Durante 21 anos Mário Marinho trabalhou no Jornal da Tarde, São Paulo, aonde chegou em 1968.
Começou sua carreira de jornalista no Diário da Tarde, em Belo Horizonte. Os primeiros passos foram na Editoria de Cultura; depois, passou para a Editoria de Esportes.
Um ano depois, foi convidado a trabalhar na edição Mineira da Última Hora - primeiramente como repórter de polícia e depois reforçando a equipe de esportes. Última Hora era ainda propriedade do lendário Samuel Wainner com quem ainda trabalhou em 1974, na edição paulista de UH.
No ano seguinte, recebeu convite para trabalhar no Jornal da Tarde, como repórter esportivo.
Nos anos que se passaram, foi subindo de posição: pauteiro, chefe de reportagem, redator, subeditor e editor de esportes. Nesses 21 anos, somente por um ano esteve fora do esporte, quando comandou a reportagem geral.
No esporte, como repórter, cobriu os principais times de São Paulo - Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo - os quais acompanhou em viagens dentro e fora do País. Cobriu outros esportes e, por três vezes, nos anos de 1981, 1985 e 1989, esteve em Israel cobrindo a Macabíada que é uma olimpíada que reúne atletas judeus de todo o mundo.
Como editor de esportes, comandou uma das mais brilhantes e premiadas equipes esportivas, vencedora de prêmios Esso e Ford Aceesp.
Editou a primeira página do Jornal da Tarde após a trágica derrota do Brasil pra a Itália, na Copa do Mundo de 1982, estampando a figura triste e chocante um garoto. Com essa capa, o JT vendeu cerca de 250 mil exemplares - recorde jamais batido nesses quase 30 anos.
Nessa época, comandou a cobertura de várias Copas do Mundo e Olimpíadas.
Em 1990, fora do jornalismo diário, foi contratado pela Credicard e montou na cidade de Asti, no norte da Itália, onde a Seleção Brasileira fazia seus treinamentos, a "Casa Brasil" de atendimento e conveniência para jornalistas e torcedores convidados. Nas copas seguintes, a CBF acabou por institucionalizar a "Casa Brasil".
Em 1984/85, comandou um programa na rádio Gazeta, de São Paulo, chamado "No Pique do Esporte". Trabalhou ainda nas rádios Eldorado, Atual, 9 de Julho, Record, Capital e, atualmente, está novamente rádio Eldorado, comentando futebol.
Na tevê, comandou um programa chamado "Sábado Esporte", na Gazeta. Na mesma emissora, trabalhou durante muitos anos na sua tradicionalíssima Mesa Redonda (muitas vezes comandando o programa), ao lado de Roberto Avallone, Milton Neves, Vanderlei Nogueira e outros.
Ainda na tevê, trabalhou na Record, Cultura e Bandeirantes.
Foi presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo durante 10 anos, em dois períodos distintos.
É diretor de redação da revista "O Mundo do Futebol", da editora On Line, especializada em edições especiais sobre times de futebol.
É autor do Livro "Paulo Marinho - uma reportagem biográfica".
Mário Lúcio Marinho é sobrinho do empresário nevense, José Diniz Lobato (empresa Zezé e Transavante) e primo do ex-professor de matemática, Márcio Antônio Assunpção.