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Um ônibus da linha 101 A foi incendiado na noite desta segunda-feira (7), no bairro Jardim Alvorada, em Ribeirão das Neves.

De acordo com o motorista, por volta das 20h, alguns homens encapuzados invadiram o coletivo e mandaram todo mundo descer, dizendo que iriam colocar fogo no veículo.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e apagou as chamas. De acordo com a Polícia Militar (PM), não houve feridos.

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Um detento do semiaberto da Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, foi flagrado pelo detector de metais com dois celulares no estômago quando retornava de um trabalho externo autorizado pela Justiça.

O homem foi levado para o Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, e teve que passar por cirurgia nesta quinta-feira (19) para a retirada dos aparelhos. De acordo com os médicos, o estado de saúde do detento é estável.

Em nota à imprensa, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, informou que ele teve o benefício de trabalho suspenso e pode perder o direito ao regime semiaberto.

A direção da unidade prisional instaurou procedimento para apurar o fato e informou a ocorrência à Vara de Execuções Penais.

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Para marcar os 13 anos da Lei Maria da Penha, a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) divulgou, nessa quarta-feira (7), o diagnóstico de violência doméstica referente ao 1º semestre de 2019 com a presença de delegadas de Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves e Santa Luzia.

No primeiro semestre deste ano, a Polícia Civil contabilizou 74.361 ocorrências deste crime em Minas Gerais. A cidade que tem maior número de registros de violência doméstica é Belo Horizonte - de janeiro a junho de 2019, foram 9.053 ocorrências na capital.  Quando aos números de feminicídios tentados e consumados, foram quase uma ocorrência por dia no Estado somente nos primeiros seis meses deste ano, totalizando 171 registros, sendo que deste total, 67 mulheres perderam as suas vidas e outras 104 escaparam por pouco.

A delegada Ingrid Estevam, do Núcleo Especializado na Investigação de Feminicídios, ponderou que a Lei Maria da Penha trouxe avanços no campo da proteção à mulher, já que não havia nenhum mecanismo legal para inibir este tipo de crime. "Em 99% dos casos que envolvem violência doméstica, nós temos êxito na prisão do autor", comentou.

A delegada Isabella Franca Oliveira, da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ressaltou que o aumento no número de feminicídios e violência doméstica com o passar dos anos, não significa, necessariamente, um aumento no número de casos mas, sim, no número de notificações. "Tem crescido cada vez mais o número de mulheres que estão denunciando os crimes de violência doméstica e familiar. Quanto mais se fala sobre isso, mais as mulheres se conscientizam das violências que podem sofrer, e tomam mais coragem para denunciar", ponderou.

Medidas protetivas

Um dos mecanismos de defesa da mulher mais importantes trazido pela Lei Maria da Penha é a medida protetiva, que restringe a aproximação do agressor à vítima. Somente este ano, já foram feitos 240 pedidos de medida protetiva em Ribeirão das Neves.

Para denunciar casos de violência contra a mulher em qualquer lugar do país, o número é 180. Em casos de violência flagrante, a Polícia Militar também deve ser acionada. Sobre casos pretéritos, é possível formalizar a denúncia em qualquer delegacia de polícia no Estado.

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Ribeirão das Neves é a terceira cidade com a maior taxa de homicídios entre os municípios com mais de 100 mil habitantes em Minas Gerais. Os dados fazem parate do Atlas da Violência, divulgado nessa segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Em 2017, foram registrados 112 ocorrências no município, quando a população da cidade era estimada em 328 mil pessoas, uma taxa de 40,3. O estudo foi feito para medido o nível de violência nas cidades médias e grandes do país - ao todo, foram 310 municípios analisados.

Das cidades mineiras, Betim está na liderança negativa, com taxa de 52,1. Seguida de Governador Valadares (42,8), Ribeirão das Neves (40,3), Vespasiano (37,2), Contagem (36,7), Santa Luzia (35,2), Araguari (30,9), Sabará (29,9), Juiz de Fora (29,2), e Sete Lagoas (27,2). Belo Horizonte está na 12ª colocação.

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A taxa de ocupação dos presídios de Ribeirão das Neves é de 176%. Os dados fazem parte do projeto "Sistema Prisional em números", que disponibiliza as informações compiladas pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a partir de visitas realizadas a unidades carcerárias pelos membros do MP.

De acordo com o relatório, considerado o total de 6 estabelecimentos penais no município, a capacidade oficial é de 5.552 vagas, enquanto, na prática, observa-se a intalação de 9.773 presos no ano de 2018. Desse total, são 220 mulheres, correspondente a 2,25% do total de encarceirados.

Em Ribeirão das Neves, o levantamento inclui a Penitenciária José Maria Alkimin, os presídios Antônio Dutra Ladeira e Inspetor José Martinho Drumond, o Complexo Penitenciário Público Privado e o Centro de Apoio Médido Pericial São Francisco, além do presídio feminino José Abranches Gonçalves.

Os números estão disponíveis no site do CNMP por meio de uma ferramenta que permite aos cidadãos fazer o cruzamento de dados produzidos pelos membros do Ministério Público em relação ao sistema prisional e controle externo da atividade policial. O cidadão pode escolher se quer ver os dados relativos aos anos de 2018, 2017, 2016 ou 2015 por estado ou por município.

Foto: Reprodução / CNMP
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