A partir de zero hora deste domingo (29), as tarifas do sistema de transporte coletivo metropolitano de Belo Horizonte, gerenciado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, serão reajustadas em 4,46%, em média. A resolução que trata do assunto foi publicada no Minas Gerais deste sábado (28).
Com o aumento, a passagem das linhas que vão até o Centro de Belo Horizonte, como o 6200, vai saltar de R$ 6,70 para R$ 7,00. Quem utiliza as linhas Ceasa/Venda Nova, como a 6120, vai passar a pagar R$ 5,60 ao invés dos R$ 5,35 atuais. A tabela completa do reajuste está disponível aqui.
As tarifas do sistema, gerenciado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra), são reajustadas anualmente, em conformidade com o artigo 5º dos contratos de concessão assinados em 2008. Na composição do reajuste, os custos variáveis, que incluem combustível, lubrificantes, peças e acessórios, entre outros, representaram 41,49%, enquanto os custos fixos (despesas de pessoal de operação, depreciação e remuneração do veículo, custo do sistema de bilhetagem eletrônica, entre outros) representaram 40,05%. Desde o reajuste de 2017, não são considerados custos referentes ao cobrador.
No que se refere aos créditos do Cartão Ótimo adquiridos até as 23h59 de 28 de dezembro de 2019 (sábado), eles são deduzidos com o valor das passagens em vigor na data da recarga e têm validade de 30 dias a contar da data do reajuste tarifário. Outras informações sobre o cartão ótimo podem ser obtidas pelo telefone (31) 3516-6000 ou em www.otimoonline.com.br.
Transporte municipal
No último dia 20 de dezembro, o prefeito Junynho Martins (PSC) utilizou as redes sociais para anunciar que os ônibus que fazem as linhas municipais não terão reajuste no valor da tarifa neste fim de ano, conforme prevê o contrato com as empresas prestadoras de serviço.
Essa é a segunda vez que o prefeito Junynho Martins nega aumento das passagens. Na primeira oportunidade, em dezembro de 2017, o veto se deu em função do projeto de encampação dos contratos com a Rodap e a Saritur, que posteriormente não avançou e acabou a assinatura do aditivo que possibilitou a implantação do SIT Neves, novo modelo de transporte utilizando linhas troncais e alimentadoras. No ano seguinte, em compensação, o reajuste foi feito utilizando o índice acumulado dos 24 meses sem reajuste.