Andando pelo transporte público de Ribeirão das Neves e aproveitando para ler o jornal do ônibus nº 33 de Agosto de 2011 que continha uma reportagem com o seguinte titulo: Em Ribeirão das Neves a saúde é levada a sério. Levei um susto! Fiquei encabulado! O que dizer da saúde no Brasil? Em Minas Gerais? Posso continuar a descentralização? Se puder chegarei à última das três divisões político-administrativas do Estado Democrático de Direito que é a municipal e então serei obrigado a dizer; em Ribeirão das Neves? Essa reportagem do jornal do ônibus mostrava apenas as mudanças ocorridas na antiga policlínica Joanico Cirilo de Abreu, atualmente, Unidade de Pronto Atendimento Joanico Cirilo de Abreu (UPA). Ora! Quantas policlínicas ou Unidades de Pronto Atendimento – UPA’s necessitamos para um município como Neves? Os postos de saúde não têm estrutura para o atendimento, alguns não têm médicos, outros são piores ainda, porque são enfermeiros que dão atendimento e prescrições, o que é ilegal. A formação do enfermeiro não lhe dá estrutura profissional para exercer essa atividade, porque então em Ribeirão das Neves os enfermeiros fazem o serviço do médico? Se administração pública responder dizendo que eles fazem apenas a triagem dos pacientes, não acreditem, pois é mentira.
A saúde pública no Brasil é precária, falta uma política eficaz para estruturar o setor. Faltam equipamentos, unidades de atendimento que comportem a demanda da população, ambulâncias equipadas, profissionais capacitados e salários dignos. Os municípios sofrem muito com o problema da saúde, sobretudo, os mais carentes. A corrupção que é um “câncer” na política também é um grande problema nos setores da economia e da sociedade. Os serviços essenciais estão prejudicados pela falta de respeito para com o povo. Chega de mentiras! Chega de superfaturamentos! Chega de corporativismos! A saúde é sim, uma questão ambiental, social e política e precisa ser moralizada, ser administrada com eficácia, precisa de investimentos e pesquisa e tecnologia. Não dá mais para ficar lendo mentiras públicas e para ficar mais feio escritas de forma errada e sem sentido.
A sociedade precisa ter na prática seus direitos garantidos em lei. Já passou da hora de mudança. Nas eleições municipais votemos com consciência, precisamos de caras novas na administração pública, decididas, a fazer valer a vontade e os direitos do povo, para não vermos mais reportagens como aquela passada nos telejornais mineiros no mês passado sobre o superfaturamento do Executivo Municipal e as posteriores explicações. Decência na saúde do município.