O goleiro Bruno e seu funcionário Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, chegaram pouco antes do meio-dia desta segunda-feira (19) ao Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Os investigadores que trabalham no inquérito sobre a morte da jovem Eliza Samudio, que alegava ter um filho com o jogador, querem mais uma vez tentar ouvi-los.
Bruno e Macarrão entraram de cabeça baixa e não deram declarações. Até a última sexta-feira, o advogado Ércio Quaresma, que defende os dois e a maior parte dos suspeitos de envolvimento no crime, mantinha a orientação para que seus clientes só se pronunciassem em juízo.
O chefe do Departamento de Investigações, delegado Edson Moreira, está desde a manhã reunido com a cúpula da Polícia Civil de Minas. Entre as medidas que estão sendo decididas para esta semana está uma acareação entre os dois primos do jogador – o menor J., de 17 anos, e Sérgio Rosa Salas – que apresentam versões conflitantes sobre a noite da morte de Eliza. Também esta semana devem ficar prontos os laudos periciais que serão anexados aos inquéritos.