Extremos infinitamente diferentes, exemplos do que deve e não deve ser feito com o erário público.
Todos sabemos que os deputados dispõe de uma verba de reembolso para despesas de gabinete, contas de telefone, correios, combustível e consultorias.Pressupõe-se que os gastos dos 511 parlamentares,deveriam ser aproximados, mas não é bem assim. O ranking de 2011 dessa verba que chamam “ cota de atividade parlamentar”, revelou uma disparidade abismal entre os que esbanjam e os que gastam de maneira responsável e comedida. Teresa Surita, ex de Romero Jucá, e, irmã daquele Surita, do Pânico na TV, ganhou disparado, foi a campeã de reembolsos na Câmara. Para se ter uma ideia, de janeiro a dezembro a parlamentar “moeu” 361.000 reais, cerca de 32.000 reais por mês. Como ela conseguiu a façanha? Não sei, acho que o consultor de beleza dela, deve ser o mais caro do Brasil. O valor é 34 vezes maior que o reembolso de seu colega José Antonio Reguffe, do PDT do Distrito Federal, que gastou módicos 10.569 reais, no primeiro ano de legislatura, esse sim, responsável e respeitoso com a coisa pública. São por coisas desse tipo que o país apresenta índices educacionais vergonhosos, um sistema de saúde inexistente, salários para educadores, ridículos, e por aí afora, que não vou também desfiar todas as consequências causadas pelos rombos nos mais diversos setores públicos. Temos que acordar, pensar e agir.
Este é um ano de eleições, vamos, refletir, refletir, refletir.
Fora corrupção! Chô!