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Walter Menezes

Ribeirão das Neves se apresenta como novo foco de grandes investidores.  Isto a principio cria de maneira bem simplória, muita expectativa e muita empolgação. Pensa-se imediatamente na geração de empregos, que é hoje um dos fatores mais desafiador para o município. O executivo e o Legislativo têm como maior demanda em seus gabinetes, pessoas a procura de emprego.

Corremos o risco de deixar esta nova demanda que é uma grande oportunidade de se alavancar o desenvolvimento econômico e social do município, passar mais uma vez em nossa porta e se estabelecer em outros locais.

Para que isto não ocorra, tem-se que desenvolver estudos criteriosos, para definir que tipo de investimentos, quais os seguimentos que melhor se adéquam a nossa realidade, o que pretendemos para curto, médio e longos prazos, que tipo de análise deveremos fazer para definir a quem poderemos oferecer incentivos fiscais. Para que estejamos realmente norteados, precisamos entender o que priorizar, se o fator econômico, o fator social, ou ambos.

Obviamente que não deveremos ignorar nenhum investidor, por menor que seja, o que precisamos tomar cuidado, é para não haver, (como ocorreu com o fator demográfico) ocupação inadequada de espaços nobres, onde se estabeleça empreendimentos que não acrescentem para a proposta do município de partir efetivamente rumo ao desenvolvimento Social Econômico. São de conhecimento estatístico que, grandes investimentos atraem grandes investidores, enquanto que o contrário também é verdadeiro.

Com a estabilidade da economia, abriram-se amplas possibilidades de crescimento. As empresas já podem e querem crescer mais, mas não pretendem se aventurar em uma diversificação exagerada de potencialidades. Diferentemente do que ocorria no passado, os grandes empresários preferem aproveitar suas potencialidades industriais e de serviços, conquistadas as duras penas, operando em locais sólidos e acompanhados de forças paralelas compatíveis com suas necessidades. Os investimentos são para longo prazo, portanto necessitam conhecer o terreno em que se pretendem se instalar. Precisam de segurança.

Esta nova proposta, no meu entendimento, vem de encontro com a proposta do município, pois igualmente ao setor privado, estamos à busca de desenvolvimento, e isto não se consegue sem esta soma de esforços e forças.

Mas existem, adicionalmente, algumas dificuldades específicas, para que estes investidores tenham sua base em um município com problemas estruturais que impactam a competitividade das empresas. Uma dessas dificuldades é a capacitação de mão-de-obra no município – sua disponibilidade, qualidade e quantidade. Teremos de fazer o dever de casa. A outra dificuldade que é de grande relevância é o fator acessibilidade. Já não se consegue transitar nas centralidades do município.

Os casos de êxitos são basicamente frutos da capacidade da gestão em enxergar as oportunidades, e estar preparado para elas. Não podemos deixar que as coisas aconteçam. Temos de fazer acontecer.

Com certeza, não se pode concluir muita coisa com este argumento, pois o questionamento tem de ser contínuo. Por outro lado, não existem formulas mágicas, nem formulas milagrosas, o que serve para uma empresa não vale para outra, ou o que funcionou em algum momento, em outro não dá resultado. Estamos num momento não de mudança, mas de transformação.

Trabalhar a confiança pode ser um caminho. Enquanto isso, aproveitemos as experiências de outros municípios, melhorando-as, e criando nossa própria formula, esta sim, dinâmica e submetida ao processo de desaprendizagem, ou seja "é preciso descongelar para voltar a congelar", (Kurt Lewin).

Talvez vá por aí o grande desafio, ensinar e facilitar a desaprendizagem dos colaboradores que estarão inseridos neste contexto.

CONTRIBUIÇÃO NÃO SE DÁ COM O SILÊNCIO, COM CRÍTICAS, MAS COM ATITUDES E IDÉIAS.

 

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Walter Menezes

Capacitação tem sido a palavra da vez no mercado de trabalho atual. São vários os fatores que

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Em recente artigo aqui neste espaço, citei a importância de trabalharmos o desenvolvimento aliado a preservação da história do nosso município. Não só o patrimônio arquitetônico, mas as pessoas que fizeram ou contribuíram com a história local, devem ter seus pensamentos e sentimentos preservados. Precisamos e queremos alavancar o desenvolvimento. Mas temos de ter a responsabilidade de monitorar para que as empresas venham e se instalem aqui, mas como aliadas e não como invasoras, em defesa única e exclusivamente dos seus interesses. Não quero com isto dizer que isto esteja acontecendo, estou falando de futuro. Um município precisa propiciar condições adequadas para o desenvolvimento das atividades econômicas, mas sem prejuízo à qualidade de vida da população. Patrimônio Histórico e Meio Ambiente podem e devem se tornar aliados da economia, e não obstáculos. Áreas com foco na economia podem e devem ser criadas, criando sinergias entre seus ocupantes.

Trata-se de um conjunto de serviços integrados com foco na conservação do patrimônio histórico, sendo que uma das premissas básicas é seu aproveitamento como fonte de desenvolvimento econômico e social do município.

O conceito de “conservação integrada” significa que a conservação das paisagens culturais está relacionada com as realidades políticas, econômicas e sociais, com a geografia, a história, a antropologia, a tecnologia, a estética e, sobretudo, com as pessoas. Por isso, a abordagem atual da conservação integrada, cujo objetivo primordial é o controle da mudança, deve substituir o simples administrador de recursos por um gestor com habilidades para gerenciar interesses, conflitos e negociações entre grupos e atores sociais.

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao patrimônio cultural o tratamento que lhe era devido, assegurando proteção legal abrangente de bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Ali também se estabelece a competência concorrente da União, estados-membros, Distrito Federal e municípios legislarem sobre o patrimônio cultural e sobre a responsabilidade por danos causados a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

No sentido de garantir a efetiva implementação de uma política do patrimônio, precisamos criar um grupo de trabalho, se necessário buscar nos órgãos pertinentes, assessoria na formulação, montagem e implementação dos diversos mecanismos previstos na legislação brasileira - inventários, registros culturais, tombamento,  desapropriação, chancela da paisagem cultural, entre outros.  Além disso, precisa-se de assessoria especializada em direito urbanístico e do patrimônio em nosso caso.

Assim como a população das regiões nobres, por sua condição social, cultural e econômica tem ouvido suas opiniões quanto às ações do executivo, este direito é constitucional, e não podemos deixar que as coisas aconteçam à revelia. Não vamos dificultar o desenvolvimento, mas fazê-lo acontecer de maneira sustentável.

 

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Li recentemente neste espaço, observação da Pollyana Sapori em relação à mudança de comportamento e de atitudes dos comerciantes e também dos consumidores de Ribeirão das Neves.

Embora o que tenho visto seja bem agradável aos olhos, pois hoje há lojas e produtos de bom gosto espalhados pelos corredores principais do município, a leitura me levou a algumas reflexões.

Falando de uma maneira mais abrangente, entendo que o bom desempenho da economia brasileira e a geração da oferta de emprego nos últimos anos possibilitaram o acesso de milhões de pessoas ao mercado de consumo. Nesse contexto, o serviço de atendimento tornou-se extrema-mente importante para as empresas fidelizarem os consumidores. Ainda mais o brasileiro, que gosta de atenção e afeto também no relacionamento com as empresas. Entretanto esse serviço tão importante vem sofrendo com a falta de mão de obra qualificada. Na busca por margens elevadas, os negócios são guiados com base na máxima de fazer “mais com menos”.

Na prática, isso se traduz em corte de pessoal e salários baixos. Agora alguns setores se encontram em uma situação penosa. Em um momento em que o salário mínimo já se iguala à remuneração de um atendente, encontrar jovens com disposição para se capacitarem para este seguimento virou tarefa árdua, já que este trabalho exige do profissional, um alto desgaste físico e psicológico.

Outro seguimento que passa pelo mesmo problema, é o de telemarketing.  No fim de década de 1990, o cargo de tele-operador era almejado e disputado por muitos profissionais que estavam à margem das oportunidades, afoitos por mudar de ramo ou estreantes no mercado de trabalho.

O boom do setor ocorreu com a privatização das empresas de telecomunicações, em 1998, e o crescimento da base de assinantes de telefonia fixa e móvel, que saltou de 30 milhões, na época, para mais de 280 milhões atualmente. Esse foi um dos fatores decisivos para o crescimento do setor, que se tornou o maior empregador de mão de obra direta e especializada do País.

As seleções eram rigorosas, qualquer erro poderia eliminar o candidato. Os salários da então nova área e a carga horária reduzida eram bem atrativos. Para se ter uma idéia, os operadores de telemarketing ganhavam até três salários mínimos enquanto as empregadas domésticas recebiam apenas um salário para exercer suas pesadas funções.

Estamos em 2012. A ordem de muitas coisas foi invertida. O Brasil, que acompanhava a fila da economia mundial ocupando lugares bem tímidos, despontou e hoje figura como a sexta maior economia, passando à frente de tradicionais potências.

As boas empregadas domésticas hoje podem escolher onde querem trabalhar. Essa mão de obra tornou-se escassa. Só para se ter uma noção, conforme pesquisa do instituto Data Popular, hoje, 17% das domésticas têm domésticas contratadas. A ascensão da classe média e a criação de mais postos de trabalho fizeram com que essas profissionais pudessem alçar novos horizontes, deixando as patroas com a vassoura na mão, pois agora precisam pagar mais por esse tipo de serviço.

Em contrapartida, lembrando a tese acima “mais com menos”, as empresas cresceram, as vagas aumentaram absurdamente, mas os salários e os benefícios diminuíram quase na mesma proporção. As empresas têm grande dificuldade para atrair mão de obra qualificada. Aliás, o setor de telemarketing hoje é visto com desconfiança e até rejeição. Isso tem reflexos junto aos consumidores, que, com freqüência, relatam experiências desagradáveis nas centrais de atendimento.

Como mudar este cenário de baixa qualificação profissional

Conforme Luciano Amato, diretor-executivo da Training People, especializada em treinamentos e diagnósticos da área de atendimento ao cliente;

“Não basta treinar o funcionário para atender o cliente com primor se a empresa não cuidar dos bastidores: condições de trabalho dos atendentes (valorização profissional, lideranças inspiradoras, ergonomia), estrutura (equipamentos e sistemas) fluxo do processo e comunicação interna ágeis, entre outros”.

Valorizar os recursos humanos é essencial. No entanto esse é um trabalho que não pode ficar restrito às empresas, tem de haver um envolvimento entre os setores públicos e privados, para usarem adequadamente as ferramentas já existentes, mas subutilizadas, depende do envolvimento e compromisso das companhias contratantes, em valorizar o patrimônio de maior relevância que são as pessoas.

Porém, na prática, muitas priorizam o preço dos serviços sem enxergarem que dessa maneira está prejudicando a qualidade do atendimento ao consumidor, fonte de sua existência e crescimento.

Quero apenas acrescentar que nenhuma medida tomada terá o resultado alcançado, se o jovem não tiver vontade, e não fizer a sua parte.

 

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Fugindo da minha característica, pois gosto de falar sempre do mercado de trabalho, hoje terei a ousadia em manifestar-me em relação a outro seguimento.

Mais um feriado prolongado, e mais uma vez a apresentação pelos veículos de comunicação, de números sempre alarmantes e crescentes de tragédias nas estradas brasileiras, em especial em Minas Geras, e sobre tudo na 262/381 que liga nosso estado com o Espirito Santo, palco permanente de acontecimentos trágicos, independentemente de ser feriado prolongado ou não.

Desde que atingi a maior idade, a mais de 35 anos atrás, que assisto e ouço todos os anos os técnicos e especialistas da área em suas entrevistas, dando explicações dos motivos destes constantes aumentos de acidentes nestas épocas. É atribuída aos condutores toda a responsabilidade, seja pela imperícia, seja pela imprudência, falha mecânica entre outras, como fator de maior relevância. É claro que há realmente a participação destes como fatores negativos, que tem e devem ser combatidos.

“Ocorre que não podemos maquiar o real motivo de décadas de acontecimentos trágicos e perda de vidas, e esconder os maiores culpados destes episódios, que são as autoridades”.

Estradas há décadas sucateadas, sem manutenção, sinalização de difícil visualização, ausência preventiva de militares em pontos críticos, (pois só os vimos nos postos rodoviários) e o mais agravante, a omissão dos gestores públicos.

Quanto aos motoristas, ainda se consegue punir alguns, mas quanto às autoridades, não há nenhuma ferramenta que se possa usar para responsabilizá-los.  Até mesmo porque, não é claro para o contribuinte, “e isto é proposital”, qual é a pessoa realmente a ser procurada para nos dar explicação. O secretário atribui ao Governo Estadual, que transfere para o DNIT  que transfere para o Governo Federal, enquanto isso as tragédias vão se repetindo.

Apresentam sempre soluções mágicas para mudar este cenário, e desde que acompanho estes noticiários, o aumento no valor das multas foi e é sempre a única medida tomada. Dizem simploriamente, que quando dói no bolso do contribuinte, este fica mais atento e acata melhor as regras do trânsito.

Está estatisticamente provado, que esta mediada só resolve o problema dos cofres públicos, pois apesar de todos os anos tomarem esta mesma medida, e pelos altos valores já aplicados na execução das multas (ou arrecadação) os acidentes não param de ter seus números aumentados a cada ano.

Não precisa ser especialista para visualizar que o que realmente contribui para tantos acontecimentos, é a própria estrada, pois motoristas habituados a fazer este trajeto há anos, também foram vitimados. É só comparar este, com o trecho que nos leva para o Rio de Janeiro, onde a conservação é mais aceitável.  Um grande contingente de mineiros também utiliza nesta mesma época este trajeto, sem a caracterização de tantos acidentes.

Não quero ter a pretensão de concorrer com os especialistas, seus conhecimentos, mas como usuário frequente e testemunha ocular destes episódios, me vejo no direito de manifestar.

Enquanto não se conseguem resolver sequer o problema do EDITAL, que também se arrasta ha décadas, para intervenção no citado trecho, precisamos pelo menos de iniciar uma força tarefa para fazer com que as autoridades competentes, que nos enxergam, caso estejamos falando ao celular enquanto dirigimos. Que nos enxergam se estivermos dirigindo sem o cinto de segurança ou com o extintor com data vencida. Que podem em sua zona de conforto, debaixo das marquises e sempre sorrateiramente preencher um formulários para nos multar,  tenham uma ação mais efetiva nestas estradas, com estratégias preventivas, e não só punitivas como as que vimos hoje em todos os locais.

Precisamos de segurança! Chega de sermos vitimas do descaso, das estradas, das punições, da arrecadação e da omissão das autoridades.

 

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A atual ordem constitucional assegurou aos municípios brasileiros uma condição nunca antes vislumbrada: a expressa consagração da autonomia política. Isto garantiu às referidas unidades o reconhecimento do status de autêntico ente federado, dotado de competências legislativas e materiais próprias. E, no desempenho de suas competências – em especial, no tocante ao exercício da tarefa de criação de leis e demais atos normativos – o município deve, obrigatoriamente, nortear suas atividades de modo a concretizar o dever de promover o respeito do denominado “interesse local” conforme definido pela redação do art. 30 inciso l, da lei maior.

Ribeirão das Neves viverá em curto prazo de tempo, uma nova perspectiva social, econômica e financeira. A industrialização que vem se constituindo nas margens da região da BR 040, trará automaticamente maior movimentação no consumo local, o que demandará uma reestruturação para absorver esta nova realidade. Houve um trabalho paralelo, quase imperceptível, de supervalorizar a área central, tornando-a inviável para o investidor, após o levantamento de viabilidade financeira.

Esta ação visa evitar a expulsão das famílias de menor poder aquisitivo, que não conseguiriam     enfrentar a pressão advinda da especulação imobiliária, e com isto forçaria mais uma ação  de desconexão da cultura local e contribuindo negativamente com o dispersamento das pessoas. O outro trabalho foi tentar direcionar estes investidores para áreas fora da centralidade. Onde quer que a central de compras esteja inserida, as pessoas terão necessariamente que se deslocar para efetivar suas compras, por isto não haver a necessidade do comércio estar na centralidade, mais sim em um único local. E foi se baseando nesta tese, que houve o entendimento em forçar a especulação imobiliária para fora da centralidade, o que seria um grande beneficio para a administração e em especial para a população.

Isto culmina em menor transito na centralidade, o que diminuiria também o desgaste dos pisos, menor disputa por vagas de estacionamento, diminuiria a poluição sonora, tanto do transito como dos comércios, fortaleceria a característica de área residencial, diminuiria a expulsão de famílias para a periferia, e aumentaria o sentimento de pertencimento das pessoas, pois é o convívio diário que se nos aproxima e nos faz pertencer.   O grande desafio está em buscar o desenvolvimento,  crescer economicamente, mas sem desmistificar o projeto original da área central e sem excluir a população mais carente. Esta ocupação desordenada operante em Ribeirão das Neves é fruto exatamente da especulação imobiliária inerente à área central de Belo Horizonte, onde o comércio e a indústria foram fazendo suas ocupações, expulsando as famílias mais carentes, que teriam de se instalar em outras localidades e tiveram nosso município como uma das alternativas. O que difere Ribeirão das Neves de Belo Horizonte, é que nós ainda temos reservas geográficas que podem tranquilamente absorver estes investimentos, ajudando a alavancar o desenvolvimento local, sem a necessidade de mudar a característica da área central e sem expulsar famílias, e aumentar os problemas já quase insolúveis da periferia, como transportes, saúde, educação, pavimentação entre outros.

Há tempos aguardamos este inicio de processo desenvolvimentista em Ribeirão das Neves, porém não podemos deixar que este aconteça com ocupações equivocadas, em locais onde a estrutura existente não seja compatível com a demanda, o que poderá acarretar em convivência insuportável para os munícipes.

Falam muito que Ribeirão das Neves é o município da vez, mas o que está havendo na verdade, é uma força tarefa em não perder os investidores de vista, e canalizá-los para localidades adequadas ao ramo de atividade de cada um, promovendo então não só o desenvolvimento local, mas um desenvolvimento sustentável.

Neves tem realmente vários fatores que favorecem para o interesse dos investidores. Posição geográfica de raro privilégio, cortado por uma BR e a dez minutos de outras duas, grande proximidade com o aeroporto internacional, terrenos pouco acidentados, mãos de obras  de toda natureza com abundancia e uma administração pública totalmente aberta e acessível.

Porém, estes fatores de nada valerão se não houver planejamento para sua absorção.

Eu acredito em Ribeirão das Neves!

 

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Sempre que escrevo para este site, procuro externar um pensamento ou uma ideia que possa de alguma forma, tirar alguma dúvida do leitor, ou tentar ajuda-lo em algo que esteja relacionado ao mercado de trabalho.

Hoje excepcionalmente, deixarei de expressar minhas ideias para publicar uma boa noticia, embora eu não seja repórter e não ser este o objetivo deste espaço.

A partir de agora, o trabalhador autônomo do município de Ribeirão das Neves não precisará mais trabalhar sem a proteção previdenciária, pois em 28 de junho de 2011, foi sancionada pelo prefeito Walace Ventura, a Lei municipal 3397/2011 (ver no site da prefeitura) que trata da regulamentação e da legalização do Empreendedor Individual (EI) da Micro Empresa individual (MEI) e das Empresas de Pequeno Porte (EPPs).

Obedecendo a Lei federal 123/2006, e ajustando à realidade local, esta Lei vem beneficiar todo trabalhador que enquadra nesta modalidade, e que por motivos financeiros ou burocráticos, se via desmotivado a se tornar um trabalhador ou empreendedor legalizado.

Agora com uma contribuição menor que R$ 50,00 (cinquenta Reais) mensais, estes trabalhadores legalizados, irão garantir para si e seus familiares, todos os benefícios previdenciários, como aposentadoria, licença médica remunerada, assistência médica extensiva aos familiares, e pensão para o cônjuge ou filhos menores em caso de óbito do titular.

A prefeitura já está preparada para receber estes trabalhadores, para orientá-los ou para dar inicio no processo, de maneira menos burocrática e mais rápida.

Por enquanto o trabalhador deverá se dirigir ao setor de tributos, embora em breve seja disponibilizado ao contribuinte, um espaço especifico que terá a denominação de “SALA DO EMPREENDEDOR” que buscará oferecer a este seguimento, tratamento diferenciado, esperando com isto alavancar o comércio local, principalmente porque uma vez legalizado, e de acordo com a Lei municipal 3397/2011, estes novos empreendedores poderão se tornar fornecedores de produtos ou serviços do poder público, obedecendo às conformidades da referida lei.

Ribeirão das Neves já esta situada entre os dez primeiros lugares do estado de Minas Gerais, com mais de 3000 inscrições de novos empreendedores a busca da legalização de seu negócio. Entre os setores que mais se inscreveram, estão, cabelereiros, manicures, salgadeiras, pedreiros e confeiteiros.

Você que é empreendedor e ainda não se legalizou, vale a pena se informar e partir para a legalidade, pois o processo é muito fácil e tudo acontece muito rápido e sem burocracia.

Sua família merece te ver “LEGAL”.

 

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