Ser um cidadão hoje em dia não está nada fácil, além de não termos um serviço público no padrão “FIFA”, como estão dizendo por ai, nos esbarramos nos altos impostos e taxas para obter alguns serviços. Além disso, enfrentamos uma imensa burocracia que em muitos casos deixamos de lado certos direitos por não obter a devida informação legal.
Ao pegar um ônibus por exemplo, poucas pessoas sabem que o cobrador tem que baixar e não aumentar o preço da passagem, caso não tenha o troco cobrando o valor normal e muito menos estabelecer “troco máximo”, porque ninguém pode recusar o recebimento da moeda corrente do país, isto é crime, de acordo com a lei de contravenções penais. Essa norma, serve para a aquisição de qualquer produto ou prestação de serviço.
Outro fato constante em nosso dia a dia, é a chamada venda casada, uma prática ilegal mas que as vezes nem percebemos que ela está acontecendo. Quando vamos em uma casa de shows e você é obrigado a jogar fora sua cerveja que comprou do lado de fora ou não pode entrar com a pipoca dentro do cinema, sendo obrigado a comprá-la bem mais cara dentro do estabelecimento. O código do consumidor pune severamente estes casos.
Ao transitar na rua, em lugar público ou particular de frequência pública, ao ser abordado por qualquer autoridade, seja ela um policial militar, civil, comissário de menores, bombeiro militar, policial federal, etc. Deve se identificar apresentando um documento oficial com foto, lembrando que todo cidadão não é obrigado a portar um documento, mas sim a obrigação de fornecer informações verdadeiras da sua identidade, ficando a cargo da autoridade considerar ou não essas informações. Caso aconteça do agente não levar em consideração ou duvidar das informações por você prestadas, ele tem o direito de conduzi-lo a uma unidade policial de forma tranquila e não vexatória para sua devida identificação, salvo no caso de flagrante delito.
Nos estabelecimentos como restaurante, boate ou congêneres, que utilize o método da famosa “comanda”, não podem estabelecer valores fixos, caso o cidadão venha perdê-la. A obrigação de anotar e registrar o que é consumido no local, é do estabelecimento e não do consumidor, portanto se acontecer com você e tiver problemas na hora de pagar a conta, chame a polícia juntamento com testemunhas que presenciaram o que foi consumido, para que não sofra o abuso de pagar um valor maior do que consumiu.
Para concluir a temática sobre pontuação e o uso correto da vírgula, apontarei aqui algumas situações em que a vírgula não deve ser utilizada.
Na frase “Maria, saiu para passear com o seu cachorrinho Totó”, há um erro na colocação da vírgula após o nome Maria, pois não se separa, com vírgulas, o sujeito (Maria) do seu predicado (saiu para passear com o seu cachorrinho Totó). Este tipo de erro é considerado gravíssimo!
Já em “Maria, aquela garota dedicada, saiu para passear com o seu cachorrinho Totó”, deve-se usar a vírgula separando a expressão que qualifica Maria. Dessa forma, não há erro.
Na situação “Maria não falará, nem escreverá sobre o assunto”, neste link, verifica-se outro erro de pontuação, pois não se usa vírgula antes da expressão “nem”, que é a união de “e” e “não”. Neste mesmo raciocínio, não se usa vírgula antes de “e” e “ou” se os sujeitos das orações forem os mesmos, como no exemplo “Maria saiu de casa e foi ao salão”. Nos casos em que os sujeitos são diferentes, deve-se usar a vírgula. Assim: “Maria comprou um carro, e João, uma moto” – neste caso, a primeira vírgula separa orações com sujeitos diferentes e a segunda é necessária porque houve a supressão do verbo “comprou”. Na frase “Maria deverá chegar cedo em casa ou não poderá sair mais”, não se aplica a vírgula antes de “ou”.
Não se usa a vírgula também antes da oração adverbial consecutiva, como neste exemplo: “Maria dançou tanto que seus pés ficaram inchados”.
Veja exemplos simples de como o uso ou não da vírgula pode criar variadas interpretações:
Não, espere! ou Não espere!
Vamos perder, nada foi resolvido. ou Vamos perder nada, foi resolvido.
Aceito, obrigado. ou Aceito obrigado.
Este, juiz, é corrupto. ou Este juiz é corrupto.
R$ 23,5 ou R$ 2,35.
A vírgula é tão importante que pode mudar tudo. A interpretação do seu texto começa pela colocação correta da pontuação. Vamos treinar? Pontue as frases abaixo criando interpretações diferentes.
1 - Deixo a minha fortuna para o meu irmão não para o meu sobrinho jamais para o meu advogado nada para os pobres.
2 - Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.
Abraços e até a próxima!
Uma reportagem do jornal Super Notícia desse sábado (29) mostra uma grave situação de invasão de imóveis no bairro Jardim das Alterosas, em Ribeirão das Neves, onde recentenmente foram entregues 1640 unidades habitacionais a famílias de baixa renda pelo programa "Minha Casa, Minha Vida". e acordo com a matéria, moradores denunciam que traficantes e sem-casa estariam ligados às ocupações ilegais, e que pelo menos 50 unidades já teriam sido invadidas. Veja abaixo o texto na íntegra.
Imóveis invadidos em ribeirão das neves
Ao invés de chegar em casa com tranquilidade, a dona de casa Almerinda Souza, 46, precisa conferir, todos os dias, se ninguém tentou arrombar a sua porta de entrada. “Há uma semana, trocaram a minha fechadura do nada, e, quando consegui arrombar, vi que tinha uma pessoa desconhecida na minha casa, que ainda me ameaçou, mandando eu sair”.
Assim tem sido a ação de grupos de sem-casa e traficantes que têm ameaçado, invadido e até saqueado residências onde vivem cerca de 5.000 moradores de um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, inaugurado há quatro meses no bairro Jardim Alterosa, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Frequentes, as ações afetaram a rotina de pelo menos 50 famílias que tiveram suas casas invadidas e até móveis e eletrodomésticos roubados, segundo moradores. “Está uma situação insustentável. Esses vândalos estão arrombando as portas. Muitos deles levam objetos como aparelhos de televisão e até bens pessoais, como roupas. Sabemos que há traficantes no meio deles, mas a maioria é gente sem casa, que quer ter moradia “na marra”, disse um dos síndicos do condomínio, Leandro Rodrigues, 28.
Ainda sem móveis na sala de estar da casa nova, um estudante de 17 anos que se mudou há quatro dias para o condomínio com a família teve a casa arrombada na última quarta-feira. “Minha fechadura também foi trocada, tomei um susto. Uma mulher disse que entrou aqui porque é mãe de sete filhos e não tem onde morar”, contou.
Em um caso mais extremo, uma moradora que teve a porta arrancada precisou recuperar a mobília de casa “no muque”, como conta. “Há uma semana, cheguei em casa, e tinham arrancado a minha porta. Vi dois homens morenos levando meu som e algumas roupas, tentei puxar meus pertences ‘no muque’, mas, quando ameacei chamar a polícia, eles deixaram as coisas no meio da rua. Só que fiquei três dias sem porta, até ter condição de trocar. É um absurdo o que está acontecendo”, disse a doméstica Jussara Silva, 58.
Além dos problemas relacionados a invasões, moradores também reclamam da falta de pisos nos imóveis e da precariedade do transporte público. “Os apartamentos só têm piso no banheiro e na cozinha. Além disso, apenas uma linha de ônibus nos atende. Não temos coletivo direto para Belo Horizonte, sendo que muita gente trabalha na capital e precisa andar 40 minutos para pegar o transporte até a cidade”, frisou o síndico Rodrigues.
O RibeiraoDasNeves.net é atualmente o maior site de conteúdo de Ribeirão das Neves. Nosso principal objetivo é oferecer diariamente aos nossos leitores informação de utilidade pública e imparcial.
No ar desde janeiro de 2009, o portal é a maior referência na internet para assuntos relacionados ao município.
SAIBA MAIS