Os casais formalizaram legalmente a união e comemoraram a data em uma cerimônia ecumênica, na área intramuros do Presídio Inspetor José Martinho Drumond
Em um evento ecumênico realizado no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, 26 casais mostraram que o amor supera circunstâncias desafiadoras. Nessa quarta-feira (28), os detentos oficializaram suas histórias afetivas — algumas com décadas de duração, outras mais recentes, todas elas marcadas pela esperança no futuro.
O casamento coletivo foi resultado de um trabalho conjunto envolvendo policiais penais, servidores da unidade, a Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), com apoio dos familiares. Os casais haviam realizado o casamento civil no início do mês.
O evento ecumênico foi conduzido por uma cerimonialista. A cerimônia foi animada por presos atuando como músicos, com teclado, guitarra, violão e bateria. O cenário foi o de um casamento no campo, com flores, passarela de madeira e altar ornamentado com tecidos brancos. Toda a produção foi financiada pelas noivas e familiares.
Para a superintendente de Humanização do Atendimento do Departamento Penitenciário, Ana Paula de Almeida Vieira Dolabella, oficializar a união dos presos com suas companheiras contribui para o fortalecimento dos vínculos afetivos e familiares. “Ações de apoio e promoção da família são essenciais como oportunidade de transformação e reinserção social”, avalia a superintendente.
Informações de seguranca.mg.gov.br
Texto: Bernardo Carneiro