A seleção Brasileira se recuperou das últimas três apresentações pífias nas eliminatórias, e goleou o selecionado do Peru por 3 gols a 0. A escalação inicial do técnico Dunga causou expectativa e apreensão porque o mesmo deixou nada menos que Ronaldinho Gaúcho no banco de reservas. Ora, é bem verdade que ele tinha a volta de Kaká e entre os dois jogadores, claro que Ronaldinho iria para o banco. Mas, colocar Felipe Melo em campo, preterindo Ronaldinho, causou certa estranheza.
A seleção Brasileira usou bem o mando de campo e tratou de atacar o adversário desde os primeiro minutos. Em cinco minutos de jogo, o selecionado de Dunga fez mais que em todo o jogo do último domingo, disputado na altitude de Quito. Não demorou muito para que o placar do estádio Beira-Rio sinalizasse o primeiro gol verde e amarelo. Em noite inspirada de Luiz Fabiano, com direito às grandes tranças em seu novo visual, o atacante marcou logo dois gols antes mesmo dos trinta minutos do primeiro tempo, impedindo qualquer reação da seleção Peruana. Não podemos deixar de citar que no segundo gol, as câmeras mostraram claramente o impedimento não assinalado pelo árbitro Argentino Sergio Pezzota.
No segundo tempo, a seleção cadenciou o jogo, tocou a bola e administrou o resultado sem esquecer de atacar. A não ser quando entraram os jogadores Pato e Ronaldinho Gaúcho, que procurando agradar os torcedores gaúchos, buscaram o gol com jogadas de efeito. Felipe Melo, que teve escalação discutida, marcou o terceiro gol para nossa pátria amada Brasil. Quem assistiu o jogo de uma posição bastante privilegiada foi o goleiro Júlio César. Se contra o Equador ele teve muito trabalho, contra o Peru praticamente não trabalhou. No segundo tempo só pegou na bola 3 vezes.
Bom para os jogadores, bom para o técnico Dunga e bom também para a CBF. Afinal, há mais de um ano nossa seleção não marcava gols em gramados Brasileiros, em jogos válidos pelas eliminatórias, o que estava causando uma grande pressão em cima do trabalho do técnico Dunga. Aliás, até hoje não se sabe os critérios da contratação do técnico da nossa seleção, que não treinou time nenhum antes da seleção. É bom lembrar que o mesmo Dunga disse que não convoca o jogador Ramires do Cruzeiro porque ele joga na posição de Kaká.
Que papelão hein Maradona!!!
Culpar a altitude pela derrota para a seleção da Bolívia, que é vice-lanterna da competição continental, é um argumento que todo mundo aceitaria. Mas, Maradona não o fez. Ao invés disso, viu méritos em seu adversário. Uma derrota para a Bolívia até seria normal em se tratando de 3.600 metros de altitude da cidade de La Paz. Mas levar a maior goleada de sua história foi vexatório. Dios bendiga a los hermanos!
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Brasil 3x0 Peru
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