É hora de pensar, rever os conceitos e o que podemos fazer para termos mais controle nos interesses pessoais, como é nossa conduta diante de situações inesperadas, diante de um problema que não tem um culpado. Pensando assim, vemos que não é tarefa fácil mediar neste momento de turbulência o conflito de interesses entre locador e locatário.
Alugar um imóvel é simples. O locador, através de seu representante imobiliário, oferta seu imóvel. Por sua vez, o representante imobiliário apresenta o imóvel ao proponente a locatário. Se todos os trâmites estiverem corretos, acontecerá o acordo comercial. E agora, José? Estamos em um momento de calamidade pela pandemia da Covid-19, então como mediar os interesses do locador e do locatário uma vez que não há lei especifica? A maior reflexão imobiliária no presente está nos direitos e obrigações dos contratos locatícios.
Posta a questão, entra em ação o representante imobiliário, que deve ouvir as partes, direcionando-os ao melhor entendimento, incentivando-os a colocar-se no lugar do outro, dividir a razão; nada melhor que a conversa, negociar é a melhor saída, a dependência mútua tem que ser evidenciada.
Em conseqüência da situação, a solução da divergência é o foco no futuro, e nos benefícios que o entendimento entre as partes irá resultar: continuidade no contrato de locação, seqüência nos recebimentos dos alugueis, fortalecimento dos laços comerciais.
Portanto, conclui-se que, neste período delicado, onde estamos descobertos de paz para trabalhar e, para muitos, de honrar seus compromissos, converse e negocie. Neste momento o ideal é ser parceiro, fortalecendo alianças.