A empresa responsável pela administração do Complexo Penitenciário Público Privado (CPPP), em Ribeirão das Neves, deve ficar sem parte dos repasses financeiros do governo de Minas depois que um preso fugiu do presídio na tarde da última quarta-feira. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), devido ao fato, foram cortados, imediatamente, R$ 10.108,31 do repasse da empresa GPA.
A secretaria ainda informou que a gestora do complexo poderá receber uma multa de até R$ 900 mil do Estado.
O detento foragido, Fábio Alves, 48, cumpria pena na unidade desde maio deste ano por roubos. Ele trabalhava no galpão de produção de macacões que funciona dentro da Unidade I do complexo. O preso teria sido envolvido em uma trouxa com os macacões confeccionados no galpão e levado até a van responsável pelo transporte das roupas com a ajuda de outros dois detentos. A van pertence a outra empresa que é parceira do Estado na oferta de trabalho aos presos.
A Seds também afirmou que a Subsecretaria de Administração Prisional e a empresa GPA realizarão investigações para apurar as causas da fuga, se houve falhas de profissionais e se outras providências caberão ao caso. Resposta.
Em nota, a GPA informou que a fuga aconteceu na área de trabalho, localizada fora dos pavilhões de celas, onde a segurança é mais rígida.