Pela segunda vez em menos de 15 dias, a reunião ordinária da Câmara Municipal não aconteceu por falta de quórum. Nessa segunda-feira (19), apenas os vereadores Bruno Reges (PT), Lelo (PSB), Lourival (PDT), Sidmar Caetano (PR), Valter Bento (PCdoB) e Waltinho (PMDB) estiveram presentes na Casa.
O esvaziamento em massa da reunião fez parte da estratégia da oposição para que os membros da CPI da Saúde, indicados pelo presidente Juarez Carvalho (PSB) na última sexta-feira (16), fossem mantido sem qualquer tentativa de alteração por parte dos vereadores governistas. Carvalho não compareceu à reunião por estar em viagem particular e quem conduziria a reunião seria o vice-presidente Lelo.
A primeira vaga na Comissão Parlamentar de Inquérito ficou com o vereador Fabiano Diniz (SD), enquanto primeiro signatário do requerimento que pediu a formação da CPI. Os demais membros, nomeados conforme entendimento do presidente da Casa, observando, segundo ele, os requerimentos dos líderes e a proporcionalidade partidária, ficaram sendo Irineu Resende (PSDB), Vitório Junior (PDT), Vanderlei Delei (PROS), e Rômulo Fernandes (PMN).
O presidente Carvalho nomeou ainda, como membros suplentes, os vereadores Lelo e Bruno Reges, que reagiram mal às indicações. De acordo com o peessedebista Lelo, uma vez sendo presidente da Casa, o vereador Carvalho não teria a prerrogativa de ser o líder da bancada do partido, e, assim, não poderia fazer a indicação para a comissão.
Agora, serão eleitos o presidente e o relator da CPI da Saúde dentre os membros efetivos da comissão, à exceção do vereador Fabiano Diniz que, por ser o primeiro signatário do documento da CPI, não pode ocupar nenhum desses cargos, conforme regimento interno.