Ao paramos por um minuto para refletir quando andamos pelas ruas de Neves, nos dias atuais, notaremos como a cidade mudou durante esta década. Duas coisas muito marcantes são o aumento da quantidade de carros circulando pela cidade e uma maior diversidade de pontos comerciais. Tais exemplos são efeitos de um "enriquecimento" do município, conquistado nos últimos anos, resultante de uma política econômica nacional bem sucedida.
Ribeirão das Neves está, cada vez mais, emancipada comercialmente da capital mineira. O velho paradigma, de que só se pode achar "as coisas" no centro de Belo Horizonte, está caindo por terra. O comércio é muito mais variado e rico do que antes. O cidadão nevense, que ainda não se deu conta disso, deveria se dar o trabalho de procurar o que precisa aqui em Neves, antes de recorrer às vizinhanças.
Outro termômetro da economia é o aumento da procura por pontos comercias. A oferta de imóveis comerciais está em ascensão, mas ainda não tem conseguido se adequar à demanda e ao fomento de novos negócios.
A inibição da ocupação desordenada nas periferias da cidade gerou uma significativa valorização imobiliária: a cidade só tem a ganhar quando o valor de suas terras e imóveis tem aumentos reais. Essa valorização atrai mais capital, recursos e investimentos para a cidade. Um exemplo desse tipo de investimento é o crescimento da oferta de apartamentos residenciais, que só pôde aparecer depois que comprar um lote se tornou mais caro.
A política de Neves deve fazer frente ao crescimento econômico do município, viabilizando seu desenvolvimento com a oferta de uma infraestrutura adequada, como por exemplo: acessos rápidos e de boa qualidade à BR-040, manutenção adequada da pavimentação da cidade, execução de obras para desafogar o trânsito na região central, execução de obras de saneamento básico, etc.
Ribeirão das Neves tem "a faca e o queijo" nas mãos para acompanhar o crescimento econômico nacional.