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Educação

O Governo de Minas tem estreitado a parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para ampliar a utilização da metodologia de educação empreendedora, do Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (NEJ) da instituição, nas escolas da rede estadual de ensino.
Em palestra na manhã desta quarta-feira (10/4), na sede do Sebrae, o governador Romeu Zema destacou a iniciativa de sucesso dessa parceria e compartilhou com mais de 500 estudantes a sua trajetória e experiência até chegar à gestão pública.
Dirceu Aurélio / Imprensa MG
“Essa parceria com o Sebrae Minas é muito importante, principalmente quando o assunto é educação. Tenho certeza de que com este Núcleo de Empreendedorismo, vocês poderão ganhar ainda mais conhecimento sobre o que fazer após se formarem”, enfatizou.
Desde março, o NEJ, sediado em Belo Horizonte, passou a disponibilizar o curso Técnico em Administração pelo Projeto Trilhas de Futuro, do Governo de Minas. A primeira turma do projeto reúne 31 estudantes no curso.
Outras 13 escolas da rede pública estadual também passaram a receber a metodologia do NEJ em março. Cerca de 460 estudantes do Ensino Médio de Belo Horizonte, Brumadinho, Contagem, Mateus Leme, Sarzedo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano serão beneficiados pela iniciativa ao longo deste ano. Todos os professores da rede pública envolvidos com a iniciativa estão sendo capacitados para adoção dessa metodologia.
Durante o evento desta quarta-feira, o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, reiterou a importância da parceria, especialmente para aqueles alunos que ainda têm dúvidas de qual caminho seguir após a formatura.
“Muitos alunos perguntam o que fazer depois do ensino médio. E aqui está uma saída, o empreendedorismo. Empreender, esse é o nosso objetivo. É por isso que a gente está aqui. Construindo oportunidades, além do Trilhas de Futuro, que é onde nós já oferecemos mais de 140 mil vagas e somos o estado que mais forma profissionais. Nós agora temos essa grande parceria. Uma linha que é trabalhar empreendedorismo dentro do currículo nas aulas”, ressaltou.
Trilhas de Futuro
O Trilhas de Futuro é um projeto do Governo de Minas que busca oferecer gratuitamente cursos técnicos de formação profissional, com a perspectiva de empregabilidade, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas, em todo estado.
Formação empreendedora
O NEJ é o projeto social da Escola do Sebrae e utiliza a mesma metodologia adotada nesta instituição que é pioneira e referência nacional no ensino de educação empreendedora. Desde sua fundação, em 2010, o NEJ já capacitou mais de 3 mil estudantes e egressos de escolas públicas.
“O projeto estimula o desenvolvimento de habilidades em gestão, além de características empreendedoras como autonomia, proatividade, pensamento crítico, criatividade e responsabilidade sócioambiental”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Além da unidade na capital mineira, o NEJ tem unidades em Araxá, Ibirité, Itabira, Itabirito, Conceição do Mato Dentro, Patos de Minas, Uberaba, Nova Lima, Ouro Preto, Brumadinho, Contagem, Mateus Leme, Santa Luzia, Vespasiano, Ribeirão das Neves, e também em Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Toledo (PR).
Escolas do estaduais que já oferecem a metodologia:
Belo Horizonte: E.E Pedro França, E.E Walt Disney, E.E Zilda Arns Neumann e E.E Cecília Meireles
Brumadinho: E.E Paulo Neto Alkimim
Contagem: E.E Deputado Renato Azeredo e E.E Helena Guerra
Mateus Leme: E.E Domingos Justino Ribeiro
Sarzedo: E.E Professor Ernesto Carneiro Santiago
Ribeirão das Neves: E.E Antônio Rigueira da Fonseca e E.E Manoel Martins de Melo
Santa Luzia: E.E Geraldo Teixeira da Costa
Vespasiano: E.E Machado de Assis

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A Casa Semifusa em parceria com o Professor Tiago de Jesus vai oferecer cursinho popular para interessados em concorrer ao cargo de Guarda Municipal de Ribeirão das Neves.
O cursinho irá oferecer oportunidade gratuita para quem sonha com a vida na carreira pública. As aulas terão início no dia 1 de abril, e serão oferecidas nas segundas, quartas e quintas, de 19h às 21h.
As inscrições são por meio do link: https://forms.gle/hipsz2ZWB1HPxfXo7, também disponível na bio. A Casa Semifusa está localizada na rua Cataguases, nº 73, bairro Sevilha B, Ribeirão das Neves em frente ao Lão e Sorveteria Pirajá.
Mais informações no instagram @casasemifusa @semifusacoletivo ou pelo WhatsApp (31) 9 9172-0170.


Segundo o professor Tiago de Jesus, “o curso é um intensivo para a prova teórica da guarda municipal, a ideia é esclarecer os temas que mais tem chance de cair na prova. Iremos fazer isso a partir de uma análise de questões da banca em outros concursos. Também vamos destrinchar o edital e dúvidas sobre as etapas posteriores e critérios de classificação”, ressalta.
O enfoque do curso será em maior parte nas matérias de português e direito que possuem uma ponderação maior, mas também oportunamente será feito conteúdo das outras matérias (raciocínio lógico, informática e conhecimentos gerais).
Site www.coletivosemifusa.org

 

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Na semana do Dia Internacional da Mulher, cerca de 300 jovens de escola estadual de Ribeirão das Neves discutem temas como violência e machismo

A conscientização e a informação sobre a violência contra a mulher são ferramentas utilizadas pelo Programa Mediação de Conflitos (PMC), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para diminuir os casos de feminicídios e abusos sofridos pelas mulheres em Minas Gerais.

Na semana do Dia Internacional da Mulher, cerca de 300 alunos da Escola Estadual Paulo Freire, de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), participam de oficinas que buscam a conscientização dos diversos tipos de violência que uma mulher pode sofrer e possíveis soluções para prevenir ou requerer direitos. A ação vai até quinta-feira (7/3) e é desenvolvida pela Política de Prevenção à Criminalidade da Sejusp.
As palestras que abordam o tema - em quatro dias de atividades na escola estadual - foram elaboradas pelo projeto “É na base! - PMC”, que realiza ações de prevenção e enfrentamento à violência contra as meninas e mulheres, junto às escolas localizadas nas áreas de abrangência do Programa Mediação de Conflitos.

As analistas sociais que comandam a ação usam músicas e fazem provocações estimulantes para envolver e dialogar com os alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio e do 9° ano do ensino fundamental, que engloba adolescentes entre 13 e 18 anos.

A analista do programa, Natália Fernandes, explicou que todo o conteúdo foi pensado para fazer os alunos refletirem, por isso, até a linguagem usada - que inclui gírias e expressões - colaboram para a aproximação dos jovens ao tema da violência doméstica.

"Queremos que o assunto não seja desconfortável, ao contrário, que eles entendam o que está acontecendo ou pode acontecer. Principalmente, que saibam a quem recorrer e como resolver os possíveis conflitos. Eles estão em uma fase de muito contato com a sexualidade, uma hora ótima para entender não só sobre isso, mas também sobre os papéis de gênero e como isso pode influenciar no ciclo da violência contra a mulher”, ressaltou.

Durante as oficinas, os alunos discutem machismo, tipos de violência, redes de apoio, entre outros temas. Passam a entender, também, como a Segurança Pública pode contribuir em caso de qualquer violência, seja por meio de ligações ao 190 da Polícia Militar, à Central de Atendimento à Mulher, 180, do Governo Federal; ou até mesmo pela ajuda do Programa Mediação de Conflitos, da Sejusp, que atua em Ribeirão das Neves.

Para o vice-diretor da Escola Estadual Paulo Freire, Augusto Sérgio, a oficina chegou em um excelente momento e os frutos já estão sendo colhidos.

“Estamos em uma região periférica, em uma área com muitos casos de violência contra a mulher, então recebemos muito bem essa iniciativa de conscientizar os alunos e instigá-los a respeitar e valorizar todos os seres humanos. Já recebi elogios dos alunos e até dos pais, que estão gostando muito. Os maiores beneficiados serão sempre os estudantes e a sociedade”, disse o diretor, após comemorar a presença do Programa Mediação de Conflitos na escola.

Atividades até a próxima quinta

Cada uma das oficinas que serão realizadas ao longo desta semana recebe em torno de 30 alunos por vez. As analistas sociais concordam que, em todas elas, os alunos se mostram participativos e se sentem confortáveis para contar experiências.

Júlia Miranda, de 15 anos, além de aprender, quer levar o conhecimento para suas amigas.

“Foi muito dinâmico e educativo, principalmente para as meninas daqui da escola que às vezes ainda não possuem tanto conhecimento. Não sabem os seus direitos, da importância em ter amor próprio, de como a dependência emocional pode nos afetar. A falta de conhecimento é que faz as mulheres não entenderem a situação em que elas estão", disse.

Os meninos também foram alcançados e saíram da oficina reflexivos. Erick Santtos, de 15 anos, disse que a mudança só pode acontecer se a informação for espalhada.

“Entendi que as pessoas devem se conscientizar sobre o assunto, pois mulheres e crianças estão sendo abusadas todos os dias. Para os homens, ficou a mensagem que precisamos ter consciência do que está acontecendo para começarmos a mudança e respeitar todos os direitos”, concluiu.

 

Fonte: Agência Minas 

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Estudo divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que pelo menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no país de março de 2015 (quando a lei sobre o tema foi criada) a dezembro de 2023 - o levantamento leva em conta apenas os casos que foram oficialmente registrados dessa forma pela polícia. Esse número, segundo a entidade, seria maior não fosse a subnotificação de casos nos primeiros anos de vigência da legislação.
A lei do feminicídio, sancionada em março de 2015, qualifica o crime quando ele é cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, quando envolve violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Os dados utilizados no levantamento têm como fontes os boletins de ocorrência registrados pelas Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal.
Segundo o Fórum, no ano de 2023 o total de 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, maior número já registrado desde a tipificação da lei. Isso representa uma taxa de 1,4 mulher morta para cada grupo de 100 mil habitantes. No ano anterior, tinham sido 1.440 casos, com a mesma taxa de 1,4 mortes para cada 100 mil habitantes.
O Sudeste, apresentou o maior crescimento no total de feminicídios no ano passado, com variação de 5,5%, passando de 510 vítimas em 2022 para 538 em 2023. A única região que apresentou redução na taxa foi a Sul, com queda de 8,2% (de 1,6 para 1,5).
Na análise do relatório, o Fórum afirma que, apesar de o enfrentamento à violência contra a mulher ter sido um tema importante na campanha eleitoral de 2022, nem todos os governadores têm dado a atenção necessária ao tema.


Neves é uma cidade perigosa para mulheres


A cidade de Marabá é a primeira em pior lugar para mulher viver, em segundo lugar no ranking de piores cidades para mulheres, aparecem empatadas as cidades de Ribeirão das Neves (MG) e Belford Roxo (RJ), com IDHM feminino de 0,673. Em seguida, Caruaru (PE) e Camaçari (BA) ocupam, também empatadas, a terceira posição, com IDHM das mulheres de 0,676, os dados são de 2017.


O levantamento foi realizado a partir de dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e de 2010, considerando fatores como longevidade, educação e renda de acordo com o sexo, cor e situação de domicílio (rural ou urbana). O levantamento considera os Estados, 20 regiões metropolitanas e 111 municípios (todos com população igual ou superior à da capital menos populosa, Palmas). O IDHM é um número que varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano encontrado. O índice pode ser ainda categorizado dentro de cinco faixas: muito baixo (0 a 0,499), baixo (0,500 a 0,599), médio (0,600 a 0,699), alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).

 

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Vagas são para profissionais atuarem em escolas de Ribeirão das Neves e inscrições vão até a próxima terça-feira (20/2)

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) está com inscrições abertas até a próxima terça-feira (20/2) para profissionais de Nível Médio e Superior interessados em lecionar cursos de Formação Inicial Continuada (FIC), na rede estadual de ensino. O edital, publicado nesta sexta-feira (16/2), selecionará oito professores para o Programa Mulheres Mil, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As vagas são para lecionar nos cursos de Cuidadora de Idoso, Manicure e pedicure e Operadora de caixa da Escola Estadual Nossa Senhora da Conceição, da Escola Estadual Helvécio Dahe e da Escola Estadual João Corrêa Armond. Os selecionados para a atuação no programa vão receber uma bolsa no valor de R$50 por hora trabalhada.

O processo seletivo é composto pela análise do formulário de inscrição e da documentação apresentada no ato da inscrição. É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar a publicação de todos os atos referentes ao processo no site www.educacao.mg.gov.br.

Qualificação profissional de mulheres

O Programa Mulheres Mil, ofertado via bolsa formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), tem como objetivo a qualificação profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade, trabalhando ainda com aspectos de fortalecimento de cidadania e participação social.

Neste primeiro ciclo da oferta, foram selecionadas 110 mulheres para fazer os três cursos, em uma seleção realizada em parceria com a Casa da Mulher Nevense, que elaborou um cuidadoso estudo das necessidades das mulheres da região.

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A inauguração aconteceu terça-feira, 6 de fevereiro, e a ampliação de espaço permiti a abertura de novas turmas dos cursos de Administração e Informática.


O Campus Ribeirão das Neves inaugurou, terça-feira (6 de fevereiro), o novo bloco didático e o Ambiente de Inovação da unidade, composto pelo Laboratório Ápice (Ambiente para Projetos de Inovação e Capacitação Empreendedora) e IFMaker. A ampliação vai impactar socialmente e economicamente a cidade com novas vagas para alunos e trabalhos formais e informais, é de grande importância e interesse público para uma melhora significativa na cidade em relação a capacitação e oportunidades.
O evento contou com apresentação musical de uma ex-aluna, Alice Eduarda, falas de agradecimento da diretoria e compromisso com a educação na cidade.
O bloco, de 2.200m², tem a capacidade de atender 480 estudantes e conta com 10 salas de aula e dois laboratórios de informática. O prédio também dispõe de um sistema de reaproveitamento de água pluvial - que será utilizado na irrigação e limpeza do campus -, além do projeto de acessibilidade com a disponibilização de dois elevadores para aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida. Em obras desde o início de 2022, o custo total de construção do prédio foi de R$ 6.395.908,87, com recursos provenientes da Setec, do IFMG e de emendas parlamentares.


Campus amplia a oferta de novas turmas


Com a inauguração, 80 vagas foram criadas e, aqueles candidatos aprovados no último processo seletivo e listados como excedentes poderão ingressar no IFMG no primeiro semestre de 2024. A diretora-geral do Campus, Maria das Graças de Oliveira, ressalta que o último certame registrou a maior relação de candidatos por vaga de toda a história da unidade. "Os cursos técnicos integrados são uma excelente oportunidade para os jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho com uma formação sólida e reconhecida", revelando a importância da expansão estrutural.


E investindo em ambientes e ferramentas que propiciem o desenvolvimento de ações e produtos inovadores e tecnológicos, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/IFMG) em parceria com a Rede de Incubadoras Arquipélagos (RIA), lançou em 2020, um edital no valor de R$500 mil para a implantação de 11 Ambientes de Inovação nos campi do IFMG. O recurso tinha como objetivo estruturar estes espaços que focam no estímulo do empreendedorismo inovador e na geração de emprego e renda.


De acordo com o diretor de ensino do Campus, Saulo Furletti, existe a expectativa de abertura de novos cursos superiores em um futuro próximo. “Essa é uma demanda antiga da comunidade de Ribeirão das Neves e já estamos em tratativas para a oferta de um curso de graduação na área de Tecnologia da Informação. Estamos trabalhando para que isso se torne realidade em breve”, disse ele.
Por conta disso, a programação de inauguração também irá incluir o Laboratório Ápice, que promove a cultura empreendedora por meio dos processos de Ideação, Coworking e Pré-incubação, além do IF Maker, um espaço ideal para o desenvolvimento de artesanato, eletrônica, impressão 3D, marcenaria, metalurgia, robótica e o uso de máquinas de Comando Numérico Computadorizado (CNCs).

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