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Walter Menezes

Em dois de janeiro próximo, estaremos sob a ótica de nova gestão. Como nos pleitos anteriores, os Nevenses estarão com grande expectativa e muita esperança de dias melhores.

A equipe do executivo que assumirá o desafio de reverter a situação em que o município se encontra em todos setores, será de muitas dificuldades.

Não bastasse nossos problemas, o país também passa por um terrível momento de instabilidade política e financeira, que contribuirá negativamente para o processo.

Há uma preocupação em âmbito nacional com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos, que abrange tanto os trabalhadores como os empresários. Esta preocupação vem fazendo que empresários adiem seus investimentos de expansão, como também os novos empreendedores estão preferindo esperar por momentos menos incertos para dar início a seus projetos.

Baseado neste quadro atual, nosso município terá de se reinventar, para conseguir capitar novos investidores que possam vir a se instalar por aqui e contribuir para o processo de geração de Trabalho Emprego e Renda, e com isso amenizar o caos financeiro que sabidamente se encontra nosso município.

Entendo que chegamos no ponto em chegamos, por total falta de planejamento estratégico de longo e médio prazos para as questões financeiras. A gestão passou seu mandato com estratégia de "REAÇÃO AOS FATOS" uma verdadeira operação "TAPA BURACOS" onde medidas emergenciais tiveram de ser tomadas e adotadas o tempo todo para resolução de problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Uma mistura de submissão e omissão dos órgãos fiscalizadores que se mostraram inoperantes neste particular, junto a falta de credibilidade política instalada, contribuíram para a desestruturação da máquina pública, que por consequência prejudicou todos os setores essenciais à sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente, a economia.

Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do nosso município tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco de sermos levados para caminhos, que nos levarão rumo a consequências trágicas.

Que a nossa situação é caótica, e nossa economia vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar nosso município rumo ao desenvolvimento e consequente crescimento? No que diz respeito ao empreendedorismo local, como se preparar e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento?

Como disse acima, teremos de reinventar. Vamos aguardar!

 

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Walter Menezes

Causa-me estranheza ao ver nas pessoas a expressão de espanto e surpresa ao verem e ouvirem

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Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral, onde o eleitor se encontra mais uma vez diante de um desafio: escolher entre os que se apresentam como candidatos, aquele(a) ou aqueles(as) que melhor compatibilidade tem com sua expectativa, através das propostas apresentadas.

Ribeirão das Neves desta feita apresenta para seus eleitores dezenas de candidatos do local, pleiteando uma vaga seja no legislativo estadual ou federal. Isto nos remete a algumas reflexões... Este fator é positivo ou negativo?

A princípio nos leva a crer que é um fator positivo, afinal teremos uma gama de possibilidades de escolhas, e que o município afinal acordou para importância em se ter um representante local em uma destas esferas.

Mas fazendo uma análise mais técnica, este número elevado de candidatos apresentados aos eleitores nevenses na verdade nos remete à outra reflexão.

"O município carece de liderança!"

Temos comandantes, mas não temos líderes. Temos pessoas que por estarem por hora no "poder", usam essa ferramenta para comandar os rumos da história do município, e por omissão, ou por desconhecimento ou até por vaidade e interesse próprio, pessoas se apresentam para candidatarem, não como seguidores de uma ideologia partidária ou interesse social, mas como uma oportunidade de se ingressarem neste ostentador mundo político.

Os votos serão dispersos, e novamente Ribeirão das Neves, com aproximadamente 200 mil eleitores, corre o risco de não eleger um candidato local. E mesmo que por uma particularidade qualquer, algum dos nomes apresentados se eleger, ele terá dificuldades no Congresso ou na Assembleia por não ser oriundo de uma vontade popular, mas por uma imposição do comando. Será um Tiririca, com uma centena de milhares de votos, mas sem voz, calado, isolado.

Se o município quer mudanças, primeiro tem que mudar o comportamento das pessoas. Nenhum município muda se seu povo não mudar. Precisamos de criar um movimento a busca de novos talentos no município, que esta recheado de jovens cheios de energia e ideias, mas que por representarem alto risco de eliminar a proliferação e a perpetuação de quem já está no poder, estes são convidados a se manterem à distância. Afinal, quem está no poder quer pessoas que se candidatem para serem "cabos eleitorais", não pessoas com possibilidades de se elegerem. Dai o alto número de candidatos.

Mas nada disto pode nos tirar a responsabilidade de tentar fazer a escolha mais acertada possível. Não podemos mais votar por proximidade, pelo sorriso aberto, pelo alto poder da oratória pertinente a muitos candidatos, temos que analisar o que estas pessoas que se apresentaram e se dispuseram nos representar, já fizerem e efetivamente podem fazer se eleitos.

Nosso município vive hoje em total descrédito político. Tudo acontece e é decido por grupos fechados, em locais desconhecidos e sem clareza dos interesses que representam.

Temos que tomar cuidado para não nos deixar levar pela força da imagem, da propaganda bem elaborada, pelas promessas incompatíveis com as possibilidades reais, pelo sorriso maroto. Tentemos analisar o potencial dos(as) candidatos(as), através de suas condutas do passado, do presente e principalmente o seu preparo para este tão relevante desafio.

"O maior patrimônio do político, é a ignorância do povo."

 

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Presenciei recentemente um episódio, em que muitas pessoas deveriam se espelhar, sobre tudo autoridades que militam nas causas trabalhistas, onde apesar da importância de grande relevância na proteção do trabalhador, muitas vezes puni de forma injusta os empregadores por entenderem às vezes, ser estes a parte mais privilegiada, pelo menos no quesito financeiro.

Estas decisões protecionistas são sempre bem amparadas por advogados que conhecem bem os atalhos que levam os juízes a crerem nos depoimentos dos trabalhadores e de testemunhas (quase sempre sem nenhuma ligação e/ou conhecimento da rotina diária do réu), mas orientadas a mentirem (às vezes) para conseguirem o deferimento do juiz em favor do trabalhador, com contas quase sempre sem lógica matemática. Estes procedimentos servem apenas para melhorar o "cachê" do advogado, e fechar as portas para o trabalhador que fica com a imagem manchada no mercado, mas a partir dai sem nenhuma proteção do advogado que o ajudou na causa trabalhista, e que só estará disponível novamente, somente em caso de nova demissão.

Quero que entendam que estou falando de casos esporádicos, e que as causas trabalhistas têm e devem ter o amparo do Ministério do Trabalho, não para beneficiar um ou outro, mas para levar a um desfecho justo para as partes, pois, há empregadores inúmeros que também agem de má fé.

Então vamos ao que presenciei de uma mãe, que demonstrou com sabedoria diante de um Juiz, que nem sempre suas decisões são as mais justas nem as mais acertadas.

Esta mãe havia recorrido a um empregador do setor automotivo (que me permitiu publicar), para que este desse uma oportunidade do primeiro emprego para seu filho, já que ele estava muito próximo de alcançar a maior idade, e ela temia que a ociosidade pudesse levá-lo para caminhos escusos.

Inadvertidamente, este empregador ofertou ao jovem uma vaga como auxiliar de serviços gerais.
Comenta o empregador, que desde o inicio da abertura do negócio, jamais havia recebido a visita de profissionais da área trabalhista.

Porém, com uma semana de trabalho do jovem em sua empresa, o pessoal do Ministério do Trabalho bateu à sua porta.
Ao verificarem a presença do jovem recém-contratado, deram uma carta de advertência ao empregador, e mandaram-no rescindir o vinculo com o jovem, pois por ser menor, ele só poderia desenvolver tarefas na área administrativa, pois as demais tarefas do setor eram incompatíveis para o trabalhador menor.

Tomadas as providencias da demissão, os acertos se deram no ministério do trabalho. Por ser menor, o jovem teve de ser acompanhado da mãe, que nos remeteu nesta oportunidade, a repensar muitas das nossas atitudes.

Foi determinado que o empregador devesse pagar pela semana de trabalho do jovem, o referente a um mês de trabalho, recolhimento do Fundo de Garantia, INSS e Férias proporcionais.

Dado a sentença, a mãe do jovem se reportou ao Juiz com a seguinte pergunta... "Meritíssimo, o que vocês estão fazendo com este moço é justo? Afinal fui eu quem o procurou pedindo emprego para meu filho, até porque ele esta a uma semana para fazer dezoito anos".

Como resposta o Juiz disse... "não posso fazer nada minha senhora, apenas sigo o que determina a lei".

E o pagamento devido, foi feito no local.

Após o pagamento, a mãe novamente se reportou ao Juiz, e perguntou. "Meritíssimo, o moço agora esta quite com a lei?", onde o Juiz respondeu positivamente.

"Já que o Senhor não pode fazer nada, eu posso"! "Este dinheiro não nos pertence, e eu vou devolvê-lo ao seu verdadeiro dono, que já acertou a semana trabalhada com meu filho". E devolveu em frente ao Juiz, a quantia recebida ao empregador.

E o Juiz sem reação, apenas assistiu o desfecho calado, e encerrou o caso.

Hoje, o jovem já maior, voltou a trabalhar no local, e sua mãe com muita sabedoria nos deixa esta lição, e com certeza evitou que seu filho seguisse o caminho da delinquência.

Parabéns mãe! Obrigado pela lição.

 

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Gostaria de viver em uma Ribeirão das Neves em que não fossemos dirigidos pelo capricho de alguns, mas, num movimento estabelecido pela soma de todos.

Mas para que tudo isso ocorra, o município precisa de POVO.

Mas, notadamente, Neves carece de POVO, pois o que há são MORADORES que aqui se estabeleceram, mas não trouxeram consigo o que mais importa para se fazer com que uma sociedade se torne desenvolvida com qualidade e igualdade.

O sentimento de pertencimento.

Sem este sentimento, parece que nada ao nosso redor nos diz respeito. Uma vez que as necessidades básicas são mais prementes, cada um cuida da sua individualidade, omisso aos caprichos da minoria, que têm alto conhecimento dessa realidade e com isto vão se fortalecendo e nos conduzindo de forma a nos ENCANTAR com suas falas e encartes, mas nem sempre de nos CONVENCER com suas atitudes.

Sofro em viver e conviver em uma comunidade, que como eu, cega, e marcada pela impossibilidade de enxergar em seu entorno. Uma sociedade em que o sofrimento nos impossibilita de participar da verdadeira existência de uma cidade que almeja o progresso, o desenvolvimento, a qualidade de vida.

Sou repetitivo em dizer que nenhuma cidade ou local se desenvolve sem antes investir no desenvolvimento das pessoas.

Acredito na mobilidade e na flexibilidade como forma de nos aproximar e nos amarrar em nossos anseios. Como acredito também estar nos jovens, que acompanho com muita alegria se figurando nas redes sociais, como transformadores de ideias e atitudes, a chance da verdadeira mudança.

A Ribeirão das Neves antiga só poderá se transformar em uma cidade jovem e para os jovens quando puder ser transformada, transferida para situações do seu interesse.

O adulto está esgotado, mas tem algo muito importante, a experiência.

Já o jovem possui a vivacidade, a força transformadora como elemento mobilizador da vida. O jovem precisa do mais velho para muitas vertentes, não para simplesmente repetí-lo, mas para ultrapassá-lo, para romper. Só assim o passado será útil.

Esses jovens que acompanho com muito interesse nas redes sociais precisam cuidar para não reeditarem simplesmente o passado. Precisam se reinventar.

Este sonho de ver o nosso município desenvolvido em sua plenitude, abrangendo política, cultura, lazer, saúde, educação, mobilidade urbana, esporte, transparência, etc., independe do lugar onde vivemos e da posição desse lugar numa classificação financeira. A luta terá de ser movida pela força do sonho, força que nos amarra, nos aproxima, nos enlaça e nos torna iguais. Não deverá haver distancia entre os precursores e os seguidores, neste caso todos somos um só. Não há NÓS sem EUs.

 

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A grande maioria dos secretários de prefeituras espalhados por este Brasil afora vivem uma situação paradoxal: embora sintam orgulho de terem atingido o posto máximo na hierarquia, depois do chefe do executivo, a grande maioria experimenta enorme frustração pelo adiamento, por tempo indeterminado, de projetos e sonhos pessoais. Distanciados de si e premidos por um script "politicamente correto?", esses cidadãos sofrem com os sentimentos subjacentes à dissonância que existe entre o discurso proferido e a prática possível. Pior: alguns vivem também sob o signo do medo.

O medo de serem excluídos, destituídos da posição que ocupam, e perderem o poder e a visibilidade que adquiriram, funciona como fator de pressão e opressão para que se mantenham reféns da situação e evitam, a qualquer preço, manifestarem oposição. - "Às vezes temos que ir contra o que consideramos adequado para não gerarmos conflitos, mais pressões políticas ou perdermos a posição", como já cansei de presenciar e ouvir.

Embora eu não esteja embasado em pesquisas e/ou entrevistas com pessoas do meio, mas através de convivência com estes, cheguei a algumas considerações interessantes. Uma delas é que o sofrimento manifestado por muitos secretários das prefeituras de maior porte e importância política (ai eu incluo Ribeirão das Neves) origina pelo desconhecimento de si próprios, o que agrava pelo fato de alguns deles desconhecerem esta situação e, em razão disso, não lidam com questões críticas do tipo: Quem sou eu? No que me tornei e para onde vou? Como me sustentar nesta posição? Como me prepara para futuros projetos? Como resgatar os projetos pessoais? Como cuidar da saúde e evitar que os prejuízos que causei a ele agravem? Como enfrentar a vulnerabilidade que acabo de descobrir em mim e na vida que construí? Como aprimorar meu relacionamento interpessoal e minha comunicação com meus superiores imediatos, com os pares e com os colaboradores?

De qualquer forma, conhecedores que somos agora do contexto em que vive e do sentimento que isso provoca, (sem esquecer que trata apenas de uma leitura que faço) parece que a contribuição possível para seu desenvolvimento esta associado a criar condições para que eles possam responder a estas questões. Outro sentimento abertamente expresso e revelado pelas atitudes da maioria dos que estão secretários é quando o medo e a insegurança interferem na dificuldade de tratar da própria sucessão. Sabe-se que o preparo do sucessor é um dado que caracteriza a maturidade pessoal e profissional do indivíduo.

A grande maioria fica efetivamente preocupados com isso, ou realizando este preparo. "Preparar sucessor? Não há tempo para isso. Além do mais, nós secretários precisamos é tratar de manter nossa posição pelo maior tempo possível, e isso se faz cuidando da interação com os chefes do executivo, e não preparando sucessor". Também já ouvi.

Insegurança é um fator que vem interferindo na qualidade de vida dos detentores destes cargos. Sentem-se reféns em seus carros, casa, escritórios. Precisam estar sempre alertas e desconfiar de tudo e todos, pois a qualquer momento poderão ser alvo de algum ataque. Esta questão revela a insegurança em que vivem, favorecendo relacionamentos superficiais, formais e distantes, quando não interesseiros, promovendo aumento da ansiedade e tensão.

Esses profissionais parecem cada vez mais solitários e isolados, embora sempre rodeados. Estão sempre defensivos, carecem de autonomia e liberdade para serem o que realmente são. Para o sucesso alcançado tiveram e têm de pagar um alto preço. Querem manter a posição ora ocupada, mas sabem que podem perdê-la a qualquer momento e temem pelo que poderá vir depois. "Secretários tem a morte anunciada, sabe que vai morrer que o preço é alto e a pressão intensa. Em alguns casos, mesmo antes de começar, já sabe quando e como vai morrer, resta então definir quanto irá receber por isso".

Este sentimento dificulta o relacionamento do secretário dentro da instituição para baixo e para cima. A interface com a cúpula administrativa, ou com o gabinete do(a) prefeito(a) como queiram, constitui uma fonte de estresse. Buscando não se comprometer e evitar ser destituído do cargo, o secretário vai ao gabinete, mais para dar satisfação do que para compartilhar ideias, problemas e pedir ajudas.

Embora a maioria dos secretários compartilhe a missão de suas pastas, e discutam suas ideias com seus superiores, existe uma relevante dissonância entre os desejos e as decisões do board e o que é possível realizar, indicando que a mesma instancia que pactua a missão, solicita práticas incompatíveis com as diretrizes apontadas.

Nota-se também que a maioria se sente orgulhoso de terem atingido a posição de "primeiro homem da confiança do gabinete". Entretanto, não visualizam como poderão dar seguimento à sua carreira, a partir daí. Parece que chegara ao fim da linha e alguns se manifestam cansados, entediados, até injustiçados com esta situação. Sucesso, poder e status estão entre as razões que apontam como fatores determinantes para estes cidadãos perseguirem a posição de primeiro mandatário da pasta. Mesmo se mostrando orgulhosos por terem atingidos a posição, há uma clara manifestação que o preço a ser pago para atingir este "sucesso" é muito alto. Ressaltando o sedentarismo no topo da lista das consequências mais nefasta para a vida pessoal. Depois nota-se o adiamento de projetos particulares, as dificuldades de reaver o relacionamento familiar quase sempre abalado, com o também comprometimento com a saúde, que culmina com distúrbio do sono e instabilidade emocional.

Nas prefeituras, a política é percebida como tendência inevitável em favor do político, em detrimento aos interesses sociais. Com isso os profissionais detentores destes cargos, acabam levando os negócios para dentro de sua casa, o que interfere nas rotinas familiares.

Como já dito antes, as decisões nem sempre são as que os secretários entendem como certas, mas que melhor atendam aos interesses políticos, (sempre maquiadas como de interesse social). "Se você funcionar para mim, eu te darei a compensação. Senão, Adeus"!

É esse o preço que se paga.

 

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