Salve, Salve Nação Azul.
No último sábado, 23 de junho, enfrentamos em São Januário aquela por muitos aclamada equipe, até então líder do campeonato, Vasco da Gama. E mais uma vez a estrela de Celso Roth brilhou. A equipe estrelada, motivada pelas três vitórias consecutivas, sabia que aquela partida consolidaria a boa campanha, já que batendo a equipe carioca assumiríamos a ponta da tabela, independentemente dos demais resultados da rodada. O treinador celeste sabia que a equipe vascaína, jogando em casa com a torcida a seu favor, viria para cima, e mais uma vez preparou nossos guerreiros para suportar uma pressão inicial, fazer um abafa na saída de bola, além de contra-atacar quando as oportunidades aparecessem. E os jogadores executaram perfeitamente as ordens do comandante, e em razão do adversário, que apesar de freguês, naquele momento, era o oponente a ser batido, e a postura de nossa equipe do início ao fim, eu considero está nossa melhor partida neste ano! Mas vamos ao jogo, que “para nossa alegria” terminou com vitória, invencibilidade (Invictus) e liderança.
A partida
O Cruzeiro foi a jogo com uma única proposta: suportar a pressão do adversário e aproveitar as oportunidades que surgirem, como bem disse o nosso blogueiro Kennedy Silva em seu texto pré-jogo “à la Chelsea”. Um grato desfalque não prejudicou em nada a equipe celeste foi a ausência do lateral Diego Renan, que provocou a ida do zagueiro Léo para lateral direita, posição álias que deve ser mantida, já que o “zagueiro” é melhor lateral que Diego Renan.
No primeiro Tempo, como já era de se esperar, o Vasco foi pra cima da Raposa, com investidas dos meias Felipe e Wagner, que a todo momento lançavam bolas na área para o atacante Alecsandro. Porém, nossa equipe suportou bem estes ataques, mas agredia pouco os cariocas. Nosso sistema defensivo dificultava o jogo de bola do adversário, já que nossa marcação começava no ataque e vinha quebrando cada investida do Vasco. O Cruzeiro tentava arrancadas com Montillo, que vinha sendo travado, mas aos 28 minutos o meia se desvencilhou da marcação e em uma investida, passou para Fabinho, que em impedimento passou para Magrão mandar para as redes, porém o lance não valia mais nada. Mas a partir deste momento, a equipe vascaína tremeu, afrouxando assim a marcação sobre o nosso camisa 10, e em novo contra-ataque aos 40 minutos, puxado pelo próprio Montillo, que passou para o bom “lateral” Léo encontrar WP9 na área. O atacante chutou em cima da zaga, e no rebote o argentino mandou no ângulo, de primeira e de canhota, fazendo o primeiro gol da Raposa. O Vasco sentiu o golpe e não conseguiu mudar o placar até o final do primeiro tempo.
Segundo Tempo
A proposta deu certo no primeiro tempo, e antes do início do segundo, Celso Roth se reuniu com sua equipe no centro do campo, advertindo os jogadores sobre a ofensiva que seria armada pelo Vasco, e que os guerreiros celestes precisavam aproveitar as oportunidades, que no segundo tempo seriam maiores ainda.Dito e feito. As chances mais claras surgiram e, aos 18 minutos, em outra arranca de Montillo o meia rolou para WP9, que de fora da área, mandou um linda cobertura sobre o goleiro, que nada pode fazer, fazendo assim, mais uma vez o gol da rodada: Cruzeiro 2x0. Porém, o que poderia ser um baile quase se complicou. Dois minutos depois, em um cruzamento na área feito por Tiago Feltri, o goleiro Fábio saiu muito mal, não alcançando a bola, e deixando o gol totalmente vazio para que o zagueiro Rodolfo diminuísse o placar. O Vasco, que aquela altura já estava abatido e desmotivada, resurgiu na partida. A torcida inflamou-se novamente, empurrando o time ainda mais para cima da Raposa. E mais uma vez entrou em cena o técnico. Celso Roth fez três alterações, tirando Magrão, Fabinho e WP9, e colocando respectivamente Tinga, Souza e Anselmo Ramon, na tentativa de conter o ataque carioca e dar mais velocidade ao contra-ataque celeste.E não deu outra, aos 35 minutos, Tinga encontrou Léo à direita do ataque, o bom “lateral” tocou em profundidade para o próprio Tinga, que cruzou para pequena área, onde Anselmo Ramon empurrou para as redes vascaínas, fazendo o terceiro da raposa e fechando o caixão adversário, Cruzeiro 3x0.
Ao final da partida, festa azul, invencibilidade mantida, liderança assumida e a certeza de que a equipe vem em uma evolução tremenda, não só tática, mas principalmente, psicológica. A equipe se defendeu bem, agrediu o adversário quando pôde e não se abalou com o gol sofrido, mostras de um time em plena ascensão. Hoje é só festa, agora teremos pela frente um adversário que sempre nos complica. Vem aí o confronto contra o São Paulo, sábado, às 16h20, no Puleiro do Independência. Que a nação azul compareça para que possamos atropelar a facção bambi da capital paulistana.
E eu me despeço com os gritos da torcida, nos últimos minutos de partida, contra o ex-líder Vasco. "Chega de bobera, chega de bobagem, já virou sacanagem, olé, olé, olééééééé!!!"