Espetáculos nacionais e internacionais participam do Festival Internacional de Teatro de Bonecos. Dentre as apresentações brasileiras, estão em destaque as peças "Dom João e a Invenção do Brasil", "João e o Pé de Feijão", "O Conto da Ilha Desconhecida", "Bira e Bedé", "Máquinas de Histórias", "Desfile dos Bonecos Gigantes de Brazópolis" e "Chico Rei". As peças estrangeiras em destaque são "Braquage" (França), "El Último Heredero" (Chile), "El Gato Manchado y la Golondrina Sinhá" (Espanha), "La Gigantea" (França), "LIFE.stories" (Alemanha), "Los funestos esponsales de Don Cristóbal" (Espanha/França), "Cuentos Pequeños" (Peru), "Mono,The Monkey" (Holanda) e "The Cabinet" (Estados Unidos). Com curadoria e realização da Catibrum, de Belo Horizonte, a 11ª edição do Festival aposta, mais uma vez, na diversidade de cores, técnicas e modalidades do gênero em franco desenvolvimento no país.
"Existem linguagens pouco conhecidas no Brasil e que são tradição em outros países. Num festival deste porte, é importante mostrar ao público o maior número possível de vertentes, para que se conheça a riqueza do teatro de animação", diz o diretor Lelo Silva. Ele lembra como muitos mecanismos antigos possibilitaram a criação de novas engrenagens e permitiram o aperfeiçoamento artístico dos grupos, com ótimos resultados para a cena.
Além dos espetáculos teatrais, o Festival traz ainda duas exposições. "Índia, Berçário dos Títeres", de Magda Modesto, que mostra o surgimento e efervescência da arte do títere na Índia, destacando a multiplicidade de suas formas, das técnicas e a diversidade de gêneros de apresentação. Já "Bonecos Aqui!", do Grupo Sobrevento, é composta de quatro módulos, semelhantes a estantes, a exposição reúne fotos, bonecos e modelos que podem ser experimentados pelo público. Diferentes técnicas de manipulação são apresentadas por meio de modelos que os visitantes podem experimentar e de imagens de espetáculos onde o Sobrevento as utilizou.
Há 11 anos, o Festival aposta na qualidade dramatúrgica das peças e tem como critério da curadoria a diversidade de abordagens. Nesta edição, algumas atrações são conhecidas pelos público mineiro, como o trabalho de mímica e objetos da dupla peruana Hugo e Ines. Em Cuentos pequeños, eles transformam partes do corpo em divertidos personagens com muitas histórias para contar.
Os ingressos são vendidos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e a programação completa pode ser vista no site www.festivaldebonecos.com.br.
Projetos já receberão o dinheiro na hora da aprovação pelo Ministério da Cultura
A Fundação Clóvis Salgado abre nesta terça-feira (18) a Temporada de Óperas 2010 do Palácio das Artes com a montagem de La Traviata, de Giuseppe Verdi. As récitas acontecem dias 18, 22, 25, 26 e 27.05 às 20h, e no dia 23.05, às 18h, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Os ingressos custam R$ 50,00 (Plateia I), R$ 40,00 (Plateia II) e R$ 30,00 (Plateia Superior), com meia entrada conforme a lei. No dia 25 de maio, os ingressos estarão a venda a R$ 10,00, em qualquer lugar do teatro, para esta data, a venda dos bilhetes será feita somente nos dias 24 e 25.
A montagem será acompanhada de uma grande exposição no Foyer do Grande Teatro. Foram instalados 11 painéis de 6m de altura para contar ao público a história da ópera, já apresentada no Palácio das Artes em 1971, ano de inauguração do teatro; e em 1998, após o incêndio que destruiu parte do espaço. O público poderá ver ainda figurinos destas montagens e mais de 40 croquis e amostras de tecidos utilizados por Raul Belém Machado no espetáculo de 1998. Também estarão expostos no Foyer recortes de jornais antigos, cartazes e diversos outros materiais informativos sobre a mais amada ópera de Verdi. Para a exposição, a entrada é franca.
La Traviata
A montagem possui direção musical e regência de Roberto Tibiriçá, maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A direção de cena é do italiano Mario Corradi e os cenários e figurinos, de Raul Belém Machado. A coreografia é de Rodrigo Giése, design de iluminação de Telma Fernandes e a caracterização e maquiagem de Regina Mahia.
Para dar vida à história, entram em cena a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Rosana Lamosa e Eliseth Gomes (Violetta Valery); Martin Muehle e Marcos Paulo (Alfredo Germont); Licio Bruno e Luis Gaeta (Giorgio Germont); Fabíola Protzner e Tereza Cançado (Flora Bervoix); Marcelo Salomão (Gaston); Neylson Batista (Barão Douphol); Mauro Chantal (Marquês d´Obigny); Orlando Marcos Batista (Dr. Grenvil); Indaiara Patrocínio e Lílian Assumpção (Annina); Wellington Vilaça (Giuseppe) e Cristiano Rocha (Mensageiro).
A montagem possui quatro atos e é baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. A personagem principal, Violetta Valery, era uma cortesã que vivia em Paris na primeira metade do século XIX. Em uma de suas festas, Alfredo Germont se declara apaixonado por Violetta e pouco depois, a cortesã abandona a capital francesa para viver e dedicar-se somente a este amor. A vida do casal, perturbada por intrigas dos criados e da própria família de Alfredo, passa por diversos encontros e desencontros que mudam, tragicamente, o rumo da história.
Serviço
Evento: La Traviata - Verdi
Datas / horários: 18, 22, 25, 26 e 27.05 - 20h / 23.05 - 18h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, nº 1537, Centro, Belo Horizonte)
Valor: R$ 50,00 (Plateia I), R$ 40,00 (Plateia II) e R$ 30,00 (Plateia Superior) (meia entrada conforme a lei)
Informações: (31) 3236-7400
Agência Minas
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