássicos da música mundial.
E o projeto não para por aí, pois juntamente com a coletânea internacional virá a nacional, sem falar no CD da Banda que já está quase saindo do forno. Marcello nunca para, a vida o faz ser agitado, cercado de amigos e de familiares, ele acha tempo pra tudo... vive viajando fazendo shows ou atuando, nunca perde uma parada, e nunca traiu uma amizade, vive indo e vindo por esse mundão a fora de DEUS e ainda acha tempo pra namorar!!!
Vale apena abrir espaço e aplaudir esse grande artista, que acredita que o amanhã é uma incógnita... pois se por acaso ela não chegar!!! Valeu o hoje!!!
Dia 03 de outubro as 23:00 hs no programa SHOW DO TOM ele estará lá, sendo visto pelo Brasil e o mundo na TV Record. E em breve estará se apresentando no Programa Silvio Santos no quadro Novos Humoristas!!!
Cultura, arte e política são alguns dos atrativos de um passeio que se tornou um verdadeiro mergulho na história mineira. Acontece neste domingo, 31 de maio, a tradicional abertura mensal dos portões do Palácio da Liberdade à visitação pública; uma atração que reúne, em média, mil visitantes por edição.
A programação tem início logo cedo, às 8h30, com a apresentação da Banda da Polícia Militar no Coreto da Praça da Liberdade. Os músicos retornam aos jardins do Palácio pontualmente às 9h para o início da solenidade da Troca de Guarda (inspirada britânico do Palácio de Buckingham) e o hasteamento das bandeiras do Brasil e de Minas Gerais. Em seguida, o tour é aberto ao público que, em grupos de 15 visitantes, percorre os 30 principais cômodos da sede do governo mineiro erguida pela Comissão Construtora da Nova Capital e inaugurada em 1897.
O Palácio foi reaberto à visitação pública em maio de 2008, após quatro anos fechado para o mais completo processo de restauração desde a sua construção. Sob coordenação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), todo o requinte do edifício foi resgatado; incluindo mobiliário, elementos artísticos e estruturas originais que estavam encobertas por paredes ou várias camadas de tinta. As surpresas e descobertas do trabalho de restauração se tornaram, inclusive, um dos mais curiosos momentos do passeio.
A visitação segue até as 13h, obedecendo um roteiro estipulado por técnicos do Iepha para garantir a segurança do rico acervo. Para grupos maiores é necessário agendamento prévio. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone 3299.4068 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Agência Minas
Inspirado pelas caravanas sociais desenvolvidas por entidades que levam serviços gratuitos para populações carentes e pela Caravana Arrumação, que leva shows culturais pelo interior de Minas, Saulo Laranjeira e sua trupe imaginaram uma caravana que fosse a união entre as duas propostas, social e cultural, e que levasse em sua bagagem - de forma gratuita para o público - arte, cidadania, folclore, educação, oficinas de artesanato, música e poesia para as diversas cidades mineiras, realizando um grande resgate social por meio da cultura
Foi estruturado nesses nobres valores que Saulo Laranjeira idealizou a Ação Arrumação, uma caravana que começa a viajar por Minas levando para as mais diferentes cidades do Estado espetáculos musicais, festival de poesia, apresentações de grupos folclóricos, teatro, oficinas de artesanato, danças, palestras, além de sonhos e fantasia.
Estruturada com dois dias de programação e permanência nas cidades mineiras, a Ação Arrumação tem uma programação composta por mais de 24h de eventos nas cidades, entre shows, oficinas, debates, prestação de serviços, rua de lazer, entre várias outras atividades.
Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves
Foi lançado, na última quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, o livro "Balaio Mineiro - memória de uma família brasileira", obra em que a jornalista e escritora Wanda Figueiredo Souza relata, com a peculiaridade da ótica feminina, a saga do clã Figueiredo Souza, contando a vida do sociólogo Herbert de Souza - o Betinho, do cartunista Henfil – filho ilustre de Ribeirão das Neves, do músico Chico Mário, mas, especialmente, a dos pais Henrique José de Souza, Maria da Conceição Figueiredo Souza e das irmãs Maria Cândida, Zilah, Maria da Glória, Filomena e Wanda.
São dezenas de depoimentos que reúnem personalidades como o presidente Lula, o ministro Patrus Ananias, o ex-presidente Itamar Franco, o padre Lage e os freis Betto e Leonardo Boff, artistas e compositores como Roberto e Fernando Brant e Aldir Blanc, o cartunista Jaguar. Chico Pinheiro, Chico Buarque, Ferreira Gullar e Zuenir Ventura são outras personalidades do meio cultural, cujas falas estão no livro.
Projeto realizado com o patrocínio de Furnas Centrais Elétricas S/A e Copasa, através dos benefícios da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, "Balaio Mineiro" traz memórias anteriores à infância em Bocaiúva, município localizado no norte de Minas, as passagens por Ribeirão das Neves e Belo Horizonte, a história de Vargas a Jango e Golpe de 64, a família durante e após o golpe; os filhos que se foram, os que ficaram; falas de Dona Maria, visões da família, de Minas Gerais e da nova geração Souza, recheadas de fotografias, cartas, charges, músicas, poesias, referências bibliográficas e um mar de impressões que transpiram um possível Brasil do sonho, da humanidade, da coragem e da justiça social.
Resultado de sete anos de pesquisa e entrevistas, a obra desvenda, em 672 páginas, emoções e valores desta família que entrou para a história brasileira, através das histórias notáveis de três irmãos: Henrique de Souza Filho, o Henfil; Herbert José de Souza, o Betinho, e Francisco Mário Figueiredo de Souza, o Chico Mário. Ao lado, a força das mulheres da família - Tanda, Wanda, Zilah, Glorinha e Filó - sustentava os pilares e esculpia os alicerces dos valores humanos bem exercidos pela memorável prole de Dona Maria unida por ideias e ideais.
A história de um craque do cartunismo brasileiro é contada no documentário Henfil Plural. A atração inédita faz parte da nova série Grandes Personagens Brasileiros, que a TV Cultura exibe neste sábado (25), às 21h40.
Dirigido por Laine Milan e Vicente Guerra, trata-se de uma produção da TVi Televisão e Cinema. O programa desenha o retrato do mineiro de Nossa Senhora do Ribeirão das Neves - Henrique de Sou za Filho, Henrique Filho e, para a família, Henriqui nho -, desde seu nascimento, em 5 de fevereiro de 1944, até sua morte em 4 de janeiro de 1988, con taminado pelo vírus da AIDS em uma transfusão de sangue.
Dono de um humor cáustico e genial, para alguns, Henfil desenhava como se estivesse mas tigando pedras. Amigos, familiares, filho e críticos ajudam a traçar as linhas que compõem o perfil e a alma de um brasileiro que lutou com talento e paixão para transformar o Brasil num país mais justo.
A Praça Tiradentes, um dos principais pontos turísticos de Ouro Preto, mais uma vez foi palco de uma emocionante festa cívica celebrada, nesta terça-feira (21 de Abril), com a entrega da Medalha da Inconfidência, a maior comenda do Governo de Minas Gerais. Presidindo a solenidade, o governador Aécio Neves ressaltou a importância da valorização que Minas concede a esta data histórica. Este ano, a solenidade marcou também os 220 anos da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira, dois movimentos revolucionários que promoveram grandes transformações na história do Brasil e da Europa.
“O 21 de abril é, para nós, a mais valiosa celebração da nossa história. É a renovação da nossa identidade, dos nossos ideais e dos nossos compromissos. Nossa mais importante e emblemática data cívica, o 21 de abril, reveste-se, todos os anos, de forte valor simbólico. Representa o momento em que mergulhamos nos meandros da nossa história para revisitar as lições do passado, que nos balizam o presente e nos ajudam a alcançar o futuro. O futuro que sonhamos todos os dias e que construímos juntos, há séculos”, afirmou o governador em seu pronunciamento.
Na solenidade deste ano, a Praça se enfeitou de branco e vermelho, cores da bandeira de Minas, além do verde, amarelo e azul, da bandeira do Brasil, reforçando os laços entre França, Minas e Brasil. Um gigantesco tapete de serragem, símbolo da manifestação popular do povo ouro-pretano, chamou a atenção pela beleza e grandiosidade. Com 502 metros quadrados, serviu de cenário para toda a solenidade. Os desenhos do tapete formavam de um lado a bandeira do Brasil, e do outro a bandeira de Minas que, com mais um tom, o azul, lembrava a bandeira da França. O tapete foi montado por artistas da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), em frente ao Museu da Inconfidência, onde estão enterrados os inconfidentes que há 220 anos iniciaram um movimento revolucionário que marcou a história do Estado.
Agência Minas
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