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Cidade

Município já foi fiscalizado e Copasa multada em junho pela Agência; problemas de desabastecimento continuam

A Arsae-MG fiscalizou, na última sexta-feira, 24/11, ocorrências de falta de água no município de Ribeirão das Neves. A fiscalização é de rotina, ou seja, já estava na agenda das fiscalizações da Arsae-MG, não sendo um acionamento emergencial. Segundo o órgão, a equipe da Agência vem acompanhando a situação da cidade, que apresenta problemas recorrentes de falta de água. De acordo com o gerente de Fiscalização Operacional da Arsae-MG, Lucas Marques, Ribeirão das Neves foi fiscalizada em junho e, na ocasião, identificada uma região com vários problemas de abastecimento e muitas reclamações de falta de água. “Na última fiscalização foi identificada falta de água na região do bairro Veneza. O prestador não apresentou solução nem recurso, o que gerou uma multa. A situação continua complicada na região e em outras também, então estamos retornando”, explica. Segundo o gerente, além do bairro Veneza, na divisa com Esmeraldas, também foi fiscalizado o bairro Savassi, área central da cidade, onde também foi identificado problemas de abastecimento.

Além desses locais, os fiscais verificaram um ponto onde houve o rompimento de uma adutora que agravou o problema do abastecimento. “Além do consumo alto, e o sistema deveria dar conta, mas por falta de planejamento, gargalos que observamos, por vezes o sistema não consegue atender quando o consumo se eleva, e houve uma ruptura. Vamos conferir se de fato foi resolvido. É uma adutora no bairro Menezes, na região de Justinópolis”, afirma.

Após a fiscalização será elaborado relatório e, no caso de alguma não-conformidade será instaurado processo sancionatório ao prestador regulado, quando há o descumprimento de normatização ou determinação de caráter técnico-operacional da Agência. O processo fiscalizatório pode resultar na aplicação de nova multa à empresa.

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Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas diz que conduta da estatal teria ampliado problemas proporcionados por onda de calor
A deputada estadual Bella Gonçalves (Psol), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acusa a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) de ter deixado de acionar o plano de contingenciamento que serviria para evitar a falta d'água em partes da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
De acordo com a parlamentar, a decisão gerou casos de desabastecimento em áreas periféricas mesmo em meio à onda de calor. Na última semana, a capital mineira enfrentou uma situação inédita, com os termômetros marcando mais de 37ºC por cinco dias consecutivos.
Segundo Bella, o não acionamento do plano impediu o uso do sistema de rodízio no fornecimento de água. O mecanismo serve para evitar que determinadas áreas sofram prejuízos excessivos por problemas de abastecimento.
"Esse plano de contingenciamento não foi acionado no meio do 'calorão'. Considero isso uma situação absolutamente grave, porque a Copasa sabia que ia faltar água nas bordas da cidade e nas periferias, e ela simplesmente deixou que o centro gastasse 20% a mais de água e faltasse nos bairros, às vezes, por mais de uma semana. É um atentado à vida das pessoas que moram nas periferias e nas comunidades", disse a Deputada em entrevista à Itatiaia.
A deputada do Psol afirma ter ido até a sede da Copasa na semana passada para uma reunião a fim de apresentar a denúncia. Além dela, foram ao local a presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, Andréia de Jesus, e a vereadora Moara Sabóia (PT), de Contagem. De acordo com Bella, o grupo teve problemas para acessar as dependências da estatal.
"Chegaram a acionar a polícia para a gente. É absurdo. Acabou que a polícia foi quem abriu as portas da Copasa para que a gente pudesse fazer a reunião e constatasse que, de fato, houve negligência da empresa diante das periferias e comunidades pobres", protesta a parlamentar, que acredita na possibilidade do cometimento de "crime de responsabilidade".
A reportagem tentou uma entrevista com um representante da Copasa para comentar as acusações da deputada, mas a empresa disse que se manifestaria apenas por meio de nota. A companhia atribuiu a falta de água nos pontos mais altos da cidade ao alto consumo e às ligações clandestinas, popularmente conhecidas como "gatos".

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O Ministério das Cidades liberou, nesta quinta-feira (23), as propostas de construtoras e municípios para a construção de moradias populares por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, o estado de Minas Gerais teve 112 empreendimentos selecionados pela pasta, com a previsão de construção de 15.955 unidades habitacionais.
Ribeirão das Neves é uma das cidades que mais vai receber unidades habitacionais no estado de Minas, atrás de Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia.
O Programa atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas; e renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais. Para se qualificarem no MCMV, as famílias devem atender a requisitos de renda, e não devem possuir nenhum imóvel registrado em seu nome.

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O exame toxicológico é obrigatório para a obtenção e renovação da CNH nas categorias C, D e E

Os motoristas com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E devem renovar o exame toxicológico até 28 de dezembro de 2023. A Resolução 1.002 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada em 31 de outubro de 2023, alterou o prazo para renovação do exame, que era de dois anos.

O exame toxicológico é obrigatório para motoristas das categorias C, D e E, que são as categorias profissionais, como caminhoneiros, taxistas, motoristas de ônibus e vans, entre outros. O exame detecta o uso de drogas, como cocaína, maconha, crack, heroína e outras, que podem afetar o desempenho do motorista ao volante e colocar em risco a vida do próprio motorista e das pessoas à sua volta.

Motoristas que não renovarem o exame toxicológico dentro do prazo estarão sujeitos a multa no valor de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH. Além disso, o motorista poderá ter a sua CNH suspensa ou cassada.

 

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Em meio aos recordes históricos devido a onda de calor, oito cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte estão sem água.
Esmeraldas, Igarapé, Lagoa Santa, Mateus Leme, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano são os mais afetados, já que são cidades que ficam longe do sistema de abastecimento. Somados, os municípios têm quase um milhão de habitantes: 984.856, segundo reportagem do G1.
Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o problema foi ocasionado pelo aumento do consumo de água.
A empresa afirma que, apesar de o sistema de produção operar ao máximo e com os reservatórios que compõem o Paraopeba - responsável pelo abastecimento da Grande BH -, em mais de 70%, a elevação brusca do uso de água devido aos recordes de temperatura pode interromper o fornecimento de água.

Falta água

Em Ribeirão das Neves, a comunidade reclama que o problema é recorrente, e que vem antes mesmo da onda de calor. Em nossos comentários nas redes sociais, moradores da região do bairro Veneza são os mais afetados.


Calor extremo

Nesta semana, a região metropolitana de Belo Horizonte teve três recordes consecutivos de maior temperatura registrada em um mês de novembro. O último foi na tarde desta terça-feira (14), quando os termômetros marcaram 37,9ºC.
Também nos últimos dias, mais de 300 peixes mortos foram retirados da Lagoa da Pampulha. Segundo a prefeitura, a mortandade dos animais está relacionada ao calor extremo e baixa umidade.
A previsão do tempo indica que o "calorão" não deve dar "uma trégua", com possibilidade de novos recordes até a próxima semana.
Segundo a Defesa Civil, a atuação de uma massa de ar seco e quente provoca a ocorrência de onda de calor, baixa umidade do ar e temperaturas superiores a 32ºC, principalmente no período da tarde.

 

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Em meio à onda de calor, o alto consumo pode levar a intermitências no abastecimento de parte da região metropolitana e capital

A Copasa alerta para o risco de falta de água na região metropolitana de Belo Horizonte, em meio à atuação de uma onda de calor. Segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (14 de novembro) pela companhia, o consumo da população aumentou, em média, 20%, o que pode levar a intermitência no abastecimento de água nos próximos dias.
O problema deve afetar, principalmente, cidades mais distantes do sistema produtor de água, como Ribeirão das Neves. 

"A companhia ressalta que isso se deve exclusivamente à elevação brusca do consumo", explica.

Segundo a Copasa, o sistema de produção de água está normalizado e operando em nível máximo. Além disso, o nível dos reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba — responsável pelo abastecimento de água em toda a Grande BH — está em 71%.

"Mesmo com a produção máxima, podem ocorrer desabastecimentos localizados, em função do alto consumo, que causam desequilíbrio no sistema. Contamos com a parceria da população para reverter esse quadro", alerta o superintendente da Copasa, Ronaldo Serpa.

Como evitar o desperdício de água


A Copasa orienta que a população evite o desperdício e reforça a recomendação do uso consciente da água, principalmente para os clientes de imóveis localizados nas partes baixas das cidades da região metropolitana e que se encontram abastecidos, para que outros pontos também possam ser atendidos normalmente.

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