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Walter Menezes

Quando você se encontra diante de uma equipe a qual tem o papel de liderar, você decididamente terá que ter postura diferenciada, pois estar à frente de um grupo de trabalho requer dedicação, comprometimento e postura ética. Significa, entre outras coisas, que exercer a liderança é gerenciar processos para alcançar os objetivos da empresa, motivar colaboradores e servir de exemplo para sua equipe. O bom trabalho dos líderes se traduz, em suma, no sucesso da gestão do negócio.

Conforme (Jairo Martins – FNQ- 2011) "Além de ser admirado pela sua postura exemplar, o líder precisa ter uma visão sistêmica da organização para disseminar os valores e conhecimento da empresa para a equipe. É importante que atue de forma transparente, democrática e inspiradora, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência. Mais do que isso, as lideranças exercem papel fundamental na criação de um ambiente propício à inovação, aperfeiçoamento e aprendizado constantes".

Para que o gestor busque a excelência dentro da organização, terá de seguir alguns passos imprescindíveis que servirão de referência para se tornar líder de sucesso.

1. Estar bem alinhado aos interesses da organização
É comum em qualquer espaço onde aglomera um número grande de pessoas, termos que lidar com diferentes idéias e interesses, e em uma empresa isto não é diferente. É papel do líder administrar e assegurar a harmonia e o equilíbrio no relacionamento da equipe. É essencial fazer todos entenderem como cada um pode, em sua área, colaborar com o desenvolvimento do projeto de trabalho, sem necessariamente conflitarem em suas idéias, transformando este fato em resultado positivo.

2. Interagir internamente a busca de mudanças culturais
Diversidade de idéias e conceitos também é pertinente em qualquer organização. Valorizar e incentivar este fator é uma forma de tornar o ambiente de trabalho mais criativo e inovador. Implementar a cultura da excelência em uma equipe requer alterar o seu conceito organizacional, colocando novos valores à mesa. Atuando como catalisador dessas idéias, o líder facilita a aceitação desta cultura por parte da equipe e sua internalização ao processo de trabalho.

3. Comunicação como fator de relevância
Para que a equipe assimile os princípios e os valores da organização, será necessário estabelecer uma comunicação onde a clareza e a objetividade estejam num âmbito de total relevância. Da mesma forma, é importante ouvir o que cada um tem a dizer sobre assuntos diversos. Assim, será estabelecido uma relação de confiança entre o líder e seu grupo, criando uma sintonia de idéias e um ambiente encorajador para que todos se sintam parte relevante do processo de trabalho.

4. Adotar e acompanhar o cumprimento de padrões de trabalho
Adotar padronizações nos processos de trabalho é imprescindível para se avaliar o desempenho da empresa. Com a execução de práticas mais uniformes, os resultados ficam menos sujeitos a variações e a equipe se mantém focada nos objetivos da organização. É importante também ter métodos eficazes para verificar o cumprimento destes padrões, obtendo melhores condições de primar pelos bons resultados da companhia.

5. Identificar e desenvolver novos líderes
Os colaboradores mudam, mas a organização continua. Para garantir que a empresa continue firme com estas eventuais mudanças, é importante saber identificar e preparar, entre os colaboradores, pessoas com potencial para exercer a liderança. Isso significa procurar pessoas com caráter inovador e motivador, que exerçam uma influência positiva sobre o grupo. Ter líderes confiáveis em diversos níveis faz com que todos os segmentos da empresa estejam alinhados na busca pela excelência.

E lembrem-se,

LÍDER é aquele que fala e tem seguidores. Tem colaboradores.

CHEFE é aquele que tem que mandar para ser atendido. Tem poder.

 

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COMUNICAÇÃO: PARA CONSTRUIR OU DESTRUIR

Quanto melhor a comunicação, melhor a saúde da empresa. Quanto pior a qualidade da comunicação, mais problemática a empresa. Evitar fofocas, rádio corredor, conquistar o comprometimento das pessoas, evitar prejuízos por causa de erros de entendimento,  tudo isso se conquista com a melhoria da qualidade na comunicação da empresa. E é sobre isso que vamos conversar um pouco.

A comunicação dentro da empresa, não pode ter o objetivo único de deliberar ou informar, você pode perfeitamente usar esta ferramenta para conquistar o comprometimento das pessoas, conquistar o coração das pessoas. De uma forma bem simplória, entende-se comunicar como forma de repassar uma informação.  Porém, a forma de se comunicar é que faz a grande diferença.

Você deverá saber como evitar os problemas de comunicação da sua empresa. Serviços executados de forma diferente da que você pediu, palavras mal interpretadas, invenções criadas pela “rádio corredor” e vários outros problemas do dia a dia podem ser resolvidos com técnicas simples de comunicação que nós às vezes não paramos para pensar quando solicitamos algo a alguém.

A fofoca só traz prejuízo para quem conta para quem ouve e para a empresa. Quando ela se espalha e é tida como verdadeira, gera conflitos entre as pessoas, cria expectativas infundadas, desmotivação, tensão entre colaboradores e acaba tirando o foco das pessoas do trabalho, causando enormes prejuízos para a empresa. Mas para que uma organização possa prosperar ela precisa de solo fértil e a sua empresa pode dificultar bastante os erros de comunicação,  tornando o terreno bem árido para a sua sobrevivência.

Teremos de abrir os olhos do fofoqueiro para o descrédito que ele vai cair no longo prazo e os prejuízos para a carreira dele (depois de um tempo será visto como mentiroso);

Orientarmos como quem ouve a fofoca deve agir quando o fofoqueiro começa a falar (quem faz fofoca para você faz fofoca de você);

Criarmos ferramentas simples que a empresa poderá usar para esvaziar as fofocas, o fofoqueiro e a rádio corredor.

A comunicação interna deve facilitar a compreensão tanto do mapa estratégico corporativo quanto dos processos e sistemas que contribuem para a implementação da estratégia, além de gerar feed back contínuo sobre o desdobramento da estratégia.

Para ser estratégica e eficaz, a comunicação deve orientar a diretoria sobre como comunicar seus propósitos de modo eficiente, criando um ambiente participativo que favoreça a gestão dos processos de mudança e quantifique o impacto das iniciativas comunicacionais de modo a personificar uma identidade de empresa colaborativa, orientada para seus principais clientes: funcionários, consumidores e sociedade.

Na condição de ferramenta estratégica, cabe à comunicação interna o desafio de ser uma função organizacional capaz de impulsionar o desempenho e o sucesso financeiro de uma empresa, deixando de ser apenas um instrumento, uma mera divulgadora de informações, para compartilhar a missão, a visão, a estratégia e os valores organizacionais de modo a contribuir para o alcance dos objetivos estrategicamente planejados.

É preciso que executivos gestores e profissionais envolvidos parem para repensar a comunicação e o relacionamento entre empresa e funcionários. É necessário refletir se, na prática, essa comunicação está contribuindo para promover o alinhamento estratégico e facilitar o alcance dos objetivos organizacionais e a estratégia corporativa de longo prazo.

Se a comunicação não está realmente cumprindo uma função estratégica dentro da empresa, se ela não incorpora o desafio diário da gestão da mudança, se não espelha a arquitetura de uma cultura corporativa comprometida com metas, objetivos, desempenho e resultados, dificilmente o alinhamento se concretizará, pois, alinhamento estratégico supõe mudança, e mudança não funciona sem comunicação estrategicamente planejada.

 

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Quero falar sobre os 4 principais saberes de um Gestor Eficaz: saber liderar, saber motivar, saber delegar e saber transformar estratégia em resultado. Esses  fatores são estrategicamente indispensáveis e necessários para que um gestor possa obter sucesso em sua trajetória como LIDER e esses assuntos devem ser tratados pontualmente, de forma dinâmica, objetiva e com conteúdo apurado.

Não adianta falar de planos, planejamento ou comprometimento sem antes conquistar o coração das pessoas, criar um ambiente fértil para a motivação crescer forte e delegar as responsabilidades para as pessoas certas. Aí sim o gerente estará pronto para transformar todo o planejamento em resultado. Conseguindo conquistar esses corações , você verá que mais do que um capataz com poder, que só dá ordens para os seus colaboradores, o gerente de verdade faz cada liderado acreditar no que ele acredita, a sonhar o seu sonho, acreditar no que ele acredita.  Eles vão trabalhar com você com o sangue, suor e lágrimas.

Existem chefes e existem aqueles que lideram. Os chefes têm uma posição de poder, ou autoridade. Mas aqueles que nos lideram de verdade, nos inspiram e nós os seguimos não porque temos que seguir, mas porque queremos seguir.  Numa empresa todos sabem o que fazer, muitos sabem como fazer e quase ninguém sabe o porquê fazer. Os líderes que começam com o “porquê” são os que mais conseguem inspirar todos à sua volta. Os líderes de verdade fazem cada liderado acreditar no que ele acredita, a sonhar o seu sonho. Se você inspirar as pessoas a acreditarem no que você acredita, elas vão trabalhar com afinco e sabendo “porquê”.

Mas uma equipe de colaboradores necessita mais do que isto. Ela precisa estar motivada. Chega de relacionar motivação apenas a prêmios, ações isoladas ou campanhas passageiras. Envolver e motivar as pessoas é uma questão de atitudes do dia-a-dia. São dezenas de cenas mostrando na prática as situações que agem como estimulante ou desestimulante para os funcionários. Fazê-la se sentir parte do processo, envolvendo-a nas tomadas de decisões, recebendo e ouvindo opiniões, não como parte determinante, mas como medida relevante, também é fator motivacional.

Duas situações comuns entre muitos líderes são o medo de delegar e ter a tarefa mal realizada, por isso centralizam as atividades. Ninguém no mundo faz as coisas exatamente como você. Pode fazer melhor, pode fazer pior, mas igual, não existe. E é uma tendência natural dos líderes quererem que seus liderados façam as coisas exatamente de uma determinada maneira: a sua maneira. Neste caso você deve aprender a fazer tudo certinho. A passar as informações necessárias, estabelecer prazo, escolher a pessoa certa, criar pontos de controle, entre outras dicas. Desta forma você conseguirá aproximar os resultados das tarefas bem perto do que almeja.

Transformar a Estratégia em Resultados é outro desafio complicado para todos os lideres, pois ele não depende apenas de um bom planejamento ou boa estratégia, é preciso que seus seguidores estejam preparados e comprometidos, e para que isto aconteça tudo que foi dito acima terá de ser atingido.

Obter resultados é fazer com que o cliente opte por você e não pelo concorrente.

 

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A transformação de um profissional de liderado para líder começa no dia em que este dá demonstrações à hierarquia, de que ele se interessa pela entidade a ponto de buscar promovê-la e defendê-la como se dele fosse. Obviamente que junto a este interesse, deve se juntar um amplo conhecimento do objetivo da empresa, o comprometimento, assiduidade, disponibilidade, pontualidade e um bom desempenho relacional com o grupo. Uma vez promovido, este novo profissional terá de demonstrar algumas novas características que, embora já existissem não tinha como externá-las, pois se encontrava na posição de liderado. Uma vez na condição de líder, muda-se obrigatoriamente o comportamento, não no sentido de demonstração de poder, mas assimilando novas estratégias de ação. É preciso aprender que quando compartilhamos o poder, instilamos nos demais o instinto da liderança. Para se situar nesta nova posição, temos de nos ater a pontos principais de aprendizado:  a) identificar a diferença entre a velha liderança (poder posicional) e a nova (poder relacional);  b) definir os termos co-criação, poder-sobre, poder-com, inclusão e conversações vitais;  c) fortalecer o relacionamento com os colegas para atingir objetivos; d) desenvolver um plano de ação.

Para que este novo profissional seja bem sucedido em sua nova missão, já em meios a ambientes muito dinâmicos e instáveis, mais importante do que tentar prever o futuro é poder contar com práticas ágeis e flexíveis, que permitam responder prontamente a movimentos do mercado, sem necessidade de realizar grandes ajustes internos.  Buscar soluções administrativas sistêmicas e de processos, e um conjunto de práticas simples e eficazes para a condução de projetos e organização de trabalhos.

Tem de haver princípios ágeis de gestão, definição do objetivo do projeto, planejamento e execução flexível, controle e melhoria continua do processo.

Parece muita coisa, mas é de extrema importância para quem busca responder positivamente à confiança depositada em seu potencial, assimilar estes pontos. Antes de assumir, sente-se e comece a anotar todos os pontos de relevância, inclusive as expectativas da chefia imediata em relação à sua indicação e os resultados esperados pela a entidade a partir desta reforma administrativa.

Buscar a parceria e o comprometimento da equipe é imprescindível para que todo o resto funcione. Seja LÍDER, evite ser CHEFE e cuidado com a vaidade!

 

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Em todas as oportunidades que tenho em convenções, congressos ou encontros, sou insistente e repetitivo em dizer que se quisermos melhorar nosso local (município), temos que investir necessariamente no desenvolvimento das pessoas, provocando e propiciando sua interação consigo mesma, uma com as outras, com crenças, princípios, valores pessoais e organizacionais que conferem sentido à sua existência.

Temos de concentrar esforços, recursos técnicos e humanos, acreditando sempre na força transformadora das relações interpessoais.

Tenho e irradio a convicção de que a educação se oferecida com técnicos e estrutura de qualidade, favorece a melhoria da interação da pessoa consigo mesma, com as outras pessoas e com o ambiente onde está inserida.

Isto gera sinergia, criatividade e produtividade em todo o âmbito de convívio.
Constata-se que o mundo do trabalho vem sendo reformulado, isto é, assumindo novas configurações em razão de um conjunto de fenômenos por todos nós já bastante conhecidos e reconhecidos.

Enquanto no passado recente, a tendência era marcada pelo paradigma da ampliação e enriquecimento das tarefas (Taylor/Ford) hoje vivemos uma realidade onde requer das pessoas cada vez mais conhecimentos, polivalência, flexibilidade e forças criativas no trabalho das organizações.

Como reforço do meu pensamento, em que visto em seu conjunto, essas transformações concretizam e expressam uma tendência irreversível em direção à desmaterialização do trabalho, extraí de um artigo publicado pela UNESCO, que diz... “É de importância transcendental que o uso cada vez mais de conhecimento tem assumido no processo produtivo de bens (agrícola e industrial) de serviços (massivos e personalizados) de conhecimento (tecnologia de produto e de processo) e de acontecimentos (liderança formal e informal) papel de grande relevância”.

Então como preparar as pessoas para ingressar (qualificação) regressar (requalificação) permanecer (formação permanente) e progredir (desenvolvimento) no mundo do trabalho? Este é o grande desafio da educação empresarial nos dias de hoje.

A formação inicial do trabalhador pode ocorrer fora da empresa (escolas técnicas, sistema S, e alternativas). As demais etapas, porém, freqüentemente dependem de atividades formativas, desenvolvidas especialmente para o desenvolvimento das pessoas.

Para que o processo siga com qualidade, teremos necessariamente de investir na juventude que, por conseguinte, irá nos substituir. E para que estes estejam realmente preparados para este desafio, devem estar conscientizados que as oportunidades a eles oferecidas não terão valor se os mesmos não estiverem preparados.

E somente com educação de qualidade, poderemos conscientizar e modificar o pensamento das pessoas.

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Quase sempre pensando e escrevendo utopicamente, pois o que é possível difere do que se quer e pode ser feito, mas sempre acreditando na potencialidade oferecida e pouca explorada pelo nosso município, vou insistindo em externar os meus modestos, mas estatisticamente estudados conhecimentos.

A análise restrita empreendida neste artigo apenas demonstra a complexidade do processo de desenvolvimento que se almeja para o município. Este envolve quatro dimensões básicas: a econômica, a socio-cultural, a ambiental e a institucional-política. Todas precisam ser estimuladas e tratadas com o mesmo cuidado pelos empreendedores públicos e privados, de modo a garantir a melhoria real da qualidade de vida em nosso espaço. Do contrário, o cenário de crise pode se agravar.

No que diz respeito à primeira dimensão, a econômica, um ponto essencial, aqui abordado, tem que ser encarado com a seriedade que merece: a geração de emprego e renda. Não será possível alcançar o desenvolvimento se a população não tiver oportunidades de emprego que lhe proporcione renda suficiente para se manter, e assim fazer acontecer a dinâmica positiva da economia. Quanto mais empregos, mais renda, mais consumo, mais produção e mais emprego.

Além da geração formal de renda pelo emprego, há a transferência de renda, por meio de programas sociais e políticas compensatórias. Nesse caso, garante-se a participação no mercado consumidor. Mas paralelamente, trago sempre uma grande preocupação, pois estes programas nem sempre leva o beneficiário ao passo seguinte, que é o acesso ao mercado de trabalho. A dependência continuada de parte da população em relação a programas de transferência de renda pode significar um grave problema futuro, na eventualidade dessa população ser excluída de tais programas e voltar à condição de também exclusão do mercado consumidor, sem ter tido a chance ou interesse de participar do mercado de trabalho.

Assim, diante das informações aqui analisadas, conclui-se que é urgente a revisão das políticas públicas que visam o desenvolvimento e, em especial, a geração de emprego e renda local. Não é possível continuarmos acreditando que alcançaremos o desenvolvimento sem investirmos pesadamente em educação de qualidade e em programas de inserção real da população no mercado de trabalho (qualificando-a tecnicamente e investindo em atividades que priorizem  as vantagens regionais, por exemplo). Uma vida digna e produtiva é a única garantia de uma população ativa, saudável e capaz de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, com sua participação consciente e crítica.

Digo sempre que, para mudar um município, tem-se que mudar o pensamento das pessoas. Tem que conscientizá-las que para que haja desenvolvimento, é necessário que todos estejam focados no mesmo objetivo. O poder público e privado oferecendo as oportunidades, e a população se preparando para estas. Mas para tanto temos que passar por este processo de modificar o pensamento das pessoas, e colocá-las a pensar... “o que realmente eu tenho feito para contribuir para o crescimento do município?”

Para que isto realmente aconteça, a gestão pública deverá investir irrestritamente no que disse acima, educação de qualidade. Há muitos cursos acontecendo por aí, mas pouco trabalho de informação e de conscientização.

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