Em todas as oportunidades que tenho em convenções, congressos ou encontros, sou insistente e repetitivo em dizer que se quisermos melhorar nosso local (município), temos que investir necessariamente no desenvolvimento das pessoas, provocando e propiciando sua interação consigo mesma, uma com as outras, com crenças, princípios, valores pessoais e organizacionais que conferem sentido à sua existência.
Temos de concentrar esforços, recursos técnicos e humanos, acreditando sempre na força transformadora das relações interpessoais.
Tenho e irradio a convicção de que a educação se oferecida com técnicos e estrutura de qualidade, favorece a melhoria da interação da pessoa consigo mesma, com as outras pessoas e com o ambiente onde está inserida.
Isto gera sinergia, criatividade e produtividade em todo o âmbito de convívio.
Constata-se que o mundo do trabalho vem sendo reformulado, isto é, assumindo novas configurações em razão de um conjunto de fenômenos por todos nós já bastante conhecidos e reconhecidos.
Enquanto no passado recente, a tendência era marcada pelo paradigma da ampliação e enriquecimento das tarefas (Taylor/Ford) hoje vivemos uma realidade onde requer das pessoas cada vez mais conhecimentos, polivalência, flexibilidade e forças criativas no trabalho das organizações.
Como reforço do meu pensamento, em que visto em seu conjunto, essas transformações concretizam e expressam uma tendência irreversível em direção à desmaterialização do trabalho, extraí de um artigo publicado pela UNESCO, que diz... “É de importância transcendental que o uso cada vez mais de conhecimento tem assumido no processo produtivo de bens (agrícola e industrial) de serviços (massivos e personalizados) de conhecimento (tecnologia de produto e de processo) e de acontecimentos (liderança formal e informal) papel de grande relevância”.
Então como preparar as pessoas para ingressar (qualificação) regressar (requalificação) permanecer (formação permanente) e progredir (desenvolvimento) no mundo do trabalho? Este é o grande desafio da educação empresarial nos dias de hoje.
A formação inicial do trabalhador pode ocorrer fora da empresa (escolas técnicas, sistema S, e alternativas). As demais etapas, porém, freqüentemente dependem de atividades formativas, desenvolvidas especialmente para o desenvolvimento das pessoas.
Para que o processo siga com qualidade, teremos necessariamente de investir na juventude que, por conseguinte, irá nos substituir. E para que estes estejam realmente preparados para este desafio, devem estar conscientizados que as oportunidades a eles oferecidas não terão valor se os mesmos não estiverem preparados.
E somente com educação de qualidade, poderemos conscientizar e modificar o pensamento das pessoas.