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Prefeitura pode perder 2 milhões e meio, da Lei Paulo Gustavo, classe artística pressiona o órgão

Outras cidades já lançaram editais e Neves está atrasada, artistas temem que a Prefeitura possa perder os recursos.

A cultura foi uma das áreas mais afetadas durante a pandemia, em virtude da não realização de eventos. Para minimizar os estragos, o Governo Federal criou a Lei Paulo Gustavo com intuito de destinar recursos para a classe artística, porém em Neves a situação é preocupante e o município pode perder mais de 2,5 milhões de reais em investimentos para a cultura em 2023. Os recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo foram repassados ao município e ainda não foram executados.
A Secretaria Municipal de Esporte e Cultura realizou algumas audiências públicas com o setor nos últimos meses e a informação oficial era que os editais seriam lançados no dia 23 de outubro, mas isso não ocorreu. Desde então, artistas, gestores e produtores culturais cobram uma previsão do órgão sobre a utilização dos recursos no município em um canal de comunicação criado pela própria secretaria pelo aplicativo WhatsApp, mas até o momento nenhuma resposta sobre prazos e o andamento do processo foi fornecida aos interessados.
Artistas, produtores e movimentos sociais organizam um encontro para o próximo dia 09 de novembro (quinta-feira) no Quilombo da Irmandade Nossa Senhora do Rosário em Justinópolis, para debater sobre o caso e pensar formas de obter respostas do poder público sobre a utilização do recurso na cidade.
O município precisa lançar alguns editais de financiamento à cultura, avaliar as propostas e efetuar os repasses ainda este ano, caso contrário a cidade perderá a verba e terá que devolver o recurso ao ministério da cultura. Especialistas temem que o pouco tempo até o final do ano pode comprometer o processo e a sua devida transparência.

A Prefeitura foi procurada para responder a respeito, mas ainda não nos retornou.

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