Com o início do Horário de Verão à zero hora do próximo domingo (18), os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos estados brasileiros que adotam essa medida de redução da demanda de energia elétrica. Em Minas Gerais, a Cemig espera uma redução de demanda máxima de 4%, o que equivale a 332 MW.
Essa potência economizada corresponde, por exemplo, à demanda de uma grande cidade de 750 mil habitantes. A alteração do horário irá vigorar até zero hora de 21 de fevereiro do ano que vem, totalizando 126 dias de duração.
No consumo de energia, questão importante na atual conjuntura de recuperação dos reservatórios, deverá ser obtida, em Minas Gerais, uma economia de energia de até 0,5%, que representa cerca de 35 MW médios ou, durante todo o período do Horário de Verão, 106.000 MWh, o suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.
O principal objetivo do Horário de Verão é a redução da demanda máxima durante o horário de pico de consumo do sistema elétrico, que ocorre no período das 18 às 22 horas.
Essa medida não altera o consumo na parte da tarde, devido a outras cargas cujo aumento é devido às altas temperaturas observadas no verão (aparelhos de ar condicionado, geladeiras, ventiladores e freezers), o que pode provocar um pico na demanda.
Economia no Brasil
Nessa edição do Horário de Verão 2015/2016, são esperados resultados, para os estados que adotam a mudança nos relógios, semelhantes aos obtidos no ano passado. De acordo com avaliações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na edição passada, a economia no sistema elétrico interligado brasileiro atingiu 4,5% de redução na demanda máxima ou 2.680 MW.
Já a redução do consumo de energia foi de 265 MW médios, que foi incorporada ao armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, agregando 0,4% ao armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste e 1,3% ao armazenamento da região Sul.