Os gatos e os estouros de canos são as principais causas de falta de água da Copasa na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa é a explicação dada pelo Diretor de Operação Metropolitana, Rômulo Perilli, em entrevista à rádio Itatiaia nesta segunda-feira (28).
Segundo Perilli, na época de tempo seco, os bairros nas regiões mais distantes do sistema de produção integrado passam por problemas periódicos nessa época com o desabastacimento ou a intermitência de água. "Normalmente (acontece) nas regiões mais altas. Além disso, o problema é agravado por grandes perdas nas partes mais baixas e devido às ligações clandestinas", explicou.
Questionado se não haveria solução para o problema, o diretor enfatizou que a companhia não consegue resolver o problema de uma vez só. "A Copasa tem ação permanente de combate à ligação clandestina, mas nós temos 2 milhões de ligações de água (na RMBH), a gente vai na medida em que é comunicado", destacou.
De acordo com o diretor, mesmo com essa situação, medidas como racionamento ou rodízio estão descartadas. "Votamos a afirmar que nós não teremos racionamento e nem rodízio. Os mananciais, apesar de requererem atenção, ainda são suficientes para atendar a população da RMBH", finalizou.