Mais de 70 profissionais de saúde pública de Minas Gerais participam, nesta terça-feira (12), de um curso, na Fundação Ezequiel Dias (Funed), sobre os procedimentos que devem ser adotados em caso de necessidade de coleta de material para investigação de suspeita da nova gripe, a Influenza A (H1N1). O treinamento, realizado pelo Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central do Estado, reúne bioquímicos, técnicos e profissionais de enfermagem de cinco laboratórios macrorregionais, de núcleos de vigilância epidemiológica de hospitais, de centros de referência e de gerências regionais de saúde.
De acordo com a bióloga Sônia Diniz, responsável pelo Serviço de Virologia e Riquetsioses da Funed, o curso é teórico e demonstrativo, com informações gerais sobre o vírus H1N1 e sobre a forma correta de realizar a coleta das secreções respiratórias, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. A Funed recebe as amostras e envia para o Laboratório Nacional de Referência para Vírus Respiratórios, a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz (Rio de Janeiro), que realiza os exames para diagnóstico da doença.
Além do treinamento, técnicos dos cinco laboratórios macrorregionais participam nesta quarta (13) e quinta-feira (14) de atividades práticas sobre os procedimentos. “O evento faz parte de uma capacitação permanente coordenada pela Funed, cumprindo seu papel de laboratório central, em todos os momentos de interesse para a saúde pública, como este”, afirma o diretor do Instituto Octávio Magalhães, Júlio César Martins Siqueira. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até a última segunda-feira (11), 30 países notificaram oficialmente 4694 casos da Nova Influenza A (H1N1). No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, há oito casos confirmados, sendo um em Minas Gerais.
Agência Minas
A greve de servidores da saúde prejudicou o atendimento aos pacientes em Ribeirão das Neves, nesta segunda-feira (4). Todas as cirurgias agendadas foram desmarcadas. Cerca de 12 mil pessoas são atendidas diariamente nas unidades do município. O hospital municipal recebeu apenas pacientes em situação de emergência. Nas unidades de atendimento imediato, a escala foi reduzida a 30%.
Começou neste sábado (25), em todo o país, a 11ª Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, que pretende atingir 80% da população com 60 anos ou mais. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo da ação é reduzir óbitos e internações causadas pelo vírus Influenza, causador da gripe. Além dos idosos, a população indígena também será vacinada.
Entra em vigor nesta quarta-feira (15) a portabilidade da carência dos planos de saúde. A resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece limites para a troca de plano e não alcança todas as modalidades de contrato, mostram os serviços de defesa do consumidor.
O outono acabou de chegar e muita gente já começa a sentir os sintomas de um problema típico desta época do ano: as doenças respiratórias. Isso ocorre porque o ar seco predispõe à irritação de vias aéreas superiores e, com isso, as pessoas têm mais facilidade para sentir irritação no nariz e garganta. Asma, rinite e bronquite estão entre as enfermidades mais comuns desse período. Gripe e alergias, ou seja, doenças transmitidas por vírus, também costumam acontecer com maior freqüência.
O Programa Farmácia Popular do Brasil, de iniciativa do Governo Federal em parceria com a Prefeitura Municipal, disponibiliza à população os principais medicamentos para hipertensão e diabetes até dez vezes mais baratos. Os descontos vão de 50% a 90% e valem inclusive para os remédios genéricos.
Informações corretas ajudam no combate à dengue. É mentira, por exemplo, que o mosquito transmissor não pode chegar a lugares altos. As pessoas que moram em apartamento não estão livres da picada do inseto. Estes e outros mitos sobre o Aedes aegypti e sobre a doença precisam ser esclarecidos, para garantir que a prevenção não seja prejudicada por idéias equivocadas.
Durante o calor todos devem redobrar os cuidados com a alimentação, pois a ocorrência de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos e Água é potencializada nesses períodos. Isto acontece porque a elevação da temperatura propicia maior alteração do alimento e a maioria das bactérias patogênicas (que causam mal à saúde) se desenvolvem melhor em temperaturas altas, embora alguns microorganismos possam crescer em temperaturas abaixo de 5°C.
