Alunos do 6º ano da Escola Estadual José Joaquim Lages, em Ribeirão das Neves, visitaram o Museu do Brinquedo, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (1º). Objetos raros como um gramofone de 1890, uma bonequinha de 1915, uma vitrola a corda de 1930 e uma caixinha de música de 1945. Neste espaço, é possível reviver o passado, mesmo que a pessoa não tenha feito parte dele.
Pâmela Hellen Santos Figueiredo, de 12 anos, que se diz acostumada com os bits e bytes, falou que ficou surpreendida com alguns brinquedos que ela não imaginava que existiam. “Nossa, achei muito engraçada aquela boneca que tem a cabeça que roda”, disse, aos risos, referindo-se ao brinquedo que tem três faces – com olhos abertos, fechados e tristes. Ela disse que também adorou o triciclo. Daniel Júnior Campos Ribeiro, de 11 anos, também relacionou os brinquedos que mais simpatizou, e destacou o cavalo de madeira. “Ele é o mais diferente”, disse. O garoto também falou que gostou da exposição do Batman, um dos seus super-heróis favoritos. “Gostei de tudo. Voltaria para ver de novo”, resumiu.
A professora de História Cláudia Guimarães Costa, de 34 anos, que acompanhava as crianças ao museu, falou que este tipo de excursão é importante para resgatar a memória. “Eles estão numa idade em que é fácil identificar os povos e os períodos da História. E os brinquedos são uma ferramenta que ajuda e auxilia no conhecimento. Eles aprendem brincando”, avaliou Cláudia. Ela disse, ainda, que a mudança de clima, a saída da sala de aula e a visualização dos objetos são benefícios para a aprendizagem.
A coleção da boneca Barbie e as gavetas dos armários abarrotadas de brinquedos diversos foram os chamarizes que encantaram Lorenna Pereira Veiga, de 11 anos. “Fiquei surpresa porque a cada gaveta via coisas diferentes. E o melhor, que eu não conhecia e que eu não imaginava que existia”.
A administradora do Museu do Brinquedo, Michele Ruas Porto, disse que o ursinho norte-americano Teddy, do século XIX, é um dos brinquedos mais curiosos do lugar. De acordo com ela, a pelúcia vinha completamente desmontada e o cliente quando a comprava tinha que fazer toda a montagem. “Era preciso costurar as patas, os olhos e colocar os enchimentos”.