O prefeito Junynho Martins (DEM) declarou, nesta sexta-feira (21), que vai autorizar a reabertura do comércio de Ribeirão das Neves a partir da próxima semana. A novidade veio após reunião do chefe do Executivo nevense e do comitê de combate ao coronavírus com representantes dos comerciantes.
De acordo com Junynho, a manutenção os estabelecimentos abertos vai depender dos índices de infecção da covid-19. "Estamos deliberando novos protocolos para reabertura organizada do comércio a partir de semana que vem. Se os índices (da pandemia) continuarem caindo, a cidade pode, em breve, estar com o novo normal. Mas se o pico crescer, continuar crescendo o número de infectados e de óbitos, infelizmente vamos ter que fechar tudo de novo", declarou.
O prefeito, no entanto, não deu maiores detalhes sobre a partir de quando se dará a reabertura das lojas até então fechadas.
Após a reunião com os comerciantes, o secretário municipal de Saúde Rodrigo Augusta Vieira disse, durante audiência na Câmara Municipal, que está sendo elaborado um novo decreto com as definições sobre as novas regras de funcionamento.
O secretário também explicou os motivos pelos quais o Poder Executivo está caminhando na direção de flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos. "Isso se deve um pouco à queda do número de casos, de óbitos. O nosso último óbito foi em 13 de agosto, que foi a data da ocorrência. Hoje temos 10 leitos de UTI funcionando, com uma ocupação de 40%. A taxa de ocupação das nossas três unidades para Covid-19 está em 33% na data de hoje. Tínhamos 12 respiradores, compramos mais 20. Tudo isso, com os equipamentos que a Saúde tem hoje, com a establização de casos, nos permite abrir o comércio a partir da semana que vem", disse o secretário.
Até o momento, o coronavírus já fez 105 vítimas fatais em Ribeirão das Neves, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A cidade tem 2.957 casos confirmados, sendo 2.661 no município de maneira geral e 296 nos presídios, dos quais 2.190 já estão curados. A SMS investiga ainda 10.786 casos.