All for Joomla All for Webmasters

Reportagem mostra perigos da exposição de moradores e catadores aos lixões e aterros irregulares

O jornal Hoje em Dia revela, em uma reportagem publicada nesta sexta-feira (4), os perigos que os moradores e catadores de áreas no entorno de lixões correm neste ambiente insalubre. Como exemplo, a repórter Tatiana Lagôa mostra a situação do aterro às margens da LMG-806, em Justinópólis.

Segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Minas Gerais tem 467 lixões e aterros controlados ilegais espalhados pelo Estado. Os precários depósitos a céu aberto são responsáveis por adoecer, pelo menos, 100 mil mineiros a cada ano, conforme a associação.

De acordo com a entidade, pelo menos 7 milhões de pessoas residem perto desses empreendimentos irregulares em Minas. E não somente a saúde deles está em risco, afirma o diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho. "Consideramos um impacto limitado a uma área de 15 quilômetros no entorno dos lixões. Mas quando o lixo contamina o lençol freático, não sabemos até onde ele vai", diz.

A destinação inadequada do entulho pode provocar enfermidades que vão desde infecções intestinais e problemas respiratórios até casos mais graves, como câncer e distúrbios neurológicos, aponta o levantamento da Abrelpe. A Secretaria de Estado de Saúde acrescenta que o contato com esses espaços aumenta a incidência de febre amarela, toxoplasmose, leishmaniose, salmonelose, teníase, leptospirose, cólera, febre tifoide, além da dengue, chikungunya e zika vírus, transmitidas pelo Aedes aegypti.

Em nota ao HD, a Prefeitura de Ribeirão das Neves disse acompanhar a situação do aterro, que existe desde 1998, além de realizar obras de adequação para que o espaço fique dentro do padrão estabelecido.

A reportagem completa está disponível no site do jornal Hoje em Dia.

0
0
0
s2smodern

bg contorno