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História

O nascer do município de Ribeirão das Neves remonta ao século XVIII, quando ainda o governo português distribuía sesmarias com o intuito de encontrar mais riquezas no solo brasileiro. 

O povoamento iniciou-se em 1745, quando o mestre de campo Jacynto Vieira da Costa recebeu do então governador Gomes Freire de Andrade uma carta de sesmaria na "Mata do Bento Pires", Comarca da Casa Alta. No ano de 1747, fez a doação de um terreno para a construção da Capela de Nossa Senhora das Neves. Em 1752, recebeu uma Segunda carta regularizando mais três sítios. Mais tarde, em 1760, dois dias antes de sua morte, vendeu suas terras para seu filho Antônio Vieira da Costa, que solteiro, faleceu em 1797, sem deixar testamento. Seus bens foram levados a leilão e arrematados pelo Capitão José Luiz de Andrade, arcebispo de Praga, Portugal, morador da Vila de Sabará.

O novo proprietário possuía dois filhos: o guarda-mor Joaquim José de Andrade e Padre José Maria de Andrade, que, em 1818, passa a ser o curador da Capela de Nossa Senhora das Neves. Homem muito inteligente, pois fora Delegado de Instrução e Juiz de Paz em Venda Nova, deixou grande contribuição para o desenvolvimento da localidade, sendo considerado o fundador do município.

Após sua morte, em 6 de dezembro de 1875, Neves, como era chamada, passou por um período de estagnação, só tendo sobrevivido graças às famílias pioneiras e tradicionais como Nogueira, Andrade, Cerqueira, Avelar, Guimarães e Alves na região Central; Carvalho, Costa, Rocha, Menezes, Gomes, Lages e Matos no distrito de Justinópolis e Areias; e os imigrantes italianos Sapori, Guadanini, Loffi, Labanca e Catizani.

Em 30 de agosto de 1911, com a elevação do distrito de Contagem, a Vila Neves passou a integrá-lo, como povoado do distrito de Vera Cruz. A partir de 1923, o povoado foi elevado a distrito, permanecendo no Município de Contagem até 1938, quando foi transferido para o Município de Betim. 

Em 27 de março de 1924, um ofício da Penitenciária da antiga Câmara de Contagem, informava ao Secretário da Agricultura que duas fazendas do Município, a de Neves e a de Mato Grosso, se prestavam admiravelmente para a instalação de uma Colônia Penal Agrícola. Em 1938, é inaugurada a Penitenciária Agrícola de Neves, que projetou o município internacionalmente, sendo inclusive considerada como sistema carcerário modelo na América Latina.

Em 1943, Neves passa a pertencer ao Município de Pedro Leopoldo, recebendo sua atual denominação. Sua emancipação data de 12 de dezembro de 1953, através do Decreto Lei 1039, tendo como distrito Justinópolis, antigo Campanha, e subdistrito Areias.

A localidade de Campanhã pertencia inicialmente ao distrito de Venda Nova do Vilarinho e em 1911, com a criação do Município de Contagem, passa a constituir um dos três distritos deste Município. Sua elevação a distrito deveu-se ao esforço de Antônio Justino da Rocha, político do partido Republicano. No recenseamento de 1920, a sede do distrito contava com 46 prédios e 264 habitantes. No distrito como um todo, que incluía a localidade de Areias, foram recenseados 238 prédios e 1361 moradores. Em 1938, Campanhã passou a fazer parte do Município de Betim, e em 1943, foi incorporado ao Município de Pedro Leopoldo. Criado o Município de Ribeirão das Neves em 1953, Campanhã passa a integrá-lo com o nome de Justinópolis.

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