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Educação

Alunos matriculados na rede estadual de educação de Ribeirão das Neves, estão desde o início deste ano sem a oferta de transporte escolar pelo poder público.

A data marca o fim de um convênio entre a prefeitura da cidade de 329 mil habitantes com o governo de Romeu Zema (Novo) para o fornecimento do serviço.

A situação é particularmente mais complicada para as mães dos alunos com deficiência, que relatam à Folha dificuldades na adaptação da nova rotina, chegando a impossibilitar a presença dos filhos no ambiente escolar.

Elas também procuraram a Defensoria Pública, que ingressou com ao menos 15 ações individuais na Justiça para obrigar o governo estadual a retomar o transporte.

O pedido usa como argumento decisões judiciais transitadas em julgado que determinam ser dever da administração estadual fornecer transporte gratuito a alunos da rede estadual de Ribeirão das Neves que residem longe das escolas.

Procurada, a secretaria estadual de Educação afirmou que as tratativas para a renovação do convênio com o município estão em andamento.


A pasta disse que a legislação determina que a responsabilidade para a execução do serviço é do município, mediante o repasse de recursos financeiros do estado.

“A SEE/MG está dialogando com a administração municipal para viabilizar a continuidade do atendimento, especialmente para os estudantes que necessitam de transporte especializado”.

A prefeitura, porém, afirma que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina que o transporte de alunos da rede estadual é de responsabilidade do governo.

“O fornecimento por parte do município só pode ocorrer mediante formalização de convênio com repasse adequado de recursos pelo governo estadual”, diz o município.

Em meio à disputa entre os representantes dos poderes públicos, a dona de casa Josiane Silva, mãe da Sarah, 10, diz que a filha deixou de frequentar a escola neste ano por causa da interrupção do transporte.

Ela afirma que a instituição, que fica a cerca de 20 minutos de carro de sua casa, é a mais próxima com acessibilidade a alunos com cadeira de rodas, caso da sua filha.

Quinzenalmente, Silva tem de ir até o local para recolher o material didático para a filha e entregar as atividades feitas por ela.

“É de grande prejuízo para a vida dela, tanto de socialização quanto do aprendizado. As atividades em casa se tornam desgastante e geram ansiedade”, diz a mãe.

Ela afirma que não pode transportar a filha no próprio carro por razões de segurança. Por esse motivo, a mãe de Sarah também não encontrou uma van adaptada na região que faça o transporte de ida e volta da filha.

Em uma ata de uma reunião entre representantes dos Poderes à qual Folha teve acesso, o município diz que o retorno do convênio reduziria “significativamente” o problema, já que o transporte regular pode atender alunos com necessidades especiais, como o autismo.

É o caso de Gabriel, 16, filho de Thamara Fernandes. Ela diz que passou a levar o filho para a escola todos os dias, já que ele não conseguiu se adaptar a outro transporte.

“Agora é uma rotina muito mais cansativa para nós dois. Ele levanta de manhã já estressado, eu vou devagar para ele ir brincando, mas quando chega em casa, está muito irritado. Tem dia que ele não quer ir para a aula de jeito nenhum “, diz Fernandes, que gasta cerca de 40 minutos para chegar até a escola.

Censo mostra abismo educacional de pessoas com deficiência

Segundo os dados do Censo divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (23), o analfabetismo atingia 21,3% das pessoas de 15 anos ou mais com alguma deficiência no Brasil em 2022.

A taxa é o quádruplo da registrada entre a população da mesma faixa etária sem deficiência (5,2%).

Isso, segundo o instituto, sinaliza a persistência de barreiras no acesso das pessoas com deficiência à educação, mesmo com a adoção de políticas de inclusão.

As informação são da Folha de São Paulo

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No próximo dia 5 de abril, Ribeirão das Neves recebe um encontro para celebrar e preservar a história local. A oficina gratuita "Nossas Histórias, Nosso Patrimônio: Narrativas Compartilhadas" convida a população a mergulhar nas memórias da cidade, aprendendo a registrar e valorizar o patrimônio cultural através da escrita e da escuta coletiva.

Com início às 9h e término às 13h, o evento será realizado de forma gratuita na Casa Semifusa, um espaço cultural da cidade. A oficina contará com a presença de Beto Mateus, jornalista e técnico do IEPHA/MG, que compartilhará sua experiência em gestão e preservação do patrimônio. Além dele, as facilitadoras Vanessa Camila, produtora cultural, jornalista e mestre em Estudos de Linguagens, e Amanda Martins, comunicóloga e doutora em Estudos de Linguagens, conduzirão as atividades, explorando a importância da identidade local e as diversas formas de registrar e compartilhar memórias.
A iniciativa é parte do edital da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, que busca fortalecer projetos culturais em todo o país. A oficina é aberta a todos os interessados, oferecendo uma oportunidade única de se conectar com a história de Ribeirão das Neves e aprender a preservar o patrimônio local.


Data: 5 de abril de 2024
Horário: 9h às 13h
Local: Casa Semifusa (Rua Cataguases, 73, Sevilha B)
Inscrições: Gratuitas, de 10 a 20 de março, pelo Sympla,(vagas limitadas).
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou siga o projeto no Instagram (@desenrola.ideias).

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Realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania e pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) nas três regiões da cidade, a blitz educativa é uma forma de mostrar a sociedade que o trabalho infantil ainda existe, sendo proibido não apenas no período de Carnaval, mas durante o ano todo.

O “Bloquinho Infância Protegida” levou às ruas ritmistas caracterizados alertando motoristas e pedestres sobre os direitos das criança e adolescentes, com o intuito de ampliar o envolvimento das famílias e da sociedade na valorização dos cuidados e vínculos na primeira infância. Foram distribuídos materiais informativos com informações importantes para que as pessoas saibam identificar e onde denunciar esse tipo de situação para fortalecer a rede de proteção aos jovens.

De acordo com a técnica de referência do programa de combate ao trabalho infantil, Alessandra Graciano, apesar de diversas campanhas de conscientização realizadas por órgãos públicos, o emprego de crianças ainda acontece. “Estamos fazendo uma alerta porque o trabalho infantil ainda existe. É uma situação irregular, um crime que está aí diante dos olhos da sociedade e precisamos coibi-lo. Além disso, também temos que ficar atentos aos silêncios que podem representar situações de exploração sexual de crianças e adolescentes”, explica.

Mãe de uma criança de um ano e oito meses, Márcia Amanda Silva aprovou a iniciativa da prefeitura. “Temos visto muitos casos que chocam com crianças e adolescentes sendo vítimas. Tudo o que for feito pelo poder público nesse sentido de coibir esses casos que envolvam as crianças é válido”, afirma.

Moradora do bairro Urca, Claudineia da Silva, destaca a importância da campanha para orientar, principalmente, os pais. “É preciso conscientizar toda a sociedade, mas esse trabalho precisa começar dentro de casa. Os responsáveis devem saber quais são os direitos das crianças e as protegerem para que nada de mal aconteça com elas”, avalia.

Denúncias contra o trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser realizadas pelos telefones do Conselho Tutelar: Centro – 3627-5310, Justinópolis – 3639-6414 e no Veneza pelo 3626-8959.

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A Casa Semifusa, em Ribeirão das Neves, está com inscrições abertas para 11 cursos gratuitos em diversas áreas artísticas e culturais. As aulas terão início em abril de 2025 e serão ministradas na sede da instituição.
Confira os cursos disponíveis:

Audiovisual;
Desenho;
Jazz Funk;
Moda;
Violão;
Fotografia;
Inglês;
Libras;
Pintura;
Dança de Rua;
Teatro;

Quem pode participar?
Os cursos são abertos a todos os interessados, sem restrição de idade. Para menores de idade, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis, que deverão comparecer à Casa Semifusa para efetivar a inscrição. Idade mínima 12 anos para todos os cursos.

Inscrições:

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de março de 2025, de duas formas:
Online: Através do formulário disponível no link aqui ou no Instagram da Casa Semifusa (@casasemifusa ou @coletivosemifusa).
Presencialmente: Na sede da Casa Semifusa, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, na Rua Cataguases, nº 73, Sevilha B, Ribeirão das Neves/MG.
Vagas limitadas: A formação das turmas está sujeita à lotação dos espaços físicos da Casa Semifusa.

Mais informações:
WhatsApp: (31) 99172-0170
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Instagram: @casasemifusa e @semifusacoletivo

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Projeto De Grão em Pão da Fundação Bunge oferece 40 vagas público de 18 a 29 anos

Termina nesta sexta-feira (24/2), as inscrições para os cursos gratuitos de panificação e confeitaria do projeto De Grão em Pão da Fundação Bunge. Podem participar jovens de baixa renda, de 18 a 29 anos, moradores de Belo Horizonte (MG), Santa Luzia, Vespasiano, Ribeirão das Neves e Contagem. Ao todo, são 40 vagas. Para concorrer a uma vaga, os interessados devem preencher o formulário disponível no site da Fundação.


As aulas serão presenciais no SENAI Belo Horizonte (Unidade Américo Renê Giannetti), entre março e junho de 2025. Os alunos também receberão bolsa auxílio e participarão de formação socioemocional para auxiliar no planejamento profissional. Conforme a fundação, ao final do curso, todos receberão propostas para trabalhar em padarias com carteira assinada, com salários compatíveis com o mercado.

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