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Saúde

Pacientes de Ribeirão das Neves têm relatado dificuldades para obter insulina, medicamento essencial para o controle do diabetes, tanto na rede pública quanto na rede privada. A falta do hormônio, que regula os níveis de glicose no sangue, preocupa, especialmente, aqueles que necessitam de uso diário, aumentando o risco de complicações graves como cetoacidose diabética (CAD), hiperglicemia, hipoglicemia, infecções e problemas de saúde a longo prazo.
Em resposta à reportagem do MG 1, a Prefeitura de Ribeirão das Neves informou, por meio de nota, que o atraso no fornecimento por parte do Governo do Estado resultou em uma quantidade de insulina inferior à demanda necessária para atender os pacientes do município. A prefeitura comunicou que, a partir de hoje (21), o medicamento está disponível na UBR Raimundo Firmino, no bairro Veneza, e que pacientes de outros bairros, como Florença, podem se dirigir ao local para retirar o remédio.

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Diante do quadro de superlotação, o hospital informou que, neste momento, não possui condições estruturais e de espaço físico para receber novos pacientes. A Diretoria da Instituição notificou a situação à Rede de Urgência e Emergência de BH, solicitando apoio no processo de referenciamento de pacientes para outras unidades da Rede SUS e compartilhou esta nota para esclarecimento e alerta à população sobre a situação vivenciada no Risoleta.
A capacidade prevista de atendimento no Pronto-Socorro do Hospital é de 90 pacientes simultaneamente e o número tem sido mantido constantemente acima desta capacidade. Hoje, o Pronto-Socorro amanheceu com um total de 180 pacientes, ou seja, o dobro do quantitativo de pessoas previsto para o bom funcionamento da unidade.


O Hospistal Risoleta é importante para Neves em virtude do fluxo de pessoas que vão buscar atendimento no local, e com a restrição de novos pacientes, será necessário recorrer a outras unidades de saúde.
Todos os usuários que já se encontram dentro da Instituição permanecerão sendo atendidos, mas a organização reforça a necessidade da restrição temporária da entrada de novos pacientes no Pronto-Socorro para assegurar a qualidade e segurança assistencial.


Internamente estão sendo adotadas todas as medidas para reavaliação dos doentes, agilização para realização do apoio diagnóstico e de outros recursos que possam assegurar uma alta hospitalar segura dos doentes, possibilitando uma movimentação adequada e mais ágil dos pacientes em atendimento ou internação.
O Hospital Risoleta lamenta o desconforto gerado para a população de referência neste momento, mas reafirma seu compromisso de, mesmo diante de todos os desafios, prestar uma assistência aos pacientes com segurança e qualidade.

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Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o ESF Porto Seguro, o Centro de Educação Popular Integrada (CEPI) está oferecendo aulas gratuitas de ginástica para a comunidade a partir do dia 20 de janeiro.
As atividades acontecerão todas às segundas-feiras, às 15h30, na sede do CEPI, localizada na Rua Judith da Costa Gomes, 269, no bairro Porto Seguro.
As aulas serão ministradas pelo educador físico Fabrício Alves e são abertas para pessoas a partir dos 18 anos. A iniciativa visa promover a saúde e o bem-estar da população, incentivando a prática de atividades físicas regulares.
Para mais informações: 31 97192-3050.

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Começaram ontem (6) as inscrições para o concurso público da saúde divulgado pela Prefeitura de Ribeirão das Neves.
Ao todo, serão oferecidas 663 vagas imediatas, além da formação de cadastro de reserva. As oportunidades abrangem cargos de níveis fundamental, médio e superior, com salários que variam de R$ 1.700,00 a R$ 7.045,00.
Entre as vagas estão contemplados médicos em várias especialidades, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, médicos veterinários, cirurgiões-dentistas, técnicos de enfermagem, entre outras funções essenciais.
De acordo com a Prefeitura, o concurso tem como intuito "a melhoria dos serviços de saúde e acredita que a ampliação de seu quadro de profissionais será fundamental para aprimorar a qualidade do atendimento".

Os interessados poderão acompanhar o edital e outras informações diretamente no site do IBGP, que disponibilizará o sistema de inscrições e atualizações sobre as etapas do concurso. O link para inscrição https://novo.ibgpconcursos.com.br/concurso.jsp?cod=507

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Insulina, ácido fólico, fitas para medir glicemia, agulhas: carência causa problemas a quem necessita de itens fornecidos pelos postos de saúde

“Desde que comecei a fazer o uso da insulina, tive resistência no fornecimento. Precisei de um laudo médico dizendo que era situação de risco. Tanto para mim como para o bebê. Protocolei o laudo na unidade de saúde e aguardo até hoje o fornecimento de fita-teste, glicosímetro e lanceta”.
O relato é de Gabriela Santos, 41 anos, autônoma, para o Jornal o Tempo que vive uma gestação de risco e denuncia a falta de medicamentos e insumos em unidades de saúde de Ribeirão das Neves.
A gestante afirmou que ficou com medo de perder o bebê e que, mensalmente, gasta de R$ 800 a R$ 900 com insumos. “Mensalmente eu preciso comprar dois tipos de insulina diferentes: a NPH (Protamina Neutra de Hagedorn) e a regular. Eu faço cinco aplicações diárias desde o início da gravidez. Faço medição seis vezes ao dia e gasto seis fitas, além de cinco agulhas por dia para fazer a aplicação da insulina, sendo que a recomendação é não reutilizar a mesma agulha nas aplicações. Às vezes até preciso ultrapassar o valor que estou gastando mensalmente”, relatou.

Gabriela disse que, por ser autônoma, encontrou muita dificuldade de se manter. “Quando você está grávida, o corpo já não é mais o mesmo. Dessa forma, tive que desacelerar bastante meu trabalho e, como consequência, veio um impacto financeiro muito grande. E aí eu preciso da ajuda de familiares para suprir essa necessidade pois, infelizmente, no município não se tem esse auxílio”, pontuou a gestante.

Mãe com filha diabética reclama de falta de remédios
Dalviane Magalhães tem 31 anos, é assalariada, mãe de três filhos e moradora do distrito de Justinópolis, em Neves. Ela reclama da falta de medicamentos de uso contínuo no posto de saúde do bairro Jardim de Ala, que fica em Justinópolis.

Ela disse que uma filha das filhas, de 14 anos, é diabética e que, há três meses, não consegue pegar as tiras para aferir a glicemia dela. “Estou tendo que comprar as fitas. Cada caixa custa 90 reais e são três por mês. A agente da farmácia do posto me falou que não tem as fitas e que, se eu quiser pegar, é preciso entrar na justiça. Espero que o município volte a fornecer as medicações, pois creio que eu não sou a única que está nessa luta”, ressaltou.

A carência de remédios e os desafios financeiros têm tirado o sono e causado problemas emocionais em Dalviane. “Estou sofrendo com crises de ansiedade, não estou dormindo direito e, além disso, financeiramente estou tirando o alimento da boca dos meus filhos para poder arcar com os insumos”, finalizou.

Em nota, para o Jornal O Tempo, a Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que o município está desabastecido de alguns medicamentos devido a falta de matéria-prima e logística de entrega por parte dos fornecedores da indústria farmacêutica. O órgão reiterou que “a administração municipal está trabalhando para a reposição do estoque conforme ocorrer a normalização na indústria e que, o mais breve possível, a aquisição desses insumos será realizada.”

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Desde 2020, PF já comprovou rombos aos cofres das prefeituras de Divinópolis, Ribeirão das Neves e Betim

PF diz ter provas de que organização social fraudou documentos para participar de contratos públicos, de acordo com matéria publicada pelo Jornal O Tempo.
Apontado como cabeça de um esquema criminoso supostamente responsável pelo rombo de ao menos R$ 27,5 milhões aos cofres de três prefeituras mineiras, o grupo por trás do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS) teria falsificado documentos e usado laranjas para criar a Organização Social (OS) que fraudou contratos públicos para desviar recursos da saúde durante a pandemia de Covid-19.


É o que revela o relatório da operação Entre Amigos II, conduzida pela Polícia Federal.
Oito pessoas, entre proprietários de fato do instituto e beneficiados pelo esquema, foram indiciadas no inquérito que apura o golpe contra a Prefeitura de Betim, que foi vítima da fraude ao ter R$ 23 milhões desviados, entre 2020 e 2021. Segundo o delegado Felipe Baeta, responsável pelo caso, a investigação aponta que os suspeitos teriam feito uma série de adulterações nos documentos de compra e transferência do IBDS com o intuito de forjar a legalidade da entidade enquanto organização social – título que permite a uma associação sem fins lucrativos firmar contratos de gestão com entes públicos.


“Nossa investigação mostrou que os donos de fato do IBDS, Braulio Viana e Ercílio Martins, colocaram o IBDS no nome de familiares e de gente que nunca atuou de fato na entidade. Fraudaram ata e colocaram gente para figurar como presidente e diretores. A ideia era dar aparência de legalidade ao IBDS”, explica o delegado.

Segundo Baeta, os suspeitos de chefiar o esquema teriam adquirido o CNPJ do IBDS em 2017, já com o objetivo de participar de concorrências públicas, preferencialmente sem licitação. Originalmente, a entidade foi registrada em 2007, no município de Oliveira (Centro-Oeste), mas não operava desde então.
O chefe das investigações afirma que os supostos líderes da quadrilha se apossaram do instituto já com o intuito de usá-lo como fachada para aplicar golpes contra a administração municipal. Como parte do plano, Baeta afirma que eles teriam falsificado uma ata de assembleia para eleição do corpo diretor, falsificando, inclusive, a data do documento para simular que o IBDS já tinha longa experiência na prestação de serviços públicos. No mesmo documento, a mulher de Braulio, por exemplo, é listada como presidente da entidade, embora, em depoimento registrado no relatório da PF, ela tenha afirmado que “não exercia nenhuma atividade no IBDS” e que Braulio e Ercílio “ficavam à frente das licitações de uma forma geral”.


Para a PF, um dos objetivos do uso de laranjas seria possibilitar que os chefes da organização criminosa fossem duplamente beneficiados no esquema ao figurarem também como donos de empresas terceirizadas para prestar serviço ao IBDS em contratos firmados com as prefeituras. “Comprovou-se toda a fraude orquestrada e implementada, com uso de laranjas inseridos ilícita e propositalmente no estatuto social do IBDS, de modo a realizar inúmeras fraudes posteriores, a fim de utilizar uma entidade (que sequer existia de fato) em seu próprio proveito”, aponta o relatório da PF. Procurado, o IBDS não havia respondido até o fechamento desta edição.

Suspeitos receberam R$ 4,6 milhões do IBDS


Proprietários de fato do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS), Braulio Viana e Ercílio Martins teriam recebido, juntos, mais de R$ 4,6 milhões somente em transferências pagas pela entidade entre 2019 e 2020. O montante, considerado “extremamente alto” pela Polícia Federal, é referente a pagamentos feitos pela organização social a contas registradas no CPF ou nos CNPJs de empresas que pertenceriam aos investigados. A suspeita, segundo a PF, é que o dinheiro seja proveniente do desvio de recursos públicos.

As transferências bancárias foram rastreadas pela PF após a quebra de sigilo da movimentação financeira de 25 investigados pelo suposto esquema de fraudes em contratos públicos. A análise revelou que o IBDS teria repassado o valor de R$ 477.850 a uma empresa de consultoria e gestão ligada a Braulio. E ainda cerca de R$ 93 mil foram enviados para uma conta pessoal do investigado.

No caso de Ercílio, o relatório aponta que ele teria recebido pouco mais de R$ 4 milhões do IBDS em uma conta vinculada ao seu CPF e R$ 474.350 em nome de uma empresa de consultoria e gestão que foi ligada a ele.

A dupla é suspeita de chefiar o esquema que usava o IBDS para fraudar contratos de prestação de serviços em saúde e desviar recursos de prefeituras durante a pandemia de Covid-19. Eles contariam com a ajuda de servidores públicos e até lobistas em Brasília para se infiltrarem nas administrações municipais e vencerem concorrências sem licitação.


Desde 2020, a PF já comprovou rombos aos cofres das prefeituras de Divinópolis, Ribeirão das Neves e Betim. O relatório da operação Entre Amigos II, com as informações sobre o caso em Betim, concluiu que a administração direta não tinha conhecimento do crime e foi vítima da quadrilha. O relatório do inquérito foi enviado no último dia 5 ao Ministério Público Federal (MPF).

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