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Saúde

Fotos mostram acúmulo de água parada e entulho nas áreas de convívio da escola

Uma denúncia mostra acúmulo de água parada, entulho e mata aberta na escola pública João de Almeida, no bairro Vereda.
A mãe de um dos alunos, a cabeleireira Jeniffer Alves, de 33, reclama do aumento da infecção por dengue em estudantes, professores e trabalhadores da unidade, sem que nenhuma atitude seja tomada. O muro da escola desabou no início do ano e, até hoje, não foi reerguido, tendo sido tomada uma medida improvisada com desnível de terra.

“O professor do meu filho está com dengue. Todos os dias, uma mãe avisa no grupo que um aluno se infectou e não vai mais à aula. Aumentaram muitos os casos, mas nada foi feito. A escola está cheia de entulho, vaso quebrado, tampa com água, e o entorno é puro mato, o que causa medo, são focos do mosquito”, reclama Jeniffer, mãe de um aluno de 8 anos da escola João de Almeida. O prédio é usado, pela manhã, para aulas do ensino municipal, e, pela tarde, para o ensino estadual.

A cabeleireira reforça o uso de repelente todos os dias no filho e é o que acredita que garantiu a sua proteção até agora, já que ele continua um dos poucos que não pegou dengue. Nesta quinta-feira (7 de março), foi realizada uma reunião de pais na escola, mas a direção informou que não pode realizar melhorias ou mudanças no prédio, uma vez que ele é emprestado do Estado.

“Não fazem nada. A prefeitura fala que é o Estado, e não conseguimos contato com o governo de Minas. Depois que o muro caiu, a fachada está improvisada com um acúmulo de terra. Eu me preocupo, porque tem muitas pessoas da comunidade escolar com dengue, e os focos do mosquito são visíveis”, denuncia.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), de 4 de março, Ribeirão das Neves tem 11.595 casos confirmados e duas mortes por dengue, 461 casos de chikungunya e dois casos de zika.

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A epidemia de dengue segue alarmante em Minas Gerais. Na atualização desta segunda-feira (19 de fevereiro), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que são 218.265 casos prováveis da doença. São 23.464 novos casos desde o último boletim divulgado na sexta-feira (16 de fevereiro), uma média de cinco novos pacientes por minuto desde então, segundo reportagem do jornal O Tempo.
Os casos confirmados por dengue passaram de 67.592 para 75.310 na última atualização. Apesar do grande número, a curva de casos no Estado está em queda, conforme dados da SES-MG.
O número de mortes também cresceu. Aquelas em investigação saltaram de 105 para 122. O Estado também confirmou um novo óbito pela doença. Agora, são 19 vítimas por dengue em Minas Gerais nos primeiros 50 dias do ano. Das vítimas, 15 são mulheres e quatro são homens. Oito pessoas apresentavam comorbidades.
Belo Horizonte é a cidade com mais mortes por dengue, com quatro vítimas. Cordisburgo e Ribeirão das Neves registraram duas mortes confirmadas. Há um óbito confirmado nas seguintes cidades: Arceburgo, Bocaiúva, Cataguases, Conselheiro Lafaiete, Crucilândia, Lagoa Santa, Monte Belo, Nepomuceno, Patos de Minas, Sarzedo e Sete Lagoas.

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O cronograma inclui a entrega de vacinas para a primeira dose nas 521 cidades do país definidas pelo Ministério da Saúde com base em critério epidemiológico

O Ministério da Saúde planeja distribuir doses da vacina contra a dengue para Minas Gerais até o final de março. O cronograma foi calculado com base na capacidade de entrega da Qdenga pela farmacêutica japonesa Takeda. A intenção é cobrir, até o próximo mês, todas as 521 cidades do país definidas para essa primeira etapa, dentre elas Ribeirão das Neves. Há nessa lista 22 municípios mineiros.


Em Minas, receberão os imunizantes para aplicação da primeira dose em crianças de 10 e 11 anos as cidades de: Antônio Dias, Belo Horizonte, Belo Vale, Caeté, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Jaboticatubas, Jaguaraçu, Marliéria, Moeda, Nova Lima, Nova União, Pingo-d’Água, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Santa Maria de Itabira, Taquaraçu de Minas e Timóteo.

O Ministério da Saúde informou que a estratégia para definir as cidades atendidas nessa primeira fase de vacinação seguiu critérios epidemiológicos. O foco é imunizar, neste ano, o grupo formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A faixa etária tem a maior concentração de hospitalizações pela doença depois das pessoas idosas, grupo que não recebeu liberação para ser imunizado pela Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Critérios para disponibilização da vacina


A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que a distribuição será feita a partir do contato com os governos estaduais, e a capacidade física imediata deles de armazenar os imunizantes. Isso porque serão entregues no modelo monodose, ou seja, em um frasco com uma dose única para aplicação. Essa versão é mais volumosa do que a multidose, que armazena várias doses em um único frasco.
"Essa vacina, como ela é monodose, ela vem em caixas muito grandes. Então depende do local desse Estado para receber essa vacina, ele precisa se organizar. Além das vacinas que eles já têm, nós precisamos de espaço para essa [nova contra a dengue]", disse Ethel, reforçando que a estratégia é evitar perdas de vacinas.
O diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti, anunciou que 1,2 milhão de crianças devem ser vacinadas com a primeira dose até o final de março. Até o final do ano, devem ser distribuídas seis milhões de doses, de acordo com o governo federal.


Vacinação começa com crianças com 10 e 11 anos


Neste primeiro momento serão vacinadas somente crianças com 10 e 11 anos. A ampliação para a faixa até 14 anos será feita em seguida, a partir da capacidade de entrega da farmacêutica. A previsão foi confirmada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, que acompanhou o início da vacinação no DF nesta sexta-feira, e consta em uma nota técnica da pasta.
"A faixa etária da estratégia incorporada ao PNI [Programa Nacional de Imunizações] é de 10 a 14 anos, contudo, com o objetivo de ampliar o número de municípios e o acesso da população-alvo a receberem a D1 [dose 1] no menor tempo possível e diante do número limitado de doses disponíveis no momento, recomendamos que a vacinação seja iniciada pela administração de D1 para as idades de 10 e 11 anos", diz o texto.
"Desta maneira, todos os municípios selecionados dentro da estratégia receberão as primeiras remessas até a segunda semana de março. As demais doses para D2 [dose 2] serão enviadas posteriormente considerando o intervalo recomendado de 3 meses entre as doses", completou a orientação na nota técnica.
Em Minas Gerais, o governo estadual decretou, em 27 de janeiro, estado de emergência em função da dengue. Até a última quinta-feira (8), foram registradas 12 mortes provocadas pela doença no Estado. O Painel de Monitoramento de Casos, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MGG) ainda mostra que 50.791 casos da doença foram confirmados até agora, e 93 óbitos estão sendo investigados.

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O óbito foi confirmado pela prefeitura nesta sexta-feira (2/2). A mulher chegou a ser internada em hospital da capital, mas não resistiu
De acordo com o Estado de Minas, Neves confirmou a morte de uma mulher, de 30 anos, por dengue. A mulher não resistiu a complicações da doença e morreu no último domingo (28/1). Esse é o primeiro óbito do município.

A morte ainda consta como em investigação no Painel de Monitoramento de Casos de Dengue da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), porém foi confirmada pela prefeitura nesta sexta-feira (2/2).
Deixando filhos de 12 e 14 anos, a mulher foi descrita como ‘guerreira e cuidadosa’ pelas amigas. 
Natural de Ribeirão das Neves, ela foi atendida em um hospital da Região Norte de Belo Horizonte. “Conseguiram uma vaga no dia 28 de manhã, mas o quadro dela piorou muito rápido. Isso foi o que mais me assustou. Em pouco tempo, infelizmente, morreu”, lamenta a amiga.

 

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Governo estadual determinou situação de emergência pelos próximos seis meses. Decreto também cria centro de operações para tratar crescimento de casos de arboviroses

Minas Gerais está sob emergência de saúde pública causada pelo aumento de casos de dengue e chikungunya. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa sexta-feira (26/1) e será válida pelos próximos seis meses.
No decreto, o governador Romeu Zema (Novo) também determina a criação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE-MinasArboviroses) para o acompanhamento dos casos.

Na última semana foi registrada a primeira morte do ano por dengue em solo mineiro, ocorrida em Monte Belo, no Sul do estado. O governo chegou a confirmar uma segunda morte pelo mesmo motivo. Porém, ainda na sexta, informou que a causa do óbito ainda estava em investigação.

A publicação justifica o decreto de situação de emergência a partir dos números apresentados na última atualização do boletim epidemiológico de arboviroses, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) na sexta-feira (26/1). Só em 2024, Minas já teve 21.573 casos de dengue e 5.867 de chikungunya confirmados.
Há mais de 67 mil casos suspeitos das duas doenças sob investigação. Há 34 óbitos sendo investigados sob suspeita de dengue e 2 de chikungunya.

O decreto faz uso da Lei Federal 14.133/2021 para permitir que, diante do estado de urgência, a contratação de serviços e compra de insumos e equipamentos médicos possam acontecer sem a necessidade prévia de licitação.
“Fica autorizada, em razão da situação de emergência, a adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento da incidência de casos de Arboviroses, em especial a aquisição pública de insumos e materiais, doação e cessão de equipamentos e bens e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial [...] A dispensa de licitação levada a efeito com base na situação emergencial somente será permitida enquanto esta perdurar, respeitada a vigência deste decreto, com o objetivo de evitar o perecimento do interesse público, devendo a Administração Pública estadual, nesse interregno, providenciar o regular processo de licitação”, diz trecho da publicação.
Vacinação
Diante do cenário de aumento de casos de dengue em todo o Brasil, o Ministério da Saúde divulgou, na última quinta-feira (25/1), as cidades que receberão doses do imunizante contra a doença a partir de fevereiro. Em Minas, 22 municípios entraram na lista. São eles: Antônio Dias, Belo Horizonte, Belo Vale, Caeté, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Jaboticatubas, Jaguaraçu, Marliéria, Moeda, Nova Lima, Nova União, Pingo d’Água, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Santa Maria de Itabira, Taquaraçu de Minas e Timóteo.

O governo federal espera receber mais de 6 milhões de doses do imunizante Qdenga (TAK-003), fabricada pelo laboratório Takeda Pharma, no Japão. A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado, e são necessárias duas aplicações com intervalo de três meses entre elas para a imunização completa.

Segundo determinação do Ministério da Saúde, serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária em que há maior casos de internação por dengue depois de idosos, grupo que não teve a aplicação autorizada pela Anvisa. O imunizante japonês contém vírus atenuados da arbovirose e oferece respostas imunológicas contra os quatro sorotipos da doença.

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O Ministério da Saúde vai enviar a vacina da dengue para 38 áreas onde há registro de alta transmissão da doença nos últimos anos e maior população. Embora a lista completa das cidades não esteja definida, essas regiões abrangem mais de 500 municípios, entre eles as principais capitais do país que devem ser contemplados, Ribeirão das Neves está na lista.
O imunizante será destinado a adolescentes de 10 e 14 anos, e a primeira remessa, de 750 mil doses, chegou no país no sábado passado. Ela ainda precisa passar ainda pelo processo de liberação da Alfândega e da Anvisa para, depois, ser enviada para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Vacinação em fevereiro
De acordo com a Folha de São Paulo, o lote de 750 mil faz parte de um total de 1,32 milhão de doses da vacina fornecidas pela farmacêutica Takeda. Uma segunda remessa, com 570 mil doses, tem previsão para ser entregue ainda no próximo mês, de um total de aproximadamente 6,5 milhões esperadas durante o ano de 2024.
De acordo com o Ministério da Saúde, as primeiras unidades serão destinadas para regiões de saúde selecionadas que atendam aos seguintes critérios:
Regiões com municípios com população igual ou maior a 100 mil habitantes;
Municípios com alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.
Em relação a quem destes locais poderá receber as doses, a pasta explica que serão:
Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue depois de pessoas idosas
O público mais velho, por enquanto, não pode ser alvo da campanha já que a Qdenga foi aprovada pela Anvisa apenas para indivíduos de 4 a 60 anos. Além disso, o imunizante não pode ser ofertado à população geral devido ao baixo quantitativo de doses que chegará ao país neste ano.
O imunizante também está disponível nas redes privadas do país, por valores que variam de R$ 390 a R$ 490 a dose, ou seja, de R$ 780 a R$ 980 o esquema completo, segundo levantamento do GLOBO com clínicas particulares.
A Qdenga foi aprovada pela Anvisa em março do ano passado e, nos estudos clínicos, demonstrou uma eficácia geral de 80,2% para evitar contaminações, e de 90,4% para prevenir casos graves. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) indica a proteção na rede privada para todos que fazem parte do grupo etário elegível (4 a 60 anos), tanto os que nunca tiveram a doença, como aqueles que já foram infectados antes.

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