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Segurança

A necessidade de dilatação do prazo para a demissão dos agentes penitenciários e socioeducativos de Minas Gerais foi defendida unanimemente pelos participantes de audiência pública realizada nesta terça-feira (21) pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Segundo decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), todos os contratos devem ser finalizados até o dia 31 de dezembro deste ano, mas os convidados consideram que o cumprimento dessa determinação vai sobrecarregar os servidores que continuarem em serviço e gerar riscos para a vida e a saúde dos trabalhadores.

A decisão do Tribunal de Justiça foi em primeira instância e consistiu na declaração de inconstitucionalidade da Lei 18.185, de 2009, que pretendia renovar os contratos. A decisão tramita em segunda instância no TJMG e deve ser apreciada em breve.

"Não podemos perder cerca de 4 mil agentes penitenciários e 2 mil agentes socioeducativos de uma só vez sem que isso impacte de forma sensível em todo o sistema. Estamos nos aproximando dos recessos de fim de ano, época em que o nível de tensão nas unidades se eleva, o que torna tudo ainda mais preocupante", disse a juíza Míriam Vaz Chagas, da comarca de Ribeirão das Neves.

A juíza disse, porém, que o TJMG está sensível à situação e se disse otimista quanto à decisão de segunda instância, que deve, em sua avaliação, garantir a extensão do prazo para que os contratados não sejam imediatamente demitidos.

O defensor público Rômulo de Carvalho e o presidente da Comissão de Assuntos Carcerários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Fábio Piló, também se manifestaram favoravelmente à prorrogação do prazo e da modulação das demissões. Apesar de favorável à solução proposta, o juiz Wagner Cavalieri, da comarca de Contagem, acha que será insuficiente. De acordo com ele, a decisão do TJMG tende a adiar demissões, mas não permite, por exemplo, a recontratação dos que já foram dispensados.

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Discutir a situação das políticas de prevenção à criminalidade no Estado. Esse é o objetivo de audiência pública que a Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar nesta quinta-feira (5), às 14h30, no Auditório da casa.

De acordo com a deputada Marília Campos (PT), uma das autoras do requerimento e vice-presidente da Comissão, será uma oportunidade para que o legislativo debata o tema e busque maneiras de viabilizar políticas públicas que façam frente à violência atual.

Para a reunião, foram chamados representantes e participantes do Programa Fica Vivo, cujas atividades estão paralisadas em virtude de pendências judiciais envolvendo empresas contratadas para fazer a execução do programa.

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O diretor do Complexo Penitenciário Público-Privado (CPPP) de Minas Gerais, Leonardo Caetano, de 37 anos, foi alvo de uma emboscada nesta quinta-feira (17), quando seguia para o trabalho, em Ribeirão das Neves.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a tentativa de homicídio foi praticada por três homens que estavam numa caminhonete e fecharam o carro do diretor na Vila do Cacique, região que dá acesso à CPPP. Os bandidos dispararam pelo menos quatro tiros contra Leonardo, que não foi atingido, e fugiram.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) disse que não vai se manifestar para não atrapalhar as investigações. Já a Polícia Civil (PC) informou que vai investigar a motivação para o crime.

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A violência incomoda a todos os cidadãos de bem que, com razão, sempre reclama do aumento da criminalidade. O Governo do Estado de Minas Gerais divulgou, na última sexta-feira (11), as estatísticas de criminalidade dos primeiros seis meses do ano e Ribeirão das Neves, na contramão do Estado, teve aumento em alguns índices.

O número de roubos consumados, por exemplo, cresceu quase 20% na cidade, no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Governo do Estado, o número de roubos consumados caiu 8% em Minas, no primeiro semestre deste ano em relação ao período entre janeiro e junho de 2016, enquanto em Ribeirão das Neves houve um aumento de 19,56%.

De forma geral, os crimes violentos, como homicídios, estupros, além de roubos, diminuíram em 7,7% no estado. Entretanto, a cidade registrou um aumento de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota à imprensa, a Polícia Militar (PM) informou que tem investido em operações e ações para reduzir os índices de criminalidade em Ribeirão das Neves. Entre elas, está a implantação das redes de vizinhos e comércios protegidos na cidade.

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O prefeito Junynho Martins (PSC) divulgou, nesta sexata-feira (7), um comunicado de descontentamento com a intenção do Governo do Estado de construir um novo anexo com 400 vagas no presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, conforme divulgado com exclusividade pelo RibeiraoDasNeves.net no último domingo (2).

O prefeito se disse inconformado com a situação e afirmou que, se depender dele, o município não irá abrigar mais nenhuma vaga para presidiário sem "uma contrapartida justa e necessária pelos sacrifícios que já fez neste setor". No texto, Junynho também afirma que o Estado não se lembra de Ribeirão das Neves nas horas boas, apenas para solucionar problemas da capital.

De acordo com o secretário de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais, Francisco Kupidlowski, a ideia é que a construção seja rápida, "talvez sem processo licitatório". Em nota, a secretaria confirmou a existência do projeto, cujo contrato está em fase de conclusão, prevista para julho. Ainda conforme a nota, após esta finalização do projeto, serão 6 meses de obras.

Confira a íntegra do comunicado:

Recebemos recentemente a informação que o Governo do Estado pretende construir um novo anexo no presídio Antônio Dutra Ladeira, destinado a abrigar mais 400 (quatrocentos) detentos. As prisões são planejadas para abrigar um determinado número, mas, na verdade, atuam com população carcerária superior ao dobro ou até mesmo o triplo do previsto.

Existem (nove) unidades prisionais em nosso Município. A insegurança natural que esta realidade já trás as famílias que aqui residem, não é compensada por nenhuma contrapartida estadual. Ironicamente, nem mesmo nosso sistema de Segurança Pública é devidamente recompensado em função desta anomalia. São 8.100 (oito mil e cem) detentos, dos mais diferentes índices de periculosidade, convivendo com nossa população, estimada em mais de 400 mil habitantes. Quando a bonita e bem planejada Belo Horizonte precisa expandir suas áreas de despejo de dejetos (os “lixões”), quando a moderna capital precisa desalojar seus vistosos morros, desocupando as favelas, Ribeirão das Neves é prontamente lembrada. Quando a necessidade é ampliar o espaço para a população carcerária, o pensamento não é diferente. Porém, quando nosso Município, de chapéu na mão, busca nos corredores do Poder Estadual, reivindicando migalhas para beneficiar nosso povo, as portas silenciosamente se fecham.

Atualmente, nem mesmo na poderosa Assembleia Legislativa Mineira, uma voz propondo que Neves receba – pelo menos! – uma taxa extraordinária, um REPASSE ESPECIAL, por cada presidiário aqui retido. Nunca ouvimos, sequer lemos no noticiário, que qualquer autoridade mineira tenha se perguntado ATÉ ONDE O TECIDO SOCIAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES IRÁ SUPORTAR O ESGARÇAMENTO CONSTANTE QUE SOFRE, ANO APÓS ANO?

Como Prefeito, ex-vereador e principalmente como NEVENSE, não posso me conformar com tal situação. É preciso dar um basta. Se querem o apoio do Município para soluções sociais (que são difíceis e trabalhosas) que pelo menos compensem nosso povo, oferecendo condições reais para que as suportemos. Se depender da nossa administração (e acredito que terei o apoio de todos os vereadores) não se construirá nenhum anexo, nenhuma vaga a mais para presidiário em nossa cidade, sem que o município tenha a contrapartida justa e necessária pelos sacrifícios que já faz neste setor. Não iremos mais pagar o preço da omissão estadual, que foge do assunto ano após ano e continua, de forma implacável, a sacrificar Neves com decisões unilaterais. Chega! Nosso povo está pedindo soluções e não problemas extras.

 

 

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O secretário de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais, Francisco Kupidlowski, revelou, durante entrevista do jornal Hoje em Dia da última segunda-feira (26), que a pasta pretende construir uma penitenciária de segurança máxima em Ribeirão das Neves, a "Dutra 3", em referência ao presídio Antônio Dutra Ladeira, que fica às margens da LMG-806.

Segundo Kupidlowski, em uma reunião com os secretários de todos os estados e o Ministério da Justiça, ficou acertado que seria liberado dinheiro do Funpen (Fundo Penitenciário) para os estados construírem um presídio masculino no entorno de cada capital. "Foram enviados R$ 44 milhões para nós, com a determinação de usar R$ 32 milhões com o presídio e o restante com equipamentos de segurança", disse.

De acordo com o secretário, a ideia é que a construção seja rápida, "talvez sem processo licitatório". "Há empresa que entrega uma penitenciária em 90 dias. A minha ideia é construir uma unidade para 400 presos. Agora, estou acautelando junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para fazermos isso de uma forma rápida", revelou.

Em nota, a secretaria confirmou que existe um projeto de construção de um novo anexo para 400 vagas masculinas dentro do presídio Antonio Dutra Ladeira, cujo contrato está em fase de conclusão, prevista para julho. Ainda conforme a nota, após esta finalização do projeto, serão 6 meses de obras.

A pasta informou ainda que toda construção de unidade prisional precisa da aprovação do Poder Municipal.

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