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Educação

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) divulgou, nesta quinta-feira (21), os editais do Processo Seletivo para ingresso de alunos no primeiro semestre de 2018. A novidade para esta edição é o lançamento de um edital geral, que dita as normas comuns ao processo como um todo, e dois editais complementares: um para cursos técnicos, outro para superiores. No total, são ofertadas 4,3 mil vagas, sendo cerca de 2,5 mil para cursos técnicos e 1,8 mil para graduação.

As inscrições ocorrem de 26 de setembro a 20 de outubro, pela internet, e a taxa é de R$20. Há oferta em todos dos 17 campi da instituição.

Em Ribeirão das Neves, o IFMG oferece três cursos técnicos - Administração, Eletroeletrônica e Informática, com 40 vagas cada em turno integral, e dois cursos superiores - Tecnologia em Processos Gerenciais, com 35 vagas noturno, e Bacharelado em Administração, com 35 vagas matunino.

Forma de seleção

Assim como ocorreu no último processo seletivo, o ingresso nos cursos superiores se dará por meio da nota do Enem ou via Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Para utilizar a nota da nota do Enem, o candidato deverá ter feito o Exame em pelo menos um dos seguintes anos: 2017, 2016, 2015. Para os cursos técnicos – integrados ou subsequentes – haverá prova objetiva, prevista para o dia 19 de novembro.

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Os professores da rede municipal de Ribeirão das Neves fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (25) contra o Decreto Nº 129/2017, assinado pelo prefeito Junynho Martins (PSC) e pelo secretário de Educação, Fabiano Diniz, que acaba com a figura dos docentes eventuais nas escolas da cidade. A classe aguarda uma agenda com o chefe do executivo nevense na próxima semana.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) estima que cerca de 150 profissionais que atuam nas mais de 70
escolas do município serão afetados. As manifestações reuniram professores que atuam no município e educadores que foram aprovados pelo concurso realizado em 2015, mas não foram nomeados.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que os ajustes no setor da Educação são para enquadrar o município à Lei de Responsabilidade Fiscal, a única pasta que ainda estava fora dos padrões exigidos. "Para não comprometer a atividade pedagógica das escolas, a Prefeitura optou por antecipar a exoneração de vice diretores de escolas com menos de 240 alunos, o que ocorreria em 2018 por força da Lei 3740/2016. Como a maioria desses profissionais são concursados estes retornarão ao seu cargo de origem".

Ainda segundo o órgão, outra medida será a exoneração de professores contratados e de coordenadores de anexos nas escolas de maior porte. Nesse caso, os vice diretores dessas escolas, a maioria efetivos, serão mantidos. "A medida a ser adotada acarretará uma economia de aproximadamente R$ 300 mil/mês. A Prefeitura ressalta que as decisões que estão sendo adotadas não afetarão a qualidade e a atividade pedagógica dos alunos".

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O Diário Oficial do Município (DOM) trouxe, nesta segunda-feira (21), a publicação do Decreto Nº 129/2017, assinado pelo prefeito Junynho Martins (PSC) e pelo secretário de Educação, Fabiano Diniz, que retira das escolas da rede pública municipal a figura do professor eventual - aquele que assume a turma a partir de uma falta temporária do professor titular.

De acordo com a publicação, a medida considerou a situação financeira do município e a necessidade de readequar o limite de gastos com pessoal, como reza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Conforme artigo 4º da Resolução n. 01/2017 da Secretaria Municipal de Educação, revogado com o decreto, as escolas de até 700 alunos tinham um professor eventual por turno e, acima desse número, dois eventuais por turno.

A medida não foi bem recebida pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), que considerou que a educação dos alunos será prejudicada, uma vez que sempre que houver uma falta de um professor, ou os alunos serão dispensados ou ficarão sobre supervisão de outro profissional que não um professor. Segundo o sindicato, são 112 profissionais nesta situação.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Ribeirão das Neves para comentar o decreto, mas até o momento não obteve retorno.

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