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Saúde

Os suspeitos teriam causado um prejuízo de R$ 320 mil aos cofres de Ribeirão das Neves em um intervalo de cinco meses

De acordo com reportagem do Jornal O Tempo, dezoito médicos foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após uma investigação revelar um esquema de pagamentos irregulares na cidade de Ribeirão das Neves.
A apuração do caso começou em 2017 e os profissionais de saúde deverão responder por peculato, crime de desvio de dinheiro público.
Conforme o órgão de Justiça, a Promotoria de Justiça da Saúde do município descobriu que, entre junho e outubro de 2017, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Acrízio Menezes, localizada em Justinópolis, era palco de uma fraude. Durante o período, o então diretor técnico da unidade teria autorizado o pagamento de "plantões extras" que, na verdade, nunca eram realizados.

A justificativa dada era que os profissionais estariam participando de eventos de capacitação e discussões de casos clínicos, mas, conforme a investigação, não havia a efetiva prestação de serviços médicos aos pacientes.

Ainda de acordo com o MPMG, a prática foi usada como uma forma de aumentar ilegalmente a remuneração dos médicos, resultando em um desvio de dinheiro público. Um relatório de auditoria da própria prefeitura de Ribeirão das Neves, emitido em 2023, confirmou o esquema e apontou um prejuízo de aproximadamente R$ 320 mil em valores atualizados.

Esquema envolveu mais de 40 médicos


Ainda conforme os promotores, apesar de 18 profissionais terem sido denunciados, o esquema, na verdade, pode ter envolvido mais de 40 médicos. Isso por que, além dos suspeitos que foram denunciados pelo MPMG, outros 16 médicos firmaram um "Acordo de Não Persecução Penal", tendo se comprometido a restituir os valores recebidos e a pagar uma multa.

Além disso, um outro médico teve o procedimento arquivado por "falta de justa causa". "As investigações prosseguem em relação a outros sete médicos apontados pela auditoria como beneficiários do esquema", concluiu o órgão de Justiça.

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Saúde

Informação foi confirmada pela Arsae-MG, que havia instalado um processo de fiscalização à Copasa

Com o intuito de minimizar compostos associados ao gosto e ao odor da água em Belo Horizonte, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou, no dia 14 de agosto, a aplicação de carvão ativado em pó na Estação de Tratamento (ET) do Sistema Rio das Velhas, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A iniciativa, que foi confirmada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), ocorre em meio a 328 atendimentos relacionados a reclamações sobre alteração no sabor da água distribuída em BH, em que moradores relataram à Copasa ‘gosto de barro e mofo’ no líquido. Os atendimentos, conforme a Arsae/MG, foram feitos entre os dias 4 e 18 de agosto, em diferentes bairros da capital mineira e região metropolitana.

O diretor-geral interino da Arsae-MG e mestre em gestão e regulação dos serviços de saneamento básico, Samuel Barbi, explicou o porquê da aplicação de carvão para tratamento da água. “O carvão utilizado possui microporos, que atuam na remoção das cianobactérias presentes na água, mesmo em um sistema de tratamento de água potável. O mecanismo de ação consiste na adsorção das cianobactérias pelo carvão ativado. Elas aderem à superfície porosa do carvão, formando uma espécie de camada. Essa ação resulta na redução da concentração de cianobactérias na água”, explica.

Barbi ressalta que a água, antes de entrar em contato com o carvão, passa por etapas de tratamento avançado. “O carvão atua como filtro adicional, retendo cianobactérias remanescentes e sendo substituído conforme sua capacidade de adsorção é atingida”, complementa Samuel.

‘Informações detalhadas’ sobre o estado da água
Em nota enviada à reportagem na semana passada, a agência informou que pediu para a Copasa apresentar "informações detalhadas" sobre os sistemas de abastecimento, os resultados de monitoramento e as medidas que seriam adotadas para amenizar o problema. Conforme a documentação enviada pela Copasa à Arsae/MG, as análises realizadas durante as vistorias não apontaram anomalias de potabilidade, mantendo os parâmetros físico-químicos e bacteriológicos dentro dos limites estabelecidos pela Portaria GM/MS nº 888/2021.

A companhia também apresentou dados de monitoramento da água bruta do Rio das Velhas referentes a junho e julho, com concentrações de cianobactérias abaixo de 10.000 células por mililitro. "Nessa faixa, a norma vigente não exige análises adicionais de cianotoxinas nem aumento da frequência de monitoramento. Ensaios de gosto e odor realizados em julho, na saída do Sistema de Produção de Água Tratada do Rio das Velhas, não indicaram alterações", enfatiza a agência.

Para a Arsae/MG, o acompanhamento de cianobactérias é relevante, pois esses microrganismos, mesmo em baixas concentrações, podem liberar substâncias que alteram características sensoriais. Os resultados apresentados compõem um conjunto de elementos para avaliação contínua da qualidade do abastecimento. Sobre a manutenção dos grandes reservatórios, a Copasa relatou à agência que faz inspeções trimestrais para avaliação estrutural, hidráulica e sanitária, incluindo cloro residual, turbidez, pH e coliformes.

Segundo uma informação enviada pela Copasa à Arsae/MG, os reservatórios da capital funcionam como “caixas de passagem”, com tempo de detenção inferior a 24 horas, o que reduz o risco de estagnação.

Fiscalização persistirá
A agência reforça que manterá o acompanhamento das providências até a elucidação das causas e a verificação da efetividade das ações implementadas, ação que visa garantir abastecimento em conformidade com os padrões de potabilidade e adequado ao consumo.

O que diz a Copasa?
Em nota, a Copasa reafirma que todas as análises realizadas pelas equipes de controle de qualidade da empresa confirmaram a potabilidade da água distribuída na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), sem que fosse constatada qualquer inconformidade ou alteração que represente risco à saúde.

A Companhia, de forma preventiva e proativa, reforça que desde o dia 14 de agosto, data em que começaram os primeiros relatos de clientes, vem fazendo a aplicação de carvão ativado — produto de estrutura porosa que age como um filtro adicional, com capacidade de remover eventuais ocorrências de gosto e odor — em suas estações de tratamento de água. A Copasa ainda ressalta que a medida técnica é comum e não traz risco à qualidade da água oferecida.

"É importante destacar que as solicitações de análises de qualidade da água na RMBH, registrados nos canais de relacionamento da empresa, representam 0,02% do total de clientes atendidos pela Companhia na região, cerca de 5,4 milhões. A Copasa reforça a importância da manutenção e limpeza periódica das caixas d’água pelos clientes, como medida preventiva contra contaminações internas e efeitos relacionados ao fenômeno da inversão térmica. Em caso de alterações no abastecimento, os clientes devem acionar imediatamente os canais oficiais de atendimento, com a indicação do endereço completo, para que uma equipe técnica possa avaliar a ocorrência", pontuou a companhia.

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Saúde

Ayla Gaspar, moradora de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, é um exemplo de superação, talento e empatia. Diagnosticada com autismo nível 1 de suporte, ela transformou os desafios em motivação para alcançar grandes conquistas no esporte e impactar positivamente sua comunidade.

Recentemente, Ayla brilhou em um campeonato de fisiculturismo, conquistando o 1º lugar na categoria Figure e o 2º lugar na categoria Wellness — resultados que simbolizam mais do que medalhas: representam resistência, força e a quebra de estigmas.

Nascida e criada em Neves, Ayla estudou e se formou na Cidade dos Meninos. Além da carreira no esporte, ela também se dedica a ações sociais na região. Com formação em biomedicina, Ayla realiza um trabalho voluntário emocionante: ajuda mulheres que passaram por tratamento contra o câncer de mama, reconstruindo gratuitamente aréolas mamárias.

Outra frente solidária da atleta é a arrecadação e distribuição de alimentos para famílias carentes de Ribeirão das Neves, reforçando seu compromisso com o bem-estar coletivo. “É uma forma de retribuir tudo que a cidade me deu”, afirma Ayla, que segue inspirando com sua trajetória de coragem e generosidade.

Ela é prova viva de que o impossível pode ser alcançado — dentro e fora dos palcos.

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Saúde

Inscrições vão de 7 de outubro a 6 de novembro e contemplam cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior, além de cadastro reserva.

A Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, publicou nesta semana o edital do concurso público para a Secretaria Municipal de Saúde, com 598 vagas imediatas e formação de cadastro reserva.

Os salários variam de R$ 1.886,22 a R$ 12.762,55, com jornadas de 20 a 40 horas semanais, a depender do cargo.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela internet, no site da Access, responsável pela banca organizadora do concurso, entre as 14h do dia 7 de outubro e as 23h59 do dia 6 de novembro de 2025. As taxas de participação são de R$ 50 (nível fundamental), R$ 70 (nível médio/técnico) e R$ 100 (nível superior).

Para quem não tiver acesso à internet, será disponibilizado atendimento presencial na Escola Municipal Josefina de Souza Lima, no bairro Bela Vista.

O processo seletivo inclui prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, além de avaliação de títulos e experiência profissional para cargos de nível superior, de caráter classificatório. O prazo de validade do concurso é de dois anos, prorrogável por igual período.

Vagas do concurso da Secretaria Municipal de Saúde de Contagem
As oportunidades são para candidatos com escolaridade nos níveis fundamental, médio, técnico e superior, em funções diversas. Entre elas estão:

auxiliar de laboratório;
técnico de enfermagem;
assistente administrativo;
cirurgião-dentista;
enfermeiro;
médico em diversas especialidades;
psicólogo;
nutricionista.
Também haverá reserva de vagas para pessoas com deficiência, candidatos que se autodeclarem pretos ou pardos, indígenas e quilombolas, conforme a legislação.

O edital completo, com a relação de cargos, salários, requisitos, datas e conteúdos programáticos, está disponível no portal da organizadora.

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves, publicou o Decreto nº 119/2025, prorrogando por 90 dias a Situação de Emergência em Saúde Pública no município.
A decisão, que retroage seus efeitos para 06 de agosto de 2025, de acordo com decreto, foi tomada para garantir a continuidade das medidas de contenção e proteção da população, especialmente por conta do período sazonal de maior incidência de doenças respiratórias.
A prorrogação, que teve como base o Decreto nº 072, de 07 de maio de 2025, atende a uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde, conforme o Memorando SEMSA/SVPS nº 022/2025. O decreto foi assinado pelo Prefeito Túlio Martins Raposo e pela Secretária Municipal de Saúde, Marla de Souza Guimarães Neves, em 07 de agosto de 2025.
O documento foi publicado no Diário Oficial dos Municípios Mineiros em 08 de agosto de 2025, na edição 4081.

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O Sind-Saúde Núcleo Ribeirão das Neves está realizando nesta segunda-feira, 28 de julho, uma manifestação dos trabalhadores da saúde na porta do gabinete do prefeito.

A mobilização é contrária à proposta da Prefeitura de substituir o atual auxílio-alimentação por um cartão, medida prevista no Pregão Eletrônico nº 051/2024.
O sindicato pede a suspensão imediata do processo e afirma que a mudança representa prejuízos aos servidores.

Entre as principais críticas estão a perda de autonomia para o uso do benefício, restrições no tipo de estabelecimentos credenciados e falta de diálogo com a categoria. Os trabalhadores reivindicam que a atual forma de repasse em dinheiro seja mantida.

Segundo a organização, a manifestação busca pressionar o Executivo municipal a rever a decisão e ouvir os profissionais da saúde, que alegam não terem sido consultados sobre a alteração. A Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato.

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Eventual rompimento de estrutura em Brumadinho prejudicaria o abastemento de água na RMBH, com inundação da represa Rio Manso


Em uma eventual ruptura da barragem B1-A, em Brumadinho, de propriedade da Emicon Mineração e Terraplanagem, que teve seu nível de emergência elevado de 1 para 2, nesta semana, o abastecimento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) pode ser afetado. A represa Rio Manso, que fornece água tratada para parte da população da Grande BH, está na mancha de inundação da estrutura.
De acordo com reportagem do Diário do Comércio, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), responsável pelo reservatório, afirma que “acompanha a situação de forma permanente, em estreita articulação com os órgãos de fiscalização, defesa civil e demais autoridades competentes”. A empresa sublinha que dispõe de plano de contingência operacional devidamente estruturado, que contempla diversas ações. Entre elas, estão:

- execução de manobras operacionais entre sistemas de abastecimento interligados, como os sistemas Paraopeba e Rio das Velhas;
- ativação de fontes alternativas de captação de água, bem como a utilização de volumes estratégicos de reservação disponíveis;
e abastecimento emergencial por meio de caminhões-pipa, com prioridade para áreas e instalações sensíveis, como unidades hospitalares, serviços de saúde e equipamentos públicos essenciais.

A companhia também reitera pontos informados pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A agência diz que a elevação do nível de emergência da B1-A ocorreu após serem identificadas condições de estabilidade marginal na estrutura e que foram registradas anomalias que indiquem risco iminente de rompimento. A autarquia afirma que a ação foi adotada como medida preventiva, visando garantir a evacuação segura e organizada da população da Zona de Autossalvamento (ZAS).

Ainda de acordo com a ANM, os estudos conduzidos por auditores e projetistas indicam que os resultados obtidos não podem ser considerados conclusivos. A razão para isso é que existem insuficiências nas investigações geotécnicas.

Segundo a agência, apesar da realização de novas investigações, tais dados ainda não foram integrados às análises por questões contratuais pendentes. A autarquia informa que determinou a contratação de uma empresa independente para realizar nova análise, considerando todas as informações disponíveis.

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Autora tem curatela da vítima, que vive com uma deficiência intelectual

Uma mulher de 48 anos foi resgatada de uma situação de maus-tratos em uma casa com acúmulo de objetos, urina de rato, mofo e sem circulação de ar. Ela sofre de deficiência intelectual e estava sob os cuidados da enteada, de 63. O caso aconteceu em Ribeirão das Neves (MG), na noite dessa quinta-feira (24/7).
A Polícia Militar foi acionada ao Bairro Sevilha 2ª Seção pela filha da vítima, que relatou que a mulher vivia em condições insalubres. No local, os militares foram recebidos pela autora, filha do ex-marido da vítima, já falecido.
A idosa é curadora da mulher por decisão judicial, devido às condições psicológicas dela, e diz que o ambiente é limpo e organizado.
Os militares constataram que a casa tinha características de acumulação. Conforme o boletim de ocorrência, a vítima estava deitada em um colchão no chão, no meio de um quarto com muitos objetos ao redor e sem ventilação de ar.

Ainda conforme os militares, o ambiente tinha “objetos em todos os lugares”, que estavam lá há bastante tempo, com um forte odor de urina de rato e mofo.

Um vídeo compartilhado pela corporação mostra que a casa tinha empilhadas caixas de papelão e sacolas cheias, eletrodomésticos, pedaços de madeira, panelas sujas, roupas, brinquedos e vasilhas. O banheiro é o único cômodo aparentemente limpo e sem entulho. Na gravação, o militar responsável pelo atendimento da ocorrência tem dificuldades de se locomover em meio ao acúmulo de objetos.

A vítima foi resgatada da casa e levada à casa da filha biológica, que foi orientada a procurar a Defensoria Pública para tomar as providências cabíveis. Já a autora se comprometeu a comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal. A ocorrência segue sob investigação da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ribeirão das Neves.

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Na manhã desta quarta-feira, 23 de julho, a reportagem do RibeiraoDasNeves.net flagrou o descarte irregular de diversas caixas de medicamentos no entorno do Campanário de Justinópolis, um dos monumentos históricos mais simbólicos da região.

As caixas estavam espalhadas pelo local, muitas delas rasgadas, e algumas ainda continham comprimidos intactos. Até o momento, não foi possível identificar a origem dos medicamentos ou quem seria o responsável pelo descarte.

A cena gerou preocupação entre moradores e frequentadores do espaço, que alertam para os riscos à saúde pública e ao meio ambiente. O descarte inadequado de medicamentos pode contaminar o solo, a água e ainda representar perigo, especialmente para crianças e animais.

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O mais recente estudo do Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados, o Ranking do Saneamento 2025, traz à luz a situação do setor nos 100 municípios mais populosos do país. Com base em dados de 2023 do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), o documento revela que, embora os desafios sejam complexos em todo o Brasil, Ribeirão das Neves (MG) enfrenta um problema particular no índice de perdas de água.

O relatório coloca Ribeirão das Neves na 97ª posição no indicador de Perdas na Distribuição (IPD), com um índice de 57,65%. Este indicador mede a proporção da água produzida que se perde antes de chegar às residências, seja por vazamentos na tubulação ou por falhas na medição. Em um cenário ideal, o índice deve ser o mais baixo possível, sendo que a meta para a universalização do saneamento, estabelecida pela Portaria nº 490/2021, é de no máximo 25%.

O resultado do município mineiro está significativamente acima da média da amostra dos 100 maiores municípios, que é de 45,43%, e também da média nacional, que é de 40,3%.

Os dados do Ranking 2025 sugerem que Ribeirão das Neves tem um desafio importante a ser superado na gestão e eficiência de seu sistema de abastecimento, uma vez que as perdas de água representam um desperdício de recursos e ineficiência operacional. Embora o relatório não forneça outros dados específicos sobre a cidade, como os índices de atendimento de água, coleta e tratamento de esgoto, a posição da cidade neste indicador específico ressalta a urgência de aprimorar a infraestrutura para garantir que a água produzida chegue de forma eficaz à população.

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A doença falciforme é de origem genética, mas foi introduzida no Brasil durante o período do tráfico negreiro. Atualmente, em virtude do processo de miscigenação, qualquer etnia encontra-se suscetível à doença .Conforme informações da presidenta da DRE Minas, Maria Zéno Soares, o município de Ribeirão das Neves conta com mais de 300 pessoas acometidas por essa condição.

A Doença Falciforme (DF) é uma condição genética hereditária que afeta a forma dos glóbulos vermelhos, tornando-os rígidos e em forma de foice, o que pode levar a obstruções nos vasos sanguíneos e diversas complicações de saúde. No Brasil, estima-se que entre 60 mil e 100 mil pessoas convivam com a DF, sendo mais prevalente entre a população negra e parda. [1]
O diagnóstico precoce é fundamental para o manejo eficaz da doença. Desde 1992, o Teste do Pezinho, realizado em recém-nascidos, inclui a triagem para DF. Minas Gerais se destaca como o primeiro estado brasileiro a ampliar o teste para detectar até 60 doenças, incluindo a DF, por meio do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina da UFMG. [2]
O tratamento da DF é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e inclui acompanhamento multidisciplinar, uso de medicamentos como hidroxiureia, ácido fólico e antibióticos, além de suporte psicológico e social. Apesar dos avanços, desafios persistem, como a necessidade de maior conscientização sobre a doença e a ampliação do acesso a exames especializados, como o ecodoppler transcraniano, essencial para prevenir acidentes vasculares cerebrais em crianças com DF. [1]
Organizações como a Dreminas (Associação de Pessoas com Doença Falciforme de Minas Gerais) desempenham papel crucial no apoio a pacientes e na promoção de políticas públicas voltadas para a DF. Com mais de 40 anos de atuação, a Dreminas oferece suporte a milhares de famílias em todo o estado. [3]
A inclusão da DF na lista de notificação compulsória em 2023 representa um avanço significativo para o monitoramento e a formulação de políticas públicas eficazes. No entanto, é essencial continuar investindo em educação, pesquisa e infraestrutura para garantir melhor qualidade de vida às pessoas afetadas por essa condição. [4]
Para mais informações e apoio, a Dreminas disponibiliza contato pelo pelo site [www.dreminas.com.br](https://dreminas.com.br/).
Citações:
1. gov.br: www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/junho/governo-federal-reforca-necessidade-do-diagnostico-precoce-da-doenca-falciforme?utm_source=chatgpt.com
2. ufmg.br: ufmg.br/comunicacao/noticias/teste-do-pezinho-realizado-na-faculdade-de-medicina-e-o-primeiro-do-pais-a-ja-triar-60-doencas?utm_source=chatgpt.com
3. dreminas.com.br: dreminas.com.br/?utm_source=chatgpt.com
4. gov.br: www.gov.br/saude./pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/dia-de-conscientizacao-sobre-a-doenca-falciforme-diagnostico-e-tratamento-podem-ser-feitos-pelo-sus?utm_source=chatgpt.com

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A moradora de Ribeirão das Neves, Dayana Martins, afirma estar enfrentando um silêncio das autoridades locais diante do caso de seu filho Davi, que aguarda há dois anos por atendimento de saúde. Dayana denuncia o descaso do poder público com uma criança com deficiência visual, que necessita de uso contínuo de quatro tipos de colírios e ainda não recebe qualquer tipo de apoio governamental para custear o tratamento.

Além do alto custo com os medicamentos, o passe livre, direito garantido por lei a pessoas com deficiência, também foi negado, dificultando o acesso da criança às consultas e tratamentos especializados.

Segundo o relato, todos os vereadores do município já foram notificados pessoalmente. A mãe afirma ter ido à Câmara Municipal, visitado gabinetes e feito diversos contatos por telefone, mas nenhum parlamentar deu retorno ou se posicionou sobre o caso.

Segundo o relato, a família segue em busca de respostas e enfrenta um sistema ineficiente: “Já entregamos relatórios médicos, guias, refizemos consultas e pedidos, mas não temos retorno algum da Secretaria de Saúde. Não atendem, não ligam de volta, não chamam. É um descaso total,” desabafa a mãe.

Ela também procurou a Secretaria Municipal de Saúde, onde recebeu como única resposta a orientação de que “precisa aguardar”, sem previsão ou solução efetiva.
A mãe segue em busca de ajuda e cobra urgência e responsabilidade do poder público para garantir o direito à saúde de seu filho.

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