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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta quinta-feira (9), boletim epidemiológico no qual constam dois casos confirmados e três mortes suspeita por Coronavírus em Ribeirão das Neves. Ao todo, são 1.235 notificações e 98 casos descartados por exames.

Em relação à situação dos casos confirmados o município não divulgou o estado de saúde dos pacientes, e, no caso dos óbitos suspeitos, as circustâncias específicas das vítimas.

Informe epidemiológico desta quinta-feira

De acordo com a SMS, o isolamento social continua sendo medida fundamental para conter a disseminação da doença.

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta segunda-feira (6), boletim epidemiológico no qual constam dois casos confirmados e uma morte suspeita por Coronavírus em Ribeirão das Neves. Ao todo, são 1050 notificações e 59 casos descartados por exames.

Em relação à situação dos casos confirmados, o município não divulgou o estado de saúde dos pacientes. A suspeita de óbito é de um idoso de 65 anos, morador do bairro São Geraldo, que estava internado no Hospital São Judas Tadeu com doenças de risco.

Informe epidemiológico desta segunda-feira

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o prefeito Junynho Martins citou as medidas que o município vem adotando no enfrentamento à pandemia. Ele afirmou que os primeiros passos foram a criação de um comitê para dar suporte à Saúde e ao Desenvolvimento Social, as duas pastas mais acionadas neste momento, e o decreto de fechamento dos estabelecimentos comerciais por 15 dias úteis, além da campanha Neves Solidária para arrecadação de cestas básicas.

Segundo o chefe do Executivo, foram montados 44 leitos isolados para tratar pacientes com Coronavírus no Hospital São Judas Tadeu, e serão criadas, em breve, uma espécia de "hospital campanha" na UPA Justinópolis e na Cidade dos Meninos - essa última com 19 leitos para atender casos da COVID-19 e da dengue. Junynho também disse que será feito um mutirão no antigo Hospital do Câncer, em Justinópolis, para colocá-lo à disposição da população.

De acordo com a SMS, o isolamento social continua sendo medida fundamental para conter a disseminação da doença.

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Com o intuito de colaborar com a minimização dos impactos da explosão iminente da pandemia do Coronavírus, três pesquisadores da UFMG publicaram, na última sexta-feira (3), uma nota técnica em que apresentam propostas para o enfrentamento da Covid-19 nas periferias urbanas, com ações focalizadas nos assentamentos informais. São sugestões de propostas para serem testadas e implementadas pelas autoridades ao longo das próximas semanas, em articulação com as comunidades e a sociedade civil da qual elas fazem parte.

As medidas foram elaboradas por meio da articulação das recomendações internacionais com a análise dos dados das pesquisas sobre déficit habitacional de 2010 e 2015 para Brasil, regiões metropolitanas e Região Metropolitana de Belo Horizonte, com o conhecimento acumulado de décadas de pesquisa acadêmica e de políticas públicas sobre a realidade habitacional e sanitária das periferias brasileiras, com as experiências de auto-organização desenvolvidas pelas próprias comunidades nas últimas semanas para se protegerem e com uma série de propostas sugeridas pela Central Única das Favelas (Cufa).

É "para ontem"

Na nota, os pesquisadores reiteram que assentamentos informais urbanos são caracterizados, entre outras coisas, por alta densidade populacional, coabitação de famílias no mesmo imóvel e/ou cômodo, abastecimento irregular de água, coleta precária ou inexistente de esgoto e acesso restrito a serviços públicos como saúde, o que torna praticamente impossível que sua população siga à risca as recomendações dos órgãos de saúde para evitar a propagação do vírus, como o distanciamento físico e a lavagem constante das mãos.

"O avanço da Covid-19 no Brasil nas últimas semanas tem tornado evidente a seletividade social das medidas recomendadas de higiene e isolamento ante à realidade das periferias urbanas (favelas, bairros periféricos, ocupações etc.), espaços com maior propensão à disseminação do novo coronavírus", escrevem os autores. Nesse sentido, é "premente que o Poder Público adote medidas estruturais e emergenciais que sejam sensíveis às desigualdades socioespaciais das cidades brasileiras e que contemplem ações focalizadas nos assentamentos informais, complementarmente às medidas socioeconômicas voltadas à proteção dos grupos mais vulneráveis". E conclamam o poder público à ação: "É imperativo que sejam tomadas medidas agora, antes que a transmissão se generalize nas periferias".

A nota é assinada pelo economista João Tonucci Filho, professor da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da UFMG, mestre em arquitetura e urbanismo e doutor em geografia, por Pedro Araújo Patrício, economista e mestrando em economia no Cedeplar, e por Camila Bastos, arquiteta e urbanista e mestranda em arquitetura e urbanismo no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da UFMG.

Tonucci lembra que a situação é especialmente delicada nas regiões metropolitanas, que convivem com as piores condições para propagação do vírus e com a falta de coordenação entre as ações do poder público. "No caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte, particularmente, nos chama atenção o grande número de famílias de baixa renda vivendo em coabitação, sem infraestrutura básica ou espremidas pelo peso do aluguel, além de mais de meio milhão de pessoas morando em favelas e quase vinte mil famílias em ocupações", alerta.

"Essas situações estão concentradas principalmente na capital, em Contagem, em Betim e em Ribeirão das Neves, mas não deixam de fora outros municípios da RMBH. Daí a necessidade de ações urgentes e concertadas entre as prefeituras e o estado, pois numa região metropolitana dinâmica e integrada, o problema de uma cidade rapidamente se torna problema da outra também, exigindo soluções conjuntas com foco nos territórios mais vulneráveis", afirma.

Ações articuladas

Entre as medidas apresentadas, os pesquisadores propõem que as autoridades federais, estaduais e municipais não apenas considerem as diferenças entre as regiões na hora de traçar planos de ação específicos para as periferias urbanas, mas também que o façam "em articulação com lideranças locais, movimentos sociais, especialistas em saúde urbana, saneamento, habitação e agências governamentais de todos os níveis", fortalecendo o trabalho de grupos locais, movimentos sociais e associações comunitárias.

De igual modo, eles aconselham que governos estaduais e prefeituras se articulem para a instituição conjunta de grupos de trabalho para as regiões metropolitanas, de forma que se possa oferecer "auxílios específicos para municípios mais frágeis e/ou com maior população vulnerável, evitando deslocamentos e sobrecarga de demanda nos principais centros" – além de “urgente coordenação entre as ações dos governos estaduais e das prefeituras metropolitanas", observa João Tonucci. Os pesquisadores sugerem, ainda, que os governos estaduais usem seu poder legal para que "concessionárias de água, luz, entre outros serviços essenciais, mantenham o fornecimento mesmo para inadimplentes".

Relativamente à segurança de posse e o direito à moradia, os pesquisadores recomendam a "suspensão por tempo indeterminado do cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções judiciais ou mesmo extrajudiciais motivadas por reintegração”, assim como a “implementação de medidas que permitam renegociação e/ou suspensão dos contratos de alugueis para famílias vulneráveis de até três salários mínimos por tempo indeterminado".

Higiene, alimentação e serviços básicos

Com foco em medidas mais específicas, os pesquisadores recomendam a "distribuição gratuita e emergencial de água potável e de kits de higienização e limpeza (sabão, álcool em gel, água sanitária) em quantidades suficientes para cada morador/a das comunidades" e a "organização de mutirões (envolvendo poder local, Sistema S, centrais de abastecimento e produtores da agricultura familiar e agroecológica) para distribuição de cestas básicas e alimentos saudáveis ao longo dos próximos meses, especialmente para famílias com crianças, idosos e familiares em grupo de risco vivendo nas periferias".

O grupo também sugere a adoção de linhas de apoio financeiro específicas para as "famílias que dependem da economia popular e informal urbana, particularmente aos ambulantes, aos catadores/as, às trabalhadoras domésticas e demais categorias vulneráveis, além de apoio financeiro específico para as famílias das crianças que estarão impedidas de frequentar creches e para famílias com portadoras de deficiência", em complemento à renda básica emergencial de R$ 600 que, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República, ainda não chegou às mãos das famílias que dela necessita.

Em outras propostas, a nota sugere a criação de comitês comunitários formados por técnicos do governo e da sociedade, visando identificar situações específicas de maior vulnerabilidade, a criação de parcerias com agências locadoras de veículos para locomoção de pessoas infectadas, ampliação das equipes de saúde da família, alocação de clínicas de saúde móveis mais próximas das comunidades afetadas e instalação de hospitais de campanha e pontos de apoio à saúde para sintomas leves, além de medidas com foco no fluxo de informação e comunicação de qualidade certificada nessas comunidades.

"O grande desafio é tomar medidas rapidamente e em escala, garantindo também que as ações sejam contextualmente apropriadas, já que, quando ocorre um surto, a escalada pode ser rápida, deixando pouco espaço para planejamento adicional", alerta o trio de pesquisadores.

A nota técnica está disponível no site da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Pesquisas recentes dão conta de que o Brasil conta com mais de um milhão de domicílios com adensamento excessivo, quase dois milhões com coabitação familiar, cerca de quatro milhões sem abastecimento regular de água e sete milhões sem coleta regular de esgoto – como se poderia supor, todas essas habitações situam-se quase integralmente nas periferias urbanas do país: segundo o Censo 2010, apenas nas favelas, vivem ao menos 11,4 milhões de pessoas. Na visão dos especialistas, essas variáveis, articuladas, resultam em uma espécie de bomba-relógio armada, que, com o advento da atual pandemia viral, acabou de engatilhar o seu contador.
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A Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu, nessa quinta-feira (2), uma rodada de vacinação drive-thru (sem sair do carro), no entorno do Estádio Municipal, contra a gripe influenza para idosos, que são o grupo prioritário da primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação.

De acordo com a SMS, foram aplicadas aproximadamente 1.300 doses da vacina, de forma segura, sem contato com grande número de pessoas. Os profissionais da Saúde contaram com o apoio dos fiscais de trânsito e dos guardas civis municipais.

Quanto à realização da ação nas demais regionais do município, a Secretaria de Saúde informou que está realizando o planejamento, porém necessita de liberação de mais doses pelo Governo do Estado.

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Ribeirão das Neves registrou, nesta quinta-feira (2), a primeira morte com suspeita de Coronavírus. Trata-se de um idoso de 65 anos, morador do bairro São Geraldo, que estava internado no Hospital São Judas Tadeu.

De acordo com o atestado de óbito, a morte do paciente se deu às 18h42 dessa quinta-feira com diagnóstico de "Coronavírus COVID-19".

A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que o caso é tratado como morte suspeita por Coronavírus e aguarda o resultado dos exames.

De acordo com a superintendente que cuida dos cemitérios municipais, Eliseu Lourenço, o corpo foi transportado até o Cemitério Senhor da Paz, na região central da cidade, em caixão lacrado e, por orientação da família, não houve velório. "Em nenhum momento nos foi comunicado pela Secretaria, não nos foi fornecido máscaras nem luvas", reclamou o administrador. 

Em comunicado, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o paciente deu entrada no Hospital no dia 2 de abril apresentando quadro geral bastante debilitado. Segundo avaliação médica, ele apresentava várias comorbidades, como hipertensão, diabetes e recebia tratamento de hemodiálise, e veio à óbito naquela noite. "Foi lavrada a devida declaração pelo médico de plantão informando como causa da morte: "Corona Vírus Covid-19”. Todavia, até a presente data, não há confirmação laboratorial de que o paciente estivesse infectado. Foi colhido material para exame de Covid-19 e estamos aguardando o resultado", diz o comunicado.

O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Augusto Vieira, que assina o comunicado, lamentou a divulgação da Declaração de Óbito sem prévia autorização. "A divulgação da DO - Declaração de Óbito, sem consentimento da família e/ou sem autorização da autoridade superior é ilegal e a Administração está tomando as devidas providências na apuração de responsabilidades".

Veja a íntegra do comunicado:

COMUNICADO OFICIAL

Circulou hoje (03/04/2020) nas redes sociais, de forma indevida, uma cópia de Declaração de Óbito onde se comprovaria o primeiro falecimento em nossa cidade em função da Covid-19, doença provocada pelo Coronavírus.
A Secretaria Municipal de Saúde, em face da repercussão do assunto, tem a informar o que se segue:
01 – A divulgação da DO - Declaração de Óbito, sem consentimento da família e/ou sem autorização da autoridade superior é ilegal e a Administração está tomando as devidas providências na apuração de responsabilidades.
2 – Paciente do sexo masculino, 64 anos de idade, deu entrada no Hospital São Judas Tadeu no dia 02 de Abril último apresentando quadro geral bastante debilitado.
3 – Segundo avaliação médica, o paciente apresentava várias comorbidades como hipertensão, diabetes e recebia tratamento de hemodiálise. À noite foi registrado seu óbito.
4 – Foi lavrada a devida Declaração pelo médico de plantão informando como causa da morte: “Corona Vírus Covid-19”.
5 – Todavia, até a presente data não há confirmação laboratorial de que o paciente estivesse infectado. Foi colhido material para exame de Covid-19 e estamos aguardando o resultado.

Lamentamos, em nome da família do falecido, que a situação tenha recebido este grau de exposição e reiteramos que estamos tomando todas as providências na apuração de responsabilidade.
Ribeirão das Neves, 3 de Abril de 2020
Rodrigo Augusto Rocha Vieira
Secretário Municipal de Saúde
Gestor do SUS Local

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O Informe Epidemiológico do Coronavírus divulgado nesta quinta-feira (2) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) indica a confirmação de dois casos de infecção pelo COVID-19 em Ribeirão das Neves. Nessa quarta (1º), a Prefeitura Municipal já havia confirmado o primeiro caso de contaminação na cidade.

De acordo com a SES, os dois casos confirmados no município não evoluíram para óbito. O estado de saúde dos pacientes, no entanto, não é divulgado pelo Governo do Estado. Veja o boletim:

Informe epidemiológico da SES nesta quinta-feira

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves informou que o segundo caso é de um paciente que foi atendido em uma Unidade de Saúde da cidade, mas que reside em Belo Horizonte. "Esclarecemos que as informações apresentadas no Boletim Epidemiológico COVID-19, da Secretaria Municipal de Saúde, trata de dados referentes a pacientes residentes em Ribeirão das Neves, notificados no município ou em outros".

Em toda Minas Gerais, até o momento são 39.084 casos suspeitos para COVID-19 e 370 casos confirmados. Cinquenta e três óbitos estão em investigação e seis óbitos foram confirmados, conforme boletim da SES.

 

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O primeiro caso de Coronavírus registrado em Ribeirão das Neves foi confirmado nesta quarta-feira (1º), conforme boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A secretaria ainda não divulgou detalhes sobre o paciente. O RibeiraoDasNeves.net apurou que trata-se de um homem de 34 anos, morador do bairro São José, em Justinópolis, que fez exames no dia 19 de março, e já se encontra recuperado.

Ainda conforme o boletim desta quarta-feira, o número de casos suspeitos no município chegou a 783, com 33 já descartados por exames.

Boletim epidemiológico desta quarta-feira

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves realiza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, nesta quinta-feira (2), de 8h às 12h, a vacinação de idosos contra a gripe influenza no sistema “drive thru”, ou seja, sem sair do carro, no entorno do Estádio Municipal Ailton de Oliveira, na região Central.

De acordo com a pasta, a medida visa garantir a segurança e prezar pela saúde dos nevenses, vacinando os cidadãos com mais de 60 anos de forma segura, evitando o contato com um grande número de pessoas e a exposição ao possível contágio pelo Coronavírus.

Ainda segundo a Saúde, as pessoas que serão vacinadas devem levar o cartão de vacina e documento com foto.

Foto: Divulgação / PMRN

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