O Cruzeiro entrou em campo nessa quarta-feira, no Estádio do Canindé, em São Paulo, para enfrentar a dona da casa, Portuguesa, e voltou com três pontos na bagagem. Depois de três derrotas seguidas, nada foi mais importante que a quebra dessa sequência de resultados negativos para outra vez embalar na competição.
O jogo não foi tecnicamente uma maravilha, mas tinha em campo bons ingredientes para uma boa partida. Um dos melhores goleiros da história da Raposa, Dida defendia as cores lusitanas. Aquele mesmo, que nos brindou com os títulos da Copa do Brasil de 1996 e da Taça Libertadores de 1997 com atuações espetaculares. Outra novidade foi a estreia do lateral direito Ceará, que mesmo sem ritmo de jogo mostrou grande lucidez em campo, um ótimo passe e muita disposição para ajudar o time.
O jogo foi bem truncado no meio campo. A Lusa pouco incomodou a meta de Fábio, que só teve trabalho para cobrar tiros de meta e devolver as bolas recuadas a gol. Na zaga, o grandão Donato se mostrou lento demais e chegou atrasado em várias bolas. No meio, Magrão deu mais robustez ao conjunto estrelado e, no ataque, Borges mostrou-se mais entrosado que em suas estreia.
Quando todo mundo achava que o placar manteria-se sem alterações na parte final do segundo tempo, WP9 lançou Borges na área. O matador foi agarrado pelo zagueiro adversário e o juiz (muito fraco diga-se de passagem) não exitou em assinalar a penalidade, que Wellingol bateu com tranquilidade e fez 1x0. Em seguida, Borges desviou de cabeça um chutão da zaga e deixou Diego Renan livre para avançar, bater forte e vencer Dida: 2x0. Assim, o Cruzeiro apenas administrou o tempo até que o árbitro desse o apito final.
Assim, o Maior de Minas recuperou-se na tabela, chegou aos 17 pontos, e agora enfrenta o abalado Flamengo, domingo, às 16hs, no puleiro do Independência. É a hora da torcida mostrar que está fechada com o time e comparecer ao "Nanico do Horto" para apoiar a Raposa rumo a mais um triunfo.